Exatamente uma semana atrás comemorou-se o dia das mulheres…puxa, quanta coisa a se comemorar…
Ativistas marroquinos intensificaram a pressão para derrubar a lei que permite que estupradores casem com suas vítimas depois que uma menina de 16 anos cometeu suicídio. Amina Al Filali usou veneno de rato para tirar a própria vida após ficar casada por cinco meses com o homem que a violentou e que, desde a união permanente, a agredia fisicamente.
Uma petição online e uma manifestação prevista para este sábado (17) tratam da lei como “constrangedora” para o país. Os ativistas querem a suspensão do Artigo 475 da lei local que permite que estupradores escapem da prisão se eles aceitarem “restaurar as virtudes” da vítima – ou seja, se se casarem com ela.
Estuprada aos 15 anos, Amina foi obrigada a se casar com seu estuprador com apoio de um juiz. Pela lei do Marrocos, o crime de estupro é punido com 10 anos de prisão, chegando a 20 se a vítima for menor de idade.
“O artigo 475 é constrangedor para a imagem internacional de modernidade e democracia no Marrocos”, disse à BBC Fouzia Assouli, presidente da Liga Democrática do Marrocos para os Direitos da Mulher. “No Marrocos, a lei protege a moralidade pública, mas não o indivíduo”, acrescentou Assouli.
Ela afirma ainda que legislação proibindo todas as formas de violência contra as mulheres, incluindo estupro dentro do casamento, está para ser implementada desde 2006.
Deserdada
A jornalista da BBC em Rabat, Nora Fakim, diz que em partes conservadoras do Marrocos é inaceitável para uma mulher perder a virgindade antes do casamento –e a desonra é dela e de sua família, mesmo que ela seja vitima de estupro. Amina veio da pequena cidade de Larache, perto de Tânger, ao norte do país.
A idade legal do casamento em Marrocos é de 18 anos, salvo se houver “circunstâncias especiais” –que é a razão pela qual Amina era casada, apesar de ser menor de idade.
A imprensa local diz que a menina queixou-se a sua família sobre maus tratos, mas acabou deserdada, o que teria provocado o suicídio.
Testemunhas afirmam que o marido ficou tão indignado quando Amina tomou o veneno que a arrastou pelos cabelos pela rua –e ela morreu pouco depois.
Ativistas estão pedindo que o juiz que permitiu o casamento e o estuprador sejam presos.
Estudo governamental realizado no último ano dá conta de que cerca de um quarto das marroquinas sofreram ataques de ordem sexual ao menos uma vez durante suas vidas.
Uma menina iemenita de 13 anos de idade morreu de hemorragia interna três dias depois de ter sido obrigada a casar, informaram grupos de defesa dos direitos humanos do Iêmen. Segundo agências de notícias, o sangramento teria ocorrido depois de uma relação sexual. O caso ocorre em meio ao debate sobre a determinação de uma idade mínima para que as meninas se casem no Iêmen, onde mais de um quarto delas se casam com menos de 15 anos de idade. Uma lei de 2009 determinou a idade mínima como 17 anos, mas foi rejeitada depois que alguns legisladores afirmaram que ela é anti-islâmica. Uma decisão final deverá ser tomada ainda neste mês. As autoridades do Iêmen não confirmaram a morte. A menina, que teria se casado com um homem na faixa dos 20 anos de idade, morreu no oeste do país, na semana passada, segundo o grupo de defesa dos direitos humanos Fórum das Irmãs Árabes (SAF, na sigla em inglês). Em uma declaração obtida pela agência de notícias Reuters, a diretora regional do Unicef, Sigrid Kaag, disse que a agência da ONU está “horrorizada com a morte de mais uma menina noiva no Iêmen”. Grupos de defesa dos direitos humanos vêm pressionando as autoridades para proibir o casamento de crianças arranjado pelas famílias no Iêmen, que tem uma estrutura social tribal.
Dois casos de estupro grupal cometidos por adolescentes contra meninas de 12 e 13 anos registrados em menos de uma semana pela Polícia Civil de Sorocaba, a 107 km de São Paulo, chamam a atenção da sociedade, mas também de pessoas que convivem rotineiramente em seus trabalhos com os mais diversos crimes, como a delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Sorocaba (DDM), Jaqueline Coutinho.
No primeiro caso, que teria ocorrido em dezembro, mas denunciado apenas na última semana, uma menina de 12 anos foi estuprada por cinco adolescentes – todos estudantes da mesma escola, e teve o abuso filmado e postado na internet. Já no segundo, uma garota de 13 anos marcou o encontro com um rapaz através da internet e foi arrastada para um terreno baldio, onde foi abusada sexualmente pelo adolescente e mais cinco amigos dele.
Apesar das semelhanças dos crimes, a delegada da DDM não acredita que um tenha motivado o outro. “Não há ligações entre eles. São dois casos isolados, com autores diferentes. Um teria sido cometido através de ameaças, já no outro, pelo que soube, houve violência física”, explica.
Jaqueline Coutinho revela que ficou impressionada com as agressões sexuais cometidas contra as duas meninas na cidade. “Acho um absurdo, fico impressionada. Nos dois casos houve co-autoria, ou seja, mais de um jovem cometendo o mesmo crime. O que salta aos olhos é que foram meninas, de 12 e no outro de 13 anos, contra cinco ou seis adolescentes. Existe a agressão física, mas a psicológica é ainda muito maior”, destaca.
Ela compara as duas situações ocorridas com casos de crimes sexuais cometidos por adultos e demonstra preocupação. “Pensando nesse tipo de crime, quando cometido por adulto, é muito raro que aconteça desta maneira, com mais de um autor. Agora, com esses menores, mais do que o instinto sexual, parece que pesa a irresponsabilidade, como se realizassem esses abusos como se fosse uma brincadeira”, lamenta Jaqueline.
Para a delegada, a estrutura da sociedade atualmente tem responsabilidade no que está acontecendo. “Acho que a base de tudo é o atual cenário da sociedade. Os adolescentes estão cada vez mais precoces sexualmente, a educação é descomprometida e são pais que não se preocupam em impor limites. Os jovens vivem nessa rotina de libertinagem, como se vivenciar tudo isso fosse natural. Esse exercício de relações sexuais, tão novos, é considerado por eles como normal”, desabafa.
Um levantamento realizado pela Delegacia da Defesa da Mulher de Sorocaba contabilizando apenas o mês de fevereiro deste ano aponta que, em média, foi registrada uma ocorrência de estupro por dia. “O número é alto, apenas no mês de fevereiro, foram registrados 27 casos de estupro em Sorocaba. E esse número é baseado nas pessoas que nos procuraram e registraram o crime. Podem existir casos que as mulheres não deram queixa”, conta a delegada.
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Parentes das vítimas do estupro coletivo ocorrido em fevereiro deste ano, durante uma festa de aniversário em Queimadas (PB), realizam nesta segunda-feira (12) um protesto pelas ruas da cidade pedindo justiça e paz. Hoje o crime completa um mês. Em Queimadas, município a 140 quilômetros de João Pessoa, o clima ainda é de tristeza e revolta.
No domingo, os parentes pediram proteção para a realização do protesto. Segundo informações recebidas pela polícia, pessoas ligadas aos acusados dos crimes estariam fazendo ameaças para impedir a manifestação. Nesse domingo (11), uma missa foi realizada em memória da recepcionista Michele Domingos, 29, e da professora Isabela Frazão, 27. Elas foram mortas por terem reconhecido os acusados durante o estupro.
Na semana passada, a Justiça determinou o sequestro de parte dos bens de dois dos dez acusados de envolvimento na tragédia. Os irmãos Luciano e Eduardo dos Santos Pereira terão confiscados dois cavalos de raça, duas motos, dois capacetes, um automóvel Punto ELX e um Hyundai i30. A soma dos bens ultrapassa R$ 200 mil.
Eles serão leiloados, e o dinheiro arrecadado será depositado em uma conta poupança até que o processo seja concluído. A Justiça atendeu ao pedido da família da recepcionista, que era responsável pelo sustento financeiro da casa.
O caso
Além de Michele e Isabela, outras três mulheres foram estupradas. Elas participavam da festa de aniversário de Luciano. Em determinado momento, um grupo (incluindo três adolescentes) invadiu a casa e estuprou as mulheres, poupando apenas as namoradas dos acusados.
Durante a violência sexual, Michele e Isabela reconheceram os criminosos, o que resultou na morte das jovens, as quais foram levadas pelo grupo e assassinadas em via pública.
Como se fossem vítimas, quatro dos acusados procuraram a polícia e disseram que a casa tinha sido invadida por um grupo, que também violentou e matou as mulheres. No entanto, horas depois a polícia desvendou o crime e prendeu sete homens e apreendeu três adolescentes acusados de envolvimento.
Segundo a polícia, o estupro coletivo foi premeditado. Luciano e Eduardo foram presos no velório das vítimas. Eduardo, a propósito, era ex-cunhado da professora Isabela.
No último dia 28, a Justiça recebeu a denúncia apresentada contra o grupo, acusado de estupro, formação de quadrilha, porte ilegal de arma, cárcere privado e lesão corporal. Um dos acusados foi denunciado por todos esses crimes e homicídio doloso, quando há intenção de matar. Ele seria o responsável pelos disparos que mataram a professora e a recepcionista.
The condition of a young woman who was gang-raped, burned and left for dead in a Mykolayiv, Ukraine, construction-site ditch seems to be improving after she was put in an induced coma and moved to a new hospital, doctors say.
The incident, which occurred earlier this month, shocked Ukraine, sparking protests across the country about the way police and prosecutors handled the case. Members of parliament have called for Ukraine to institute the death penalty for the three accused men, and one suggested that the alleged rapists be castrated.
Oksana Makar, 18, said that on March 9, she was invited by two young men, ages 21 and 23, to their friend’s apartment, where the three men allegedly gang-raped her, tried to choke her to death, wrapped her in a sheet, took her to a construction site, dumped her in a pit and set her on fire, according to theKyiv Post.
The next day a man heard moaning coming from the construction site. He saw something moving under a charred sheet, and found Makar barely alive. He called the police, and Makar was rushed to the hospital. Fifty-five percent of her skin is gone, her kidneys were completely burned, and one of her arms and both her feet had to be amputated, according to the Kyiv Post.
She regained consciousness after surgery, but on Friday doctors induced a coma and moved her from a hospital in Mykolayiv to a burn treatment center in Donetsk. Doctors there told the Kviv Post today her condition has stabilized, but her outlook is still uncertain.
After undergoing surgery, Makar recounted what she could remember to the police. The suspects were arrested that day, but two of them were released soon after. A spokeswoman for the Mykolayiv prosecutor’s office said local officials did not have enough evidence to hold them, according to the Kyiv Post, so they were classified as witnesses. The third man, who is 23, was named a suspect.
No one from the prosecutor’s office questioned Makar, saying that she was not conscious, despite the fact that her mother insisted she was awake and able to talk, according to the Kyiv Post.
The young woman gave an interview to Gazeta.ua, in which she discussed the attack and how investigators from the prosecutor’s office finally came to talk to her.
“I remember the bar and how we went to visit. Then I lost consciousness,” In an interview with Gazeta.ua, Makar said. “There was a gap…I remember when I was choked. And when I regained consciousness, I remember myself lying during the night. I thought I would not survive. I could not feel my body. At first, I was screaming for help. But there was nobody there, I began to pray. I thought I had died. I remember it all as if in a fog.”
After Ukraine’s chief police officer, Vitaly Zakharchenko confirmed reports that the two men who were released are the sons of former government officials and a video of one of the suspects calmly describing the attack was posted to YouTube, where it was viewed 100,000 times in the first day, there were protests across the country.
The public outcry reached Ukrainian President Viktor Yanukovych, who ordered General Prosecutor Viktor Pshonka to take charge of the case. On March 13, the two men were arrested, and all three suspects are charged with attempted murder.
The women’s rights group Femen, who stage topless protests against prostitution and sex trafficking, organized a demonstration in front of the General Prosecutors Office of Ukraine in the capital, Kyiv. They chanted “Death to the Sadists!” and “Execute the bastards!”
“If everyone keeps silent, then these men will be free,” said said Inna Shevcenko, one of the participants in the protest.
The Femen activists plan to stage a topless protest in next week in Mykolayiv.
Click here to view photographs of Femen protesters.
“My child has survived. And this is important. Everybody counted on her dying. And that she wouldn’t give evidence. But she survived,” Makar’s mother, Tetyana Surovitska, said in an interview with Gazeta.ua.
“My daughter is only 18. She hasn’t done anything in her life and has already lost everything,” Surovitska told the Kyiv Post. “Now my main aim is to make sure the bastards that hurt her are punished.”
doctors say her condition has stabilized but remains serious. It is still too early to say if she will live, as the young woman is not able to breathe on her own yet.
Mother of one of the suspects who confessed his guilt has recently tried to commit suicide, but was stopped by her other son. The woman believes her son is guilty andwouldn’t leave her house.
Another suspect’s mother has had heart attack after participating in Russian TV-show, talking about the case.
Read more: http://www.kyivpost.com/news/nation/detail/124483/#ixzz1pVSYasNt
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