A Reading of ‘Song’ by William Blake, by Christopher Nield


Song

Memory, hither come,
And tune your merry notes;
And, while upon the wind
Your music floats,

I’ll pore upon the stream
Where sighing lovers dream,
And fish for fancies as they pass
Within the watery glass.

I’ll drink of the clear stream,
And hear the linnet’s song;
And there I’ll lie and dream
The day along:

And, when night comes, I’ll go
To places fit for woe,
Walking along the darkened valley
With silent Melancholy.

—William Blake (1757–1827)

In Greek mythology, Memory is the mother of the muses. There would be no literature, science, or art without her. Taking this further, we can say there would be no selfhood, or, indeed, civilization without her magical and mysterious power to enchant.

In this poem, Blake calls upon memory to inspire him. This moment is repeated whenever a poet puts pen to paper and writes with an awareness of what the great canonical presences of the past have said, whether Homer, Virgil, or Shakespeare.

Memory’s “merry notes” sound like celestial music “upon the wind,” and through each line, Blake makes us hear its strange ancestral cadence too. Each time we read a poem, we connect with the ghosts of all the generations who have formed the language we speak. Through poetry’s rhythms and rhymes, we catch the promise that, like music, the universe is full of echoes. Each part somehow reflects the whole.

Blake promises that he will “pore upon the stream,” fishing for “fancies” in the “glass,” as if gazing deep within a crystal ball, where images gather and disperse. The vision of the stream applies both to music and the cool, still, rippling of water. In the flow and flux of our consciousness, fragments of the past and the speculative future mingle with our reason, emotion, and creativity—ever moving, ever miraculous.

I’m reminded of a wonderful passage from “Out of the Silent Planet” by C.S. Lewis, in which the alien Hyoi reminds the human Ransom of the essential connection between memory, meaning, and time: “A pleasure is full grown only when it is remembered. You are speaking … as if the pleasure were one thing and the memory another. It is all one thing … When you and I met, the meeting was over very shortly, it was nothing. Now it is growing something as we remember it. But still we know very little about it. What it will be when I remember it as I lie down to die, what it makes in me all my days till then—that is the real meaning. The other is only the beginning of it. You say you have poets in your world. Do they not teach you this?”

This meeting applies to our first encounter with a poem. We read it through, a few things catch our eye, and we put it down. It may not touch us at all. We may not even remember any of it. Yet at each occasion we go back to it, and hear its words on our lips, the more we feel and find—until it becomes a part of us.

Blake will “drink of the clear stream,” evoking the idea from Greek mythology that the spirit after death is confronted by two rivers, Mnemosyne, granting memory, and Lethe, granting forgetfulness. Which has Blake chosen? The “linnet’s song” guides Blake to the same dream that the lovers know. Is the day lost in dream—or discovered? Is the external world around us real, or more of an illusion than our inner life?

No dream delays the ticking of the clock, so day gives way to night. Yet Blake accepts this duality—this descent into darkness. He will walk through the shadow of the “valley” of death. Here “melancholy” is not depression as we conceive it, but rather a somber state of solitude and reflection. It signals distance and detachment from the hustle and bustle of daily life—an opening rather than closing of the mind. In silence and stillness, the spirit of poetry remains immortal.

William Blake (1757–1827) was an English poet, painter, and printmaker.

Christopher Nield is a poet living in London.

this interpretation of the poem was taken from The Epoch Times.

Homens ainda diferenciam mulheres para se divertir e para casar, dizem especialistas


Apesar da evolução dos tempos, homens ainda diferenciam mulheres para se divertir e mulheres para casar. E essa diferença existe em uma proporção significativa. “Há sequelas de uma sociedade patriarcal e muitos valores perduram”, afirma o psicólogo Thiago de Almeida, especializado no tratamento das dificuldades do relacionamento amoroso. Para a antropóloga Mirian Goldenberg, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), isso ocorre porque os valores demoram muito a mudar, apesar dos comportamentos serem alterados mais rapidamente. “Há uma valorização do marido, que em nossa cultura é visto como um capital”, diz Mirian. “Isso faz com que o comportamento sexual feminino seja muito controlado socialmente. Ou seja, a honra masculina ainda está vinculada ao controle do comportamento sexual de suas mulheres”.

O terapeuta Sergio Savian diz que boa parte das mulheres ainda leva em consideração o que os homens pensam delas. “Elas estão preocupadas com o que todos pensam. Aprenderam com suas mães e avós que não podem ser fáceis. Também não querem ser alvo de fofocas maldosas”, diz Savian. Para Mirian, tudo isso é reflexo de uma cultura religiosa. “A família é vista como alicerce da vida social. Observei que em culturas mais individualistas como na Alemanha e na Suécia, por exemplo, essa desigualdade de gênero não é tão forte”, diz a antropóloga.

Sociedade de valores antigos
Por conta desse pudor, as mulheres omitem que tiveram muitos parceiros, mentem sobre o próprio desejo, fingem ter orgasmos. Para o psicólogo Thiago de Almeida, esse é um processo natural que reflete o quanto a sociedade ainda está enraizada aos valores antigos. “Mulheres costumam dizer que tiveram menos homens. Se tiveram dez relacionamentos, falam que tiveram apenas cinco. Já os homens, se tiveram três, afirmam ter tido dez”, diz Almeida.

Isso pode ser consequência do ciúme que os homens têm do passado de suas companheiras. Eles frequentemente querem saber com quantos homens elas se relacionaram e o que fizeram com eles. “Por inúmeros motivos e, dentre eles, uma descomunal insegurança masculina, eles infernizam a vida de suas parceiras”, afirma o terapeuta Sergio Savian.

Transar no primeiro encontro
Para a sexóloga Laura Muller, cada um pode viver a prática sexual como preferir, mesmo em um país conservador. “Se essa mulher conheceu um cara que vai julgá-la por ter transado no primeiro encontro, talvez seja importante avaliar se ele realmente combina com seu jeito de ser”, diz Laura. “Quando o assunto é sexualidade, não há regras. O importante é ter respeito”.

Segundo o psicólogo Thiago de Almeida, o homem fica mais romântico e usa artifícios que podem mascarar sua personalidade na hora de conquistar uma mulher. “Ele pode se mostrar mais moderninho logo de cara, mas depois não leva adiante aquele relacionamento por puro preconceito”, diz. Para Almeida, a mulher que busca sexo casual deve ter isso bem definido em sua cabeça para não criar expectativas, enquanto os homens precisam começar a entender que apenas o tempo mostra os reais atributos de cada pessoa. “Hoje, a principal arma feminina é saber conduzir esse tipo de situação de forma a contemplar sua própria expectativa. E agir de forma equilibrada pode ser a forma mais correta para evitar frustrações”, afirma Almeida.

Igualdade longe de ser alcançada
Para o terapeuta Sergio Savian, a moral está tão incorporada em nossa sociedade que muitas mulheres não sabem estabelecer a diferença do que realmente querem daquilo que foi imposto. A antropóloga Mirian Goldenberg acredita que, mesmo com a maior independência das mulheres, elas ainda preferem fingir que são “comportadas” para não perder o namorado ou não assustarem o pretendente. “Elas ainda se comportam de forma submissa e passiva ou se mostram mais comportadas sexualmente do que realmente são”, afirma Mirian. “A liberdade e a igualdade femininas ainda estão longe de serem alcançadas”. Para a antropóloga, é necessário fazer uma revolução cotidiana. “Enfrentar os preconceitos, os olhares de acusação e as opiniões dos outros”, diz. Para ela, quanto mais mulheres se comportarem com liberdade, mais outras terão coragem de viver os seus desejos.

Mulheres e homens têm a mesma liberdade sexual?

  • 1Talvez. Mas as mulheres sempre são mais julgadas do que os homens.

    27,66%

  • 2Não. Nossa sociedade ainda tem valores antigos, e a mulher está longe de alcançar a igualdade.

    24,42%

  • 3Talvez. Às vezes é a própria mulher que deixa de fazer algo com medo do que os homens vão pensar.

    18,13%

  • 4Não. Nossa sociedade ainda é um pouco moralista, mas essa situação está mudando.

    17,83%

  • 5Sim. As mulheres já conquistaram seus direitos. Só homens machistas diferenciam mulheres para casar e para se divertir.

    11,96%

3.294 votos

Nova D.R. Cachoeira e velhos tipos de D.Rs

Um amigo dos bons, acossado pela mulher em uma discussão de relação heavy metal, apelou: Eu me reservo ao direito constitucional de ficar calado. Canalha!

Acabara de patentear a D.R. CPI ou D.R. Cachoeira. Em apuros, o homem, quase sempre mais frouxo e escorregadio que a mulher, recorre a expedientes impensáveis.

Esse mesmo canalha supracitado, em outro relacionamento, chegou a fingir um princípio de infarto. Havia sido flagrado de calças curtas em um romances clandestino.

A mitológica D.R., sigla para discussão de relação criada pelas meninas do “02 Neurônio” ainda em tempos de fanzines, pode ser mesmo um exercício penoso. E não somente para os relapsos modos de macho. Também para as fêmeas, óbvio.

Ao apelar para os direitos constitucionais, o amigo cascateiro –ou cachoerístico!- me lembrou velhos tipos de D.Rs catalogadas ao longo de quase 50 de vida e meia dúzia de casamentos.

Neste primeiro lote, as D.Rs dos intelectuais ou ditos intelectuais:

D.R. Sartreana – O inferno são sempre os outros.

D.R.Kerouac – A mulher começa a falar e o cara já pega a estrada.

D.R. Marcel Proust – Uma simples conversa sobre um bolinho vira seis grossos volumes.

D.R. Kurosawa – Uma discussão lenta, imagens lindas, arrozais sob montanhas, silêncios que falam coisas, uma peleja quase em ideogramas. Pense!

D.R. MPB –  Indecifrável e incompreensível como o “zum de besouro ímã” do verso do Djavan. Muita onomatopéia e nem uma idéia os males da D.R. são. É uma D.R. assim “nem menina nem mulher, lilás”, como no enigma de uma canción de Zé Ramalho.

D.R. Erística _ Como na corrente homônima herdada dos gregos, a arte de triunfar no barraco oral mesmo sem ter razão.

D.R. punk-rock _ Três acordes e vai cada um pro seu lado, dormir na casa da mãe, de um(a) amigo (a), hotel, flat, amante, homeless…

D.R. Paulo Coelho _ Depois de “Onze minutos” de sexo, o barraco sempre começa com uma parábola bíblica ou uma lenda árabe.

D.R. Bartleby _   “Prefiro não discutir”, diz uma das partes, repetindo o mantra do escriturário do livro homônimo de Melville.

 D.R. free-style _ É a discussão rimada, estilo rap, passionais MC´s:  “Assim você me afunda/ com esse pé-na-bunda/ com essa insensatez…/ meu barquinho já naufraga/bossa nova é uma praga/veja só que a vida fez!”

D.R. brechtiana _ A arte de enfrentar o público, seja num botequim seja numa festa, com o distanciamento do personagem, como se dissessem do palco, a cada golpe, “não é nada disso que vocês estão pensando, controlem-se”.

D.R. Abaporu ou D.R. arte moderna _ Típica discussão sem pé nem cabeça, que para nenhum dos dois interessa.

D.R. metalingüística _ A D.R. da D.R., tipo roteiro de Kauffman (“Adaptação”, o filme), exercício das cabeças requentadas ou das mentes ressentidas.

D.R. grega –Segue um mantra do poeta Eduardo Cac: “Para curar um amor platônico, só uma trepada homérica”.

Fotos aéreas revelam extremos da paisagem da Islândia


Imagens feitas a quase 3 mil metros de altura pelo casal de fotógrafos Erlend e Orsolya Haarberg revelam os extremos da paisagem da Islândia.

Para fotografar de vulcões e águas termais à maior geleira da Europa, os dois escalaram montanhas, enfrentaram terrenos difíceis e viajaram em uma pequena aeronave.

“Tivemos de esperar dois meses por um dia que não estivesse nublado ou com chuva. Então, quando acordamos e vimos o sol, sabíamos que tínhamos que voar o mais rapidamente possível, antes que o tempo virasse”, disse Orsolya, que é norueguesa.

Seu marido Erlend tirou as fotografias aéreas, enquanto ela guiava o piloto do fundo do avião. Em cinco horas no ar, eles cobriram o país inteiro.

“Foi uma programação apertada. Num minuto, estávamos fotografando uma erupção no vulcão Eyjafjallajökull, no próximo, estávamos sobrevoando a maior geleira da Europa, Vatnajökull.”

O casal diz que tenta mostrar a Islândia de um ângulo que normalmente não é visto pelos turistas.


“As pessoas ficam impressionadas pelas imagens aéreas abstratas, provavelmente porque elas são quase alienígenas”, diz Orsolya, que junto com o marido, acaba de publicar um livro de fotografias – Iceland: Land of Contrast (ou Islândia: Terra de Contrastes) – para documentar suas viagens pela Islândia.

fonte: http://noticias.uol.com.br/album/bbc/2012/05/16/fotos-aereas-revelam-extremos-da-paisagem-da-islandia.htm?abrefoto=1#fotoNav=9

A Reading of ‘Herne the Hunter’ by Shakespeare


Herne the Hunter

Sometime a keeper here in Windsor Forest,
Doth all the winter-time, at still midnight,
Walk round about an oak, with great ragged horns;
And there he blasts the tree, and takes the cattle,
And makes milch-kine yield blood, and shakes a chain
In a most hideous and dreadful manner.
You have heard of such a spirit, and well you know
The superstitious idle-headed eld
Received, and did deliver to our age,
This tale of Herne the Hunter for a truth.

Classic poetry isn’t proud. While most modern poets are far too tasteful to feature anything as vulgar as a monster—consigning such imaginary creations to Hollywood movies, fantasy art, and computer games—writers from Homer through to Yeats crammed their work full of mythological figures, uncanny fiends, and rampaging horrors.

Who could forget the grotesque Grendel in Beowulf, gnashing his teeth in the outer darkness beyond the Viking warriors’ fire? Or Spenser’s bizarre Error in The Faerie Queen, vomiting toads and books at the Red Cross Knight? Or Tennyson’s shadowy Kraken, rising from the ocean depths to meet his doom at the Apocalypse?

One of my favorite oddities is Herne the Hunter from Shakespeare’s comedy The Merry Wives of Windsor. Towards the climax of the play, the sprightly Mistress Page recounts the story of a “keeper here in Windsor Forest” who is far more than he seems.

He is glimpsed at “winter-time” while the earth lies barren, and walks abroad at “still midnight” between the day and night, when the realms of the living and the dead touch and become one. He has “great ragged horns”—a peculiar image that suggests an imposing bedraggled wildness.

His presence is not beneficent. He “blasts the tree,” freezing life. He even makes the “milch-kine” (meaning milk cows) “yield blood,” turning white purity to murderous scarlet. This reminds me of certain moments from Macbeth when nature appears corrupted, such as in the tale of Duncan’s horses tearing the flesh out of each other.

Yet when Mistress Page mentions the spirit shaking his “chain” in a “most hideous and dreadful manner” the seriousness of the passage turns to a nudge and a wink. He sounds too much like a B-movie ghost to be truly frightening. In fact, we can sense this doughty Windsor housewife rolling her eyes in disbelief.

The context for this description is the riotous humiliation of the aging knight Falstaff, who has been chasing Mistress Page and Mistress Ford up and down the town. The two exasperated women decide to teach him a lesson—urging him to dress up as Herne the Hunter before they agree to a rendezvous. When he does so, they arrive with a host of children disguised as sprites, who pinch and “turn him about.”

The demonic suggestion of the horns becomes ridiculous, for they suggest nothing more than the horns of the cuckold—the man who is outwitted by a woman. Falstaff is scorned as a “hodge-pudding,” “a bag of flax,” and a “puffed man.” Fortunately, he takes it all in his stride and the play ends with everyone trooping off together.

Though Mistress Page refers mockingly to the “superstitious idle-headed eld” (old people) who would believe such a tall tale as Herne the Hunter, it is surprising how many still do. Even in the last century, people reported seeing him striding through the woods. His appearance is thought to be an omen for Britain—or for the royal family living at Windsor Castle. The film The Queen adapts this symbolism when Queen Elizabeth II (played in an Oscar-winning turn by Helen Mirren) sets eyes on a stag in the Highlands when the future of the monarchy seems precarious.

It is not only Mistress Page’s age that delivers this story “for a truth,” but our own. Many pagans claim that Herne derives from the ancient horned god that Christians call the Devil. Yet, in reality, there is no mention of the hunter prior to Shakespeare—and, in the play, his legend is part of an elaborate practical joke.

It is a testament to the Bard’s genius that even in a moment of flippant fantasy, he creates a figure so strange and memorable that it is almost impossible not to believe in him. Perhaps one day we will indeed hear the call of Herne the Hunter’s ghostly horn and look up to see his antlered silhouette among the trees.

William Shakespeare (1564-1616) was an English poet and playwright, widely regarded as the greatest writer in the English language. “The Merry Wives of Windsor” is unique in being a Shakespeare play dismissed by critics, but loved by audiences.

Christopher Nield is a poet living in London.

Muito cansado? Conheça 14 causas que podem estar por trás de sua fadiga


estresse do dia a dia e a necessidade de fazer diversas coisas ao mesmo tempo podem fazer a fadiga perturbar a rotina, o que torna difícil até mesmo atividades corriqueiras. No entanto, nem sempre essa fadiga quer dizer que você está precisando apenas de um descanso. Confira o que pode estar por trás dessa sensação de cansaço incessante.

Pouco tempo de sono

O período do sono serve para repor nossas energias. É nesse período que acontece a síntese de proteínas, fazendo com que o cansaço do dia desapareça. Assim, se não há o tempo de sono adequado, a fadiga bate à porta.

“A quantidade de sono necessária depende do cansaço físico e mental, da idade e até da genética de cada indivíduo. Em média, um adulto deve dormir entre sete e oito horas por dia”, explica Shigueo Yonekura, neurologista e especialista em sono do Instituto de Medicina e Sono.

Para que o seu sono tenha qualidade, é necessário que ele passe por todos os estágios, sendo cinco ao todo. Os dois primeiros representam o sono superficial, consumindo entre 55 e 60% do tempo dormido. Nos estágios três e quatro, acontece o descanso “físico”, que dura 20% do tempo. O quinto e último estágio ocupa os 20% restantes do tempo e nele acontecem os sonhos, considerados importantes para preservar a memória.

Apneia do sono 

Esse distúrbio é caracterizado pelo fechamento repetitivo da passagem do ar pela garganta durante o sono, podendo interromper a respiração por até 40 segundos. Essas pequenas paradas fazem com que o indivíduo acorde durante a noite, interrompendo o sono. “Fadiga, falta de concentração, alteração de humor e perda de memória e libido são sintomas comuns de quem sofre de apneia”, conta o neurologista Shigueo Yonekura.

Para detectar o problema, é necessário procurar ajuda médica, pois apenas exames em um laboratório de sono podem indicar o distúrbio. Em alguns casos, o tratamento se restringe à perda de peso, já que a gordura em excesso na região do pescoço estreita ainda mais a laringe, provocando a doença.

Sedentarismo

Subir um lance de escadas e já ficar cansado é apenas um dos incômodos que a vida sedentária traz. É comum pessoas que não fazem nenhuma atividade física se sentirem fadigadas ao menor sinal de esforço.

Isso se deve à falta de condicionamento do sistema cardíaco, ou seja, o coração não bate saudável a ponto de mandar sangue para o corpo todo. Desse modo, explica o cardiologista João Vicente da Silveira, do Hospital São Luiz, por causa do acúmulo de ácido lático nos músculos, o sistema muscular acaba fraco.

Para resolver esse problema, não há outra solução: mexa-se! “O sedentário tem que se mexer, fazer caminhada, natação, hidroginástica”, aconselha João Vicente, que lembra que a falta de tempo ou dinheiro não é desculpa para ficar parado. Descer do ônibus a dois ou três pontos de seu destino, caminhar até a padaria ou o banco, trocar o elevador pela escada são dicas valiosas para quem ainda insiste em dar desculpas.

Anemia 

A sensação de fadiga pode estar ligada a essa doença, que nada mais é do que a diminuição da hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio e nutrientes pelo corpo.

“Quem tem anemia acaba transportando menos substâncias, o que não é aceito pelo organismo. O coração exige mais trabalho, levando ao fracasso dos músculos”, esclarece o nutrólogo José Alves Lara Neto, vice-presidente da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia). Com tratamento, a fadiga desaparece completamente.

Alergia ao glúten

Quem possui essa alergia alimentar, segundo o nutrólogo José Alves Lara Neto, sente-se sem energia para nada. Ele explica que isso acontece porque a glutenina, proteína formadora do glúten, provoca uma irritação no intestino, diminuindo a absorção de outras substâncias. Por isso, é importante detectar rapidamente a alergia ao glúten.

Consumo de café

Quem diria! A cafeína, conhecida por fornecer energia, pode ser o agente causador da fadiga inexplicável. Essa substância é termogênica, logo, obrigará teu organismo a gastar mais energia. No entanto, quando você não tem essa energia para gastar, tudo o que fica é o cansaço, a moleza… “Ela não dá energia, só estimula a gastar”, sintetiza o nutrólogo José Alves Lara Neto.

Desidratação

O consumo de água adequado é vital para o bom funcionamento do organismo. Assim, o corpo desidratado está disfuncional. “A água serve pra manter a temperatura do corpo. Se você não toma muita água, o seu organismo vai esquentar e cansar muito rápido”, conta o nutrólogo José Alves Lara Neto.

Para saber qual é a quantidade certa de água que você deve consumir diariamente, multiplique seu peso por 0,03. Seguindo esse cálculo, uma pessoa de 70 quilos deve tomar, aproximadamente, 2,1 litros de água por dia.

Cigarro

Mais um motivo para largar o cigarro: ele te cansa, e por vários motivos. O primeiro deles, segundo a pneumologista Maria Vera Cruz de Oliveira Castellano, do Hospital do Servidor Público Estadual é que quem fuma tem maior concentração de monóxido de carbono no sangue, que compete com o oxigênio para fazer ligação com a hemoglobina. Assim, o fumante tem menor concentração de oxigênio correndo pelo sangue, o que dá a sensação de fadiga.

Outro motivo é que, entre os componentes do cigarro, estão alguns que aceleram o catabolismo – conjunto de reações metabólicas que liberam energia no organismo -, levando à perda desnecessária dessa energia. Além disso, a nicotina diminui a quantidade de oxigênio que chega à periferia do organismo, piorando o cansaço.

“Por último, quem fuma tem perda maior de função pulmão por causa da ação dos componentes do cigarro no órgão. Eles levam à inflamação dos brônquios, que ficam mais obstruídos. Vários componentes oxidantes destroem as ligações entre os alvéolos, causando enfisema pulmonar”, completa a pneumologista, enfatizando que isso leva à fadiga. Se esse é o seu caso, não há saída além de apagar o cigarro.

Diabetes

Quando mal controlada, essa doença também causa fadiga. O diabetes, explica o endocrinologista César Hayashida, do Hospital Santa Cruz, causa desequilíbrio no metabolismo, desequilibrando também a parte do controle de líquidos do corpo.

“Existe a deficiência relativa ou absoluta de insulina, então o metabolismo de nutrição não é feito de maneira adequada. Assim, há perda de liquido e desidratação”, pormenoriza. Esse desarranjo é o grande responsável pela fadiga em portadores do distúrbio. Com o controle da doença, entretanto, a fadiga tende a melhorar consideravelmente.

Distúrbios da tireóide (hipotireodismo ou hipertireodismo)

Embora sejam dois distúrbios extremos, tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo podem causar fadiga, embora não da mesma forma. No caso do hipertireoidismo, o doente tem o metabolismo acelerado, o que faz com que seu corpo faça um esforço desnecessário. Assim, mesmo sem qualquer atividade física, seu coração baterá mais acelerado. Em dias quentes, ela sente cansaço equivalente ao da prática de atividade física.

Já no hipotireoidismo, acontece o contrário. “Como também há alteração no funcionamento do coração, a pessoa fica cansada sem fazer esforço”, conta o endocrinologista César Hayashida. É como se tudo ficasse mais lento, até mesmo o cérebro, dificultando a execução de tarefas.

Síndrome da fadiga crônica (SFC) ou fibromialgia

A síndrome da fadiga crônica (SFC) é um mal sem causa identificada, comumente associada à fibromialgia, onde o quadro de cansaço não melhora nem com o descanso. É complicado, até mesmo para especialistas, separar essa síndrome da fibromialgia, que é uma síndrome de amplificação dolorosa não inflamatória e crônica de difícil diagnóstico. Isso porque a fadiga aparece na grande maioria dos casos de fibromialgia, que também pode estar relacionada a dores e distúrbios do sono do paciente.

“A fibromialgia é uma doença que tem a fadiga como um dos sintomas principais. Ao mesmo tempo, na síndrome da fadiga crônica, o principal sintoma também é a fadiga. Então, pode acontecer do paciente ter as duas doenças”, conta Roberto Heymann, coordenador do ambulatório de fibromialgia da Unifesp.

A fadiga causada por esses distúrbios é arrebatadora. O doente já acorda de manhã muito cansado, o que piora durante o dia e, apesar de descansar, o cansaço não melhora. Se esse quadro persistir durante três meses, é importante procurar um reumatologista, que saberá diagnosticar. “A fibromialgia é um diagnostico de inclusão, ou seja, se o paciente preenche os critérios, ele tem. Na SFC, você tem que afastar outras doenças”, explica Heymann, que reitera que, ao contrário de doenças virais ou autoimunes, nenhum dos dois distúrbios causa fadiga muscular, mas sim a falta de energia.

Embora ainda não exista tratamento adequado para essas síndromes, ele tem sido feito com o uso de antidepressivos, derivados de anfetaminas (para melhorar o quadro de falta de energia) e até mesmo GH (hormônio do crescimento), além de atividades físicas e medidas para a melhoria da qualidade de sono do paciente.

Depressão

Para o depressivo, é ainda mais difícil conseguir forças para realizar qualquer atividade, até mesmo as mais corriqueiras. A extrema falta de energia e vontade é um dos principais sintomas da doença, que também incluem queda de concentração, alterações do apetite e sono e pensamentos negativos constantes.

Depressão é coisa séria e exige tratamento adequado, que envolve terapia e uso de medicação. “Em geral, a fadiga melhora com o uso de antidepressivos, principalmente os que aumentam a noradrenalina”.

Estresse

Nosso corpo tem um balanço de forças motivadoras e calmantes – os sistemas noradrenérgico e serotoninérgico. Enquanto o primeiro faz com que você tenha força e vontade, o segundo está ligado à calma. Toda vez que o indivíduo passa por situações de estresse, há um descompasso desse balanço. “Se há predomínio da serotonina em relação à noradrenalina, há a fadiga”, explica Sérgio Klepacz, psiquiatra do Hospital Samaritano. Se esse é o seu caso, está na hora de relaxar!

Doenças cardíacas

A fadiga é o primeiro sintoma que indica que algo não está bem com o seu coração. Quando ele está fraco ou dilatado, não bombeia o sangue com eficiência, causando a fadiga. Por isso, a fadiga é o primeiro sintoma de inúmeras doenças cardíacas: angina, infarto agudo do miocárdio, pós-infarto, artérias entupidas, pressão alta, insuficiência cardíaca, arritmia, doenças valvulares, fibrilação atrial, entre outras.

“O sangue chega muito devagar em todas as partes do organismo, inclusive no cérebro, o que favorece o aparecimento do Alzheimer”, alerta o cardiologista João Vicente da Silveira. Por isso, ele ressalta a importância do check-up, principalmente a partir dos 40 anos.

fonte: http://yahoo.minhavida.com.br/saude/galerias/13428-muito-cansado-conheca-14-causas-que-podem-estar-por-tras-de-sua-fadiga#conteudoTxt

Homens e mulheres: esse mistério


Começo este post com uma pequena anedota que acho engraçada do ponto de vista masculino, mas que não deixa de ter um fundo de verdade.
Estava um homem à pesca quando, ao puxar as redes, viu que vinha emaranhada nelas uma lâmpada de óleo. Pegou-lhe e surgiu um génio que lhe disse:
– Por me encontrares concedo-te um desejo. Um único desejo por isso pensa bem. – o pescador trabalhava duro e por vezes o peixe nem dava para ganhar para o sustento de uma família como a dele, ficou pensativo. Lembrando-se da mulher que constantemente lhe dizia que viviam mal disse para o génio.
-Quero que o mar desde aqui até minha casa se encha de peixe todos os dias em que eu vier pescar. – o génio olhou para ele com os olhos a faiscar e disse:
– Olha, tens que pensar noutra coisa pois isso é muito complicado até para mim que sou génio. – mais uma vez o pescador ficou a pensar e lembrou-se das constantes discussões com a mulher pois pensavam de maneira diferente e o que ele achava certo ele achava errado e vice-versa. Posto isto disse:
– Pois bem génio o que eu quero é compreender as mulheres! Quero saber como pensam, o que as motiva, o que acham das coisas, como vêm a vida…
O génio olhou para o pescador durante longo tempo quase uma eternidade e aí falou.
– Ó pescador com que tipos de peixe é que queres que eu encha este mar todos os dias em que vieres pescar?

Existem coisas que nos surpreendem no relacionamento entre homens e mulheres ou vice-versa. Seremos assim tão diferentes? Li em tempos um artigo, suposto estudo científico, que afirmava que a diferença consistia na forma como os dois sexos pensam. Afirmava o artigo que os homens são muito mais práticos em certos aspectos e também menos exigentes. Ainda citando o artigo, as mulheres amadurecem mais depressa, são mais aguerridas na busca dos seus objectivos e mais responsáveis. Em conclusão pode dizer-se que a sociedade evolui para um matriarcado.
Pensando em tudo isto cheguei à conclusão que a nossa sociedade sempre foi um matriarcado. Diz a história que “Por trás de um grande homem está uma grande mulher”. Lá pelo facto de ela estar por trás não quer dizer que lhe fique atrás ou que não seja ela a mandar e ele a aparecer. Vejamos a minha experiência pessoal.

Durante a minha juventude e até mais tarde fui um D. Juan, imaturidade talvez ou uma busca pela pessoa certa. O que pude constatar é que as mulheres se apaixonavam por mim, achavam-me o máximo e algumas semanas de relacionamento eram o suficiente para me começarem a querer mudar. Começava pela roupa “Acho que devias comprar isto ou aquilo ficava mais a condizer contigo” ou “Essas botas em bico já não se usam” ou ainda “ficavas melhor de cabelo curto”. Estas apenas algumas coisas pois o rosário continuava. Tendo em conta que sou músico e era nessa qualidade que elas me conheciam, lógico era que eu vivesse rodeado de músicos e guitarras: “Os teus amigos só falam de música, passas o tempo agarrado às guitarras, quero sair e vais para os ensaios, mais um fim-de-semana em que vais tocar e não podemos ir para lado nenhum. Não vou contigo pois estou farta das músicas, estou farta da banda e ir para ficar numa mesa a ver-te tocar e aquelas fulanas todas a atirarem-se a ti…”. Um dia vinha a inevitável frase: “…ou eu ou as guitarras…” mais uma vez ficava sozinho, mas não por muito tempo e a história repetia-se. Afinal o erro era meu ou delas? Nunca percebi. Provavelmente eu era uma atracção mas o que elas procuravam era um chefe de família presente e não um saltimbanco. AS MULHERES QUEREM HOMENS COM SITUAÇÕES ESTÁVEIS.

Um dia estava com os elementos da minha banda e respectivas mulheres e namoradas e a conversa recaiu sobre o facto de eu ter muitas namoradas em curto espaço de tempo. Eu não me achava (nem acho) bonito, nem do tipo musculado, está certo que me acham parecido com o Richard Gere (Eu não acho), mas fora isso, eu de facto nunca procurei uma explicação para o meu sucesso junto do sexo oposto. Uma das namoradas, a do meu vocalista disse: as mulheres gostam de ti porque tu és meiguinho! (o namorado mandou-a logo para casa…rssss). AS MULHERES GOSTAM DE HOMENS MEIGOS.
Numa outra conversa falou-se na minha fama de conquistador e que isso funcionava como uma atracção. Uma espécie de eu ser a lâmpada e elas as borboletas Elas sabiam que podiam queimar as asas mas não deixavam de ir até lá. AS MULHERES GOSTAM DO RISCO.

Uma pessoa que fez parte da minha vida afirmava para quem a queria ouvir que eu era um sedutor nato e que isso atrai as mulheres. AS MULHERES GOSTAM DE SER SEDUZIDAS.
Nos meus tempos de juventude sempre acompanhei com mulheres. O principal motivo é que desde que me lembro de existir sempre tive um fraquinho pelas meninas, achava bem mais interessantes as brincadeiras delas do que as dos rapazes. Os garotos jogavam à bola, índios e cowboys, brincavam com carros ou lutavam uns com os outros. As meninas inventavam histórias com pessoas e profissões da vida real que eram bem mais interessantes e estimulantes. Durante o liceu continuei a acompanhar com raparigas, falávamos de coisas interessantes e tomei contacto com alguns dos problemas das mulheres que passaram a ser compreendidos por mim e passei a tratá-los com naturalidade. Os rapazes só não brincavam aos índios, o resto mantinha-se igual. Eu desde muito cedo comecei a ler, desenhar e escrever, foi com as raparigas que consegui partilhar tudo isto e arranjar namoradas (claro). Cheguei a desenhar roupas e botas que anos mais tarde vi aparecer na moda, eu já as desenhara seis ou sete anos antes, isto de acordo com desenhos que foram guardados por algumas amigas minhas e que me alertaram para o facto. Eu fiz e escrevi tanta coisa nesse tempo que me esqueci da maior parte do que fiz. AS MULHERES SEMPRE SE PREOCUPARAM MAIS EM EVOLUIR DO QUE OS HOMENS.

No que respeita às mulheres da minha vida e a todas, em geral, sempre as respeitei e fui honesto com elas, jamais me aproveitei de alguma. Considero que todas elas fizeram de mim um homem e um ser humano melhor, estou-lhes grato por isso.
Anos mais tarde constatei que os homens continuavam muito parecidos com o tempo que eram rapazes: as lutas agora eram pelo status, os carros, o futebol e sexo, esta a última variante. As mulheres procuravam uma estrutura social definida, um homem para partilhar a vida e construir uma família, sacrificavam-se por isso.
No final tive que aprender a falar de futebol, contar anedotas parvas e aceitar brincadeiras estúpidas para me relacionar com os meus colegas de trabalho, até porque sou uma pessoa social. Claro que para tudo isto existem excepções, mas da minha experiência, complicadas ou não, com todos os defeitos e qualidades afirmo:
GRAÇAS A DEUS TEMOS AS MULHERES OU A HUMANIDADE JÁ ESTARIA EXTINTA!!!

http://asaudavelloucura.blogspot.com/2007/04/homens-e-mulheres-esse-mistrio.html 

O método científico


Isso veio daqui.

Hehehehhehe 😛

Prevenção do Aquecimento Global


Trago aqui a tradução de um comentário de Ian Campbell Cree submetido em 16 de junho de 2009 no blog do http://wilderness.org a respeito do aquecimento global.

“A seguir, veja o que seria necessário para a prevenção do aquecimento:

A MAIORES medidas a respeito da prevenção do aquecimento global AINDA NÃO estão sendo feitas:

1. Pesquisa em estações Tidal Power: Litoral leste e oeste da América mostram forças quase ilimitadas das marés a mais de 6000 milhas.

A única estação, como no hemisfério ocidental está na Nova Escócia e que a província já produz 12% de sua energia elétrica proveniente de fontes renováveis.

Quase nada está sendo feito neste sentido nos E.U.A.

2. Portugal foi pioneiro no caminho para a liberdade plena de combustíveis fósseis, utilizando uma combinação de barragens para a energia hidroeléctrica, fazendas solares, parques eólicos e aproveitamento Wave Power (transporte de energia pela superfície das ondas do mar que gera energia) com “Sea Snakes” (Pelamis, o conversor de energia). Esses engenhosos catadores de energia de ondas, inventado na Escócia, medem 150 metros de comprimento e 3,5 metros de diâmetro.

Cada um deles produzem energia suficiente para abastecer cerca de 1500 LARES, gerando energia elétrica pelo movimento de seus 4 segmentos em dobradiças.

Um cabo ao longo do leito do mar carrega a energia de uma sub-estação na margem.

Portugal tinha uma meta em produzir 30% da sua electricidade a partir de fontes renováveis até 2010. Dois anos antes do previsto é de 42%!

[relatado na CBCnews em outubro de 2008, e também na ONU em 24 de outubro.]

A América precisa seguir isso, e rapidamente!

Precisamos mudar o mantra de “Drill baby Drill” (frase de blasfêmia criada como incentivo na política pelos americanos, que nem quero traduzir aqui…) para “Snake Baby Snake”

Onde estão os nossos “Sea Snakes”? O QUE ESTAMOS ESPERANDO?

3. Pesquisa em carros elétricos de baixo custo e de alta velocidade com baterias recarregáveis. Tesla já um excelente veículo, mas de elevado custo. Precisamos de carros elétricos baratos, poderiam ser feitos facilmente, e eliminariam TOTALMENTE a emissão de gases dos carros.

Qualquer fiança ou melhor, empréstimo, deveria ser apenas para a fabricação de carros elétricos – Agora é a hora! Já existem diversos veículos eléctricos no mercado. Uma vantagem de um carro elétrico é que ninguém  morre queimado se ficar preso no carro.

4. Prepare-se para lugares de recarga nos postos de atendimento e nos estacionamentos dos shoppings. Considere uma pickup elétrica através de um encaixe nas principais ruas das cidades (como os velhos bondes).

Agora uma nova pesquisa desenvolveu novas baterias com recarga rápida em 20 segundos. Estas pilhas de lítio de fosfato de ferro foram modificados para permitir que os elétrons viajem através de túneis no lítio em segundos. Estas baterias devem estar no mercado dentro de 3 anos.

5. Proibam imediatamente todas as novas estações de energia de carvão, e respectivamente todos os antigos. Proibam imediatamente todos as explosões nos topos das montanhas de mineração de carvão e toda a poluição industrial nos rios.

6. Proibam imediatamente quaisquer novas estações nucleares, e armas nucleares.

Iniciar a pesquisa de melhores formas de eliminação de resíduos nucleares. Os custos necessários para a construção de estações nucleares é impressionante e muito superior ao custo do desenvolvimento de energia dos ventos, das ondas, das marés, e energia solar.

Nós certamente não precisamos mais de Chernobil e Three Mile Islands, e resíduos nucleares não irão embora só porque queremos isso. É sábio que o transporte de resíduos nucleares são perigosos e estão sujeitos a acidentes! O horror da irradiação contínua dos habitantes das ilhas Marshall e de inúmeras mortes e doenças devastadoras vindos de testes nucleares de bomba a milhas de distância, e longe de um reconhecimento tranqüilizador que a terra continuará radioativa por 1500 anos não provê nenhuma razão por complacência em relação a acidentes de transporte, em depósitos de lixos em áreas vulcânicas, ou em usinas de energia, por eles mesmos!

Recentes revelações expuseram o fato de que o reator nuclear de Virgínia tinha sustentado vários acidentes, incluindo um em que um tanque de armazenamento derramou resíduos nucleares num terreno próximo de um rio e espalhou níveis perigosos de radiação no solo e no ar.

A maior área de limpeza ambiental no mundo em Hanford, Washington (uma forma fácil de produção de armas nucleares e a maior área nuclear contaminada nos E.U.A.) produziu mais de 53 milhões de litros de resíduos nucleares em tanques subterrâneos, quase 40% do que vazaram para o solo e água.

Estudos recentes sobre as populações de animais em torno do local da explosão do reator de Chernobyl revelou acentuada diminuição da população animal e numerosas anormalidades e deformidades.

Há ainda mais recentes revelações de que a radioatividade do desastre de Chernobyl ainda está poluindo os campos da Inglaterra a milhares de quilômetros, e os agricultores estão tendo restrições impostas em suas ovelhas devido a resistência de radioactividade da terra.

7. Iniciar a construção de parques eólicos e grandes fazendas solares (Os últimos são melhor situados nos estados desertos do sul).

Dinamarca demonstrou a viabilidade da construção de parques eólicos sobre o mar com turbinas suportadas por torres cravadas no fundo do mar. Mesmo agora, muito pouco está sendo feito a respeito, nos E.U.A..

8. Cuidadosa construção de barragens para hidrelétricas utilizam a tecnologia para evitar um impacto negativo sobre a fauna e abastecimento de água potável.

9. Acelerar o tempo requer aumento de métodos das milhas percorridas por veículos a gás. O encontro dos “Big Three” (os três maiores fabricantes de automóveis) mostraram um passo na direção certa, mas ficou aquém do alvo previamente determinado de 35 milhas por litro.

10. Plantando novas árvores e reduzindo o desmatamento da indústria madeireira. Revela que a maioria das florestas do sul estão em mãos privadas e sugere a necessidade de algumas negociações para proteger estas florestas.

11. Ajude as nações estrangeiras na necessidade de alcançar os objetivos acima.

‘Cap and trade’(programa criado para controlar a poluição) “não tem feito nada para reduzir os gases com efeito estufa, e é meramente um caminho mais fácil para as indústrias do carvão e de combustíveis fósseis.

Precisamos agir agora! O aquecimento global já está acontecendo! A ameaça de abastecimento de água inadequado já está acontecendo!

Determinações recentes têm projetado aumento substancial do nível do mar na área de Boston e Nova Escócia, do derretimento das geleiras na Groenlândia. Há todos as demais tolerâncias que ainda acreditam que as grandes catástrofes devido ao aquecimento global, não irão acontecer até 2050! ELAS JÁ ESTÃO ACONTECENDO BEM DEBAIXO DO NOSSO NARIZ!

Não deixe como numa tentativa única de conseguir um lugar. Big Oil (o petróleo) está nos segurando e arrastando-nos para baixo! Nós perdemos o nosso poder de inovação!

Podemos fazer isso? Yes we can! Si se puede!

Todas as alternativas acima dará emprego abundante e será mais do que suficiente para reativar a economia.

Por 8 anos temos administrado uma economia de cabeça pra baixo, que acumulou uma dívida tremenda nacional e internacional.

Tentativas recentes de relançar a economia por fianças descontroladas resultaram em fracasso inevitável e as consequências altamente previsíveis: A obra de doações dos contribuintes. Isto tem sido uma volta ao esforço anterior.

Para restaurar a economia, o PRIMEIRO OBJETIVO DEVE SER A CRIAÇÃO DE EMPREGOS: Trabalho produz produtos e ganha dinheiro. Para produzir produtos, materiais devem ser comprados e transportados, criando assim mais empregos. Transporte requer alimentação de combustível, óleo, manutenção e reparação de caminhões, vagões, trens, trilhos e estradas. Salários de todos esses trabalhadores pagam por comida das lojas e dos agricultores – mais trabalhadores e mais salários para gastar em aluguéis e hipotecas de baixo interesse em propriedades com preços baixos. Compra de imóveis exige agentes e advogados. Assim, o ciclo é reiniciado. Um estímulo ao impulso inicial pode ser necessário para iniciar a criação destes empregos e pode exigir uma adição inicial para a dívida nacional.

Foi um erro enorme permitir a Administração Bush de ter o controle total e secreto da fiança bancária, que deveriam ter sido sob o controle absoluto de um Conselho nomeado, e supervisionado pelo Congresso, resultado no dinheiro que está sendo jogado no buraco negro.

Ao contrário, usando uma fiança ou empréstimo para criar trabalho produziria fluxo de caixa. Uma vez que o fluxo de caixa é iniciado ele acelera e ativos acumulados liberados pagam por funcionários, e produtos. A liberação de recursos acumulados estimula o investimento e aumentos no valor das ações no mercado que

abastece. Novas empresas são abertas. Carros elétricos são produzidos e vendidos. Uma vez que a economia é restaurada, a dívida pode ser gradualmente liquidada.

A obra prevista pelos bancos, previsivelmente continua, enquanto o Congresso fica falhando como se não houvesse nada que pudesse fazer! Tudo o que precisa é um ideal!

Fornecer finanças em quantias mensais. Antes do pagamento do mês seguinte requer um certificado que o pagamento do mês anterior foi dado para X de Y:

Onde X é igual a uma lista de hipotecas de casa em seus preços reduzidos, e em uma taxa de juro reduzida de 1,9% para 2,9%. O proprietário da casa então reembolsa a conta.

Y é igual aos donos da casas e seus endereços.

A hipoteca é gradualmente paga em quantias pequenas durante um longo período.

Algumas propriedades podem ser alugadas por preços bem baixos, com a opção de comprar, dando preferência aos antigos proprietários. É muito melhor para ambos interessados do que permitir que propriedades barradas permanecam vazias e se deteriorem ou sejam vandalizadas.

POR QUE ISTO NÃO ESTÁ SENDO FEITO NO MUNDO?????

As mesmas medidas podem ser aplicadas para restauração de negócios corporativos, tais como a indústria automobilística. É simplesmente um método de forçar os bancos a abrirem seus cofres e colocar dinheiro inútil em circulação.

Os bancos devem ser obrigados a liberar seus bens armazenados por qualquer número de vezes, como colocar um limite máximo de investimentos acumulados. (Operação “Tight Fist”)

Os bancos que não respeitam os direitos dos trabalhadores ou tentam obstruir os sindicatos não seria dado finanças.

Aqueles que ocultarem a distribuição do primeiro TARP devem ser intimados e testemunharem sob juramento exatamente o que foi feito com este dinheiro. A América tem o direito de saber. 8 anos de sigilo é mais que suficiente.

O que você pensa?

Atenciosamente,

Ian Campbell Cree, MB (Hons.), MS, FRCS (Port. & C.), FACS, LRCP”

Tradução: Eliana Lara Delfino

Fonte: http://elianalara.wordpress.com/2010/02/21/prevencao-do-aquecimento-global/

Fonte da fonte 😛 http://wilderness.org/content/beyond-polar-bears-glimpse-many-species-threatened-global-warming

&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

Contra aquecimento, Nasa propõe meios para ‘esfriar’ a Terra

RAFAEL GARCIA
DE WASHINGTON

Uma ação abrangente para combater a emissão do gás metano e a poluição por fuligem reduziria o aquecimento global de 2,2ºC para 1,7ºC em 2050, indica um novo estudo liderado pela Nasa (agência espacial americana).

Quase todas as medidas necessárias para isso, dizem os cientistas, teriam seus custos compensados ao evitar gastos em saúde pública e na agricultura.

Segundo o trabalho, publicado na revista “Science”, se o planeta adotar 14 medidas contra essas substâncias (leia mais abaixo), combateria a mudança climática, evitaria mortes por doenças respiratórias e aumentaria a produtividade agrícola.

O documento inclui propostas que vão desde a substituição de fornos a carvão –grande fonte de poluição em países pobres– até o controle do vazamento de metano em poços de petróleo.

Combater a emissão desse gás, que também é subproduto da agropecuária, ajudaria os próprios produtores rurais, porque o metano estimula o surgimento de ozônio em baixas altitudes, prejudicando a respiração das plantas.

A produção mundial de alimentos teria um incremento de 30 milhões a 130 milhões de toneladas se o ozônio derivado da poluição fosse reduzido indiretamente por meio do combate ao metano.

“As colheitas seriam o fator do qual países como o Brasil mais se beneficiariam”, disse àFolha Drew Shindell, do Instituto Goddard, da Nasa, que liderou o trabalho.

“Em países como China e Índia, o principal benefício seria na saúde pública, porque o problema de poluição por fuligem é muito maior lá.”

DIPLOMACIA

Segundo Shindell, como a maior parte dos países que tendem a se beneficiar são também grandes emissores de fuligem e metano, uma política eficaz não iria requerer um acordo internacional como aquele que o planeta está buscando contra o CO2 (dióxido de carbono), principal vilão do aquecimento global.

“No caso do combate a essas outras substâncias, temos mais chance de progresso se ele for implementado por ações locais”, diz o cientista.

“Iniciativas globais, porém, podem estimular ações locais, como o financiamento de bancos de desenvolvimento para alguns projetos.”

Mesmo não tendo potencial de aquecimento no longo prazo, a fuligem contribui para a mudança climática, sobretudo quando se acumula sobre a neve e o gelo em regiões frias. De cor escura, ela atrapalha a capacidade da água congelada de refletir radiação para fora da Terra.

Já o metano é o gás-estufa mais forte, apesar de não ser o mais abundante.

O combate a esses dois poluentes, porém, não serviria como compensação para o atraso do planeta em reduzir as emissões de carbono.

“Se adiarmos mais o acordo do clima, mesmo acabando com todo o metano e a fuligem, veríamos um enorme aumento no aquecimento, causado só pelo CO2, na segunda metade do século.”

CONTRA O METANO

1. Estender técnicas que evitam o vazamento de gás em minas de carvão
2. Eliminar as perdas e queimar o gás que hoje escapa de poços de petróleo
3. Reduzir vazamentos em gasodutos
4. Separar o lixo biodegradável para reciclagem, compostagem e uso da biomassa
5. Aprimorar o tratamento de esgoto para capturar o metano que escapa das estações
6. Controlar emissões da pecuária usando um tratamento especial para o esterco
7. Arejar as plantações de arroz para reduzir as emissões em plataformas alagadas

CONTRA A FULIGEM

1. Substituir a frota de veículos muito antigos que emitem poluição demais
2. Instalar filtros especiais nos veículos a diesel
3. Banir a queima de resíduos de agricultura ao ar livre
4. Substituir fornos a lenha por fornos a gás ou combustíveis de queima limpa
5. Levar aos países pobres a tecnologia de fornos por queima de biogás
6. Substituir tijolos de barro por vigas verticais ou por tijolos de fornos mais eficientes
7. Substituir fornos a queima de coque (subproduto do carvão) por fornos mais eficientes

http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/1033909-contra-aquecimento-nasa-propoe-meios-para-esfriar-a-terra.shtml

Peripécias de um motel


4 homens e um hortifruti

Logo que cheguei para mais um dia de motel, encostou na janela um homem a pé (um homem muito bonito, diga-se de passagem!). Meio sem graça ele perguntou se eu alugava suíte para 4 pessoas. Afirmei e ele pediu para que eu reservasse o apartamento, que em no máximo 20 minutos ele voltaria. Reservei pra ele a maior suíte, com hidromassagem externa e tudo. Um quarto bem bonito. Passado o tempo, encostou uma Hilux preta, vidros insulfilmados e com um motor ensurdecedor. Assim que me aproximei, o motorista abaixou o vidro. Reconheci que era o rapaz da reserva, entreguei a chave informei onde era o apartamento abri o portão e ele adentrou ao motel.

Enquanto o portão estava abrindo, o vidro de trás foi se abrindo também. Fiquei bege e super triste. Rsrs No banco de trás, estavam 2 homens, lindos. Rosto, corpo e cabelo em perfeita sincronia… O que estava no banco da frente eu não vi, mas devia ser bonito também.

É complicado, o genro que mamãe pediu á Deus estava no motel dando o marquês de rabicó. #trágico

Enfim, eles me cumprimentaram e eu quase gritando : “ WHY GOD, WHY?” cumprimentei também. A suíte deles era bem perto da recepção, então dava pra ouvir muita coisa. Eles chegaram, ligaram o som bem alto no maior putz-putz e lá ficaram por um bom tempo.

Eu estava bem distraída na recepção, quando escuto um “Oi moça” . Quase caí pra trás de susto! Assim que me viro, era um dos rapazes da suíte da ‘festinha’. Muito educado ele me pediu dois baldes de gelo e pediu mais uma garrafa de Black Label. Anotei o pedido, passei para a cozinha e o rapaz continuou na recepção. Meio querendo ‘estudar o terreno’ ele me perguntou se vendíamos saladas, informei que sim e que tudo estava no cardápio, dentro da suíte. Ele agradeceu e voltou ao apartamento. Logo ele me interfonou, disse que queria uma salada completa e me perguntou se podia pedi-la de uma maneira diferente. Perguntei de qual maneira seria. Meio sem graça, ele me disse que queria todos os legumes inteiros. Hã? Mas como assim gente? Legumes inteiros? Como eles iriam comer? Hahahahahaha

Mandei o pedido para a cozinha. As meninas estranharam o pedido, mas como o cliente tem sempre razão… Fazer o que!

A bandeja de salada ficou a coisa mais linda! Duas cenouras inteiras, um pepino, um tomate, uma cebola, alguns palmitos, frios e azeitonas. E enfeitando tudo isso, algumas folhas de alface. Hahahaha

Passado mais um tempo, encostou uma moto dizendo que tinha uma encomenda para o apartamento dos rapazes. Perguntei de onde era a encomenda e ele me disse que era do Varejão. Hahahahaha

Como assim varejão gente? Como assim? COMO ASSIM? Interfonei na suíte para confirmar se eles haviam pedido alguma encomenda, o rapaz que me atendeu confirmou o pedido e disse que já estava saindo para pegar e pagar. Informei ao motoqueiro onde ficava a suíte e logo o rapaz saiu, pegou a sacola e pagou o rapaz.

Eu que sou curiosa pra caramba, TIVE que perguntar o que tinha na sacola. O rapaz que também não estava entendendo nada me disse que na sacola tinha uma abobrinha, um pepino, uma mandioca, uma cenoura e um cacho de banana.

Enquanto o motoqueiro se sentiu constrangido com a situação, eu gargalhava. Afinal, eu sabia o que os rapazes queriam com os legumes, já ele parecia não conseguir acreditar no fato. Desconcertado, o entregador foi embora e eu continuei a dar risada junto com as outras funcionárias.

Antes de vencer a diária deles, eles deixaram o apartamento. Todos muitos alegrinhos devido ao Whisky e as cervejas que tomaram, enquanto acertávamos a conta conversamos sobre algumas amenidades e logo a suíte foi liberada. Abri o portão, e aquele carro cheio de homens ‘magia’ foi embora.

Assim que o carro partiu, a camareira me passa o rádio “Aline, você precisa ver isso!”.Já gelei né? Será que haviam quebrado alguma coisa ou levado alguma coisa embora? Entrei na suíte, lá do fundo a camareira me chamou. Fui até onde fica a hidromassagem e vi uma cena completamente bizarra. Todos os legumes pedidos (tanto os pedidos no Motel, quanto no varejão) estavam na beira da Hidro, envolvidos com preservativos (inclusive a cebola e o tomate), e todos aparentemente ‘usados’, o que mais me ‘assustou’ foi que além deles abusarem dos pobres legumes, abusaram também de uma garrafinha d’água! Agora pensem comigo.

Para que usar um hortifruti gente? Já tinham 4 pintos no quarto! Tem louco pra tudo!! Rsrsrs

&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

Festinha nada privê!

Antes de mais nada, recadinho básico! Depois de tanto tempo escrevendo aqui no Insoonia, tem gente que AINDA acha que os relatos são inventados. Só digo uma coisa: depois do sanduiche de buceta, vocês duvidam de mais alguma coisa? #ficaadica

Recado dado, vamos lá?

No Motel não temos suítes destinadas a prática de swing (para os leigos, suruba), mas temos uma suíte bem grande que de vez em quando a gente aluga para algumas pessoas que querem se divertir.

Certo dia, ligou uma mulher querendo uma suíte para reunir algumas amigas para fazer seu chá de lingerie e despedida de solteira. Tranquilo. Está bem na ‘moda’ as mulheres recorrerem á motéis para esse tipo de comemoração.

Conversando com ela, expliquei que alugaríamos a suíte, mas com a condição de um número limitado de convidados e seria proibida a bagunça excessiva, afinal os apartamentos são muitos próximo um dos outros.

Como eu trabalho com decoração de suítes, combinei com a moça que eu iria arrumar o quarto para ela. No dia e hora combinado, cheguei com todos os itens da festa para começar a montar tudo. Enchi a hidromassagem de gelo e nela coloquei algumas garrafas de espumante, cerveja, Smirnoff  Ice entre outras bebidas. Coloquei no balcão alguns petiscos que ela havia encomendado, e na mesa várias taças de champagne para que suas convidadas se servissem. E por todo o quarto, espalhei cálices com chantilly acompanhados de morango.  O quarto conta com um globo de iluminação e um poste de Pole Dance. Ficou muito legal. A suíte ficou com um ar erótico e sofisticado ao mesmo tempo.

Pouco antes da festa, a moça chegou para ver como tudo estava ficando. E junto com ela, ela me trouxe uma mochila que era para ser deixada escondida dentro do banheiro.

Hummmm

Pensei comigo: “Aí tem!!!”

Logo depois que a moçoila foi embora, o diabinho que vive no meu lado direito me mandou ver o que tinha dentro da mochila. Já o anjinho do lado esquerdo mandou eu não ver, afinal não se meche nas coisas dos outros. E eu claro, fui correndo ver o que tinha dentro da mochila. (eu não presto, eu sei!)

Dentro tinha um espartilho preto, uma sandália salto 15 agulha, uma máscara, um par de algemas, vários vibradores, lubrificantes e preservativos.

Uai! Como assim?

Pelo que eu saiba, chá de lingerie não precisa disso tudo… Algo muito estranho ia acontecer. Estava na cara!

Um pouco antes do horário combinado, a dona da festa chegou. Notei que ela estava com uma roupa muito simples para quem vai comemorar junto com as amigas, mas cada um com seu estilo né? Passado um tempo que ela entrou no quarto, ela me chamou para dar ‘ajudazinha’ pra ela.

Xiii, fiquei meio cabreira. Nem a pau eu entro em quarto com cliente dentro. Vai saber o que se passa na cabeça desse povo.

Mas como ela estava sozinha e como eu tinha decorado a suíte pra ela, eu fui.

Entrando na suíte, a moça tinha trocado de roupa. Ela estava vestida com os itens que citei na bolsa. Espartilho, a sandália, estava com as algemas no pulso e tudo mais. Por cima ela estava com um sobretudo preto meio transparente. Quando a vi daquele jeito, tive a certeza que a festinha dela não ia envolver somente uma comemoração.

Acho que ela entendeu errado o conceito de chá de lingerie. O chá é pra ela ganhar a lingerie, e não para ela estar vestida só de calcinha e espartilho! Rsrs

Depois de explicar pra ela alguns detalhes das bebidas e da decoração saí do quarto e fiquei pensando nas convidadas. Como será que elas iriam estar vestidas?

Quando deu o horário marcado, as convidadas começaram a chegar. Como dentro do Motel não tem lugar para estacionar todos os carros, todas elas tiveram que deixar o carro na rua e entrar no Motel a pé. Uma a uma as convidadas foram chegando. E todas tinham em comum uma mochila ou uma bolsa grande.

Juntando A + B cheguei a conclusão de que todas elas iam trocar de roupa e ficar semi-nuas dentro da suíte. O que esse bando de mulher louca vai arrumar??

Estava completamente encafifada! A menina fecha a suíte para uma “comemoração simples com as amigas” (nas palavras dela!) e na hora a festa estava se tornando uma zona.

Música tocando, as meninas se divertindo soltando gritinhos empolgados, dando risadas escandalosas e ouvindo muita música.

Aparentemente todas as convidadas haviam chegado. Mas a moça tinha fechado a suíte para 20 pessoas, e lá se encontravam apenas 10. Reparei nesse detalhe mas nem me apeguei muito.

Passado um tempo encostou uma van com vidro pretinho, pretinho de tanto insulfime. O motorista (diga-se se passagem lindo de morrer) disse que havia uma encomenda para o quarto da festinha. Deixei entrar, imaginei que seria alguma bebida ou algum tipo de comida…sei lá.

Liguei no quarto pra falar que a encomenda tinha chegado.

Mais que depressa, estavam todas as convidadas (vestidas de calcinha, sutiã, espartilho, roupão cada uma de seu jeito) na garagem.

O motorista desceu da van, e disse pra moça:

“Aqui está sua encomenda…”

Do nada, começa a sair um monte de homem da van! Nisso cada homem que saia da van, pegava uma mulher e entrava pro quarto. Pelas minhas contas tinha uns 10 homens. Um para cada mulher. O melhor é que os homens estavam todos uniformizados, tipo Gogo Boys! (Depois fiquei curiosa pra saber onde ela conseguiu esse bando de homens. E pelo jeito eles estavam acostumados a fazer esse tipo de festa..enfim, FOCO na história!

Foi aí que a festa de VERDADE começou.

Muita música, muitos gritos de “uhuuuuu” e “tira, tira, tira”…

Depois de um tempo parece que a festa tinha dado uma acalmada. Só escutava algumas risadinhas daqui, outras dali.

Tocou o telefone, e era do apartamento. A moça disse que não estava conseguindo ligar a hidromassagem. E pediu para que alguém fosse na suíte ver.

Como que ela queria ligar a hidro, sendo que eu tinha a enchido horas antes com gelo? Não tinha dado tempo de derreter tudo…  Pedi para alguma camareira ir até a suíte ver mas nenhuma quis, ficaram com medo da quantidade de gente. Mandei todas elas pra puta que pariu e fui ver o que estava acontecendo. Quando chego na garagem da suíte, tinha um dos Gogo’s com uma das convidadas em “semi – ato sexual”. Eles me viram entrando, mas não ligaram não! Continuaram o que estavam fazendo, com certeza devia estar mais interessante. Rsrs

A porta da suíte estava meio aberta, eu meio desconfiada entrei. A suíte tem um corredorzinho antes de chegar no lugar onde fica a cama, e nesse corredor tinha uns 2 casais se pegando. Passei reto. Nesse momento acho que estava invisível afinal, ninguém ligou pra minha presença! De cabeça baixa segui até a hidromassagem. Assim que abro a porta para a parte externa onde fica a hidro, dou de cara com umas 10 pessoas peladas, nuas, sem roupa assim como vieram ao mundo.

“O que fazer? O que fazer? O que fazer? O que fazer? O que fazer?”

Fiquei sem reação.

Não sabia se saia correndo, não sabia de fechava os olhos, não sabia se mandava todos colocarem a roupa ou se tirava a minha também e entrava na festinha.

Resolvi fingir que tudo aquilo era normal.

Perguntei pra peladona o que estava acontecendo, e ela me disse que a hidromassagem não ligava. Fucei daqui, fucei dali ( e os peladões me olhando ) enquanto fuçava dei uma observada em alguns… (olha que não era de se desperdiçar heim? Dava pra perder meia hora tranquilamente). E vi também que eles haviam jogado todo o gelo da hidromassagem no chão. Aquilo tudo era muito surreal mesmo sendo acostumada com fatos bizarros.

Saí da suíte, voltei para a recepção e fiquei processando tudo aquilo.

A mulher contrata a suíte para um chá de lingerie. Do nada chega uma van cheia de homens, com a proporção de um para cada convidada. Entro na suíte e vejo um monte de gente se pegando e mais um monte de gente pelada. Depois de muito pensar, só consegui chegar a uma conclusão: o mundo está perdido!

Um tempo depois, começou a chuva de gemidos de dentro do apartamento. Era um tal de “me come” pra cá, “me chupa” pra lá, “vem você agora” acolá. Sinceramente?

Já tinha até me conformado com a situação rsrs.

Logo em seguida, chegou a van dos rapazes. E era necessário avisa – los, afinal de dentro da suíte eles não iriam escutar a van.

Tentei ligar e nada. O ramal da suíte estava fora de operação, alguém deve ter deixado o telefone fora do gancho, ou até mesmo derrubado no chão na hora da empolgação.

Lá vou eu de novo na suíte.

Meu medo era eles acharem que eu estava querendo fazer parte daquilo lá. Rsrs

E fui.

Dessa vez não tinha ninguém na garagem. Vi que a porta estava aberta, mas não entrei. Bati, bati, bati e nada de me ouvirem. Eu só ouvia barulhos e ruídos vindos de dentro.

Eu como sou uma pessoa muito calma, entrei com tudo dentro da suíte com uma raiva danada daquele povo fanfarrão!

Assim que passei o corredorzinho, dei de cara com um grupo de pessoas em cima da cama. Não sei quantas eram, por que estavam todas meio ‘grudadas’ sabe? Não dava pra identificar onde terminava uma e começava a outra pessoa. Acho que tinha até um nó cego lá no meio. Rsrs

Muito educada, praticamente gritando eu soltei : “Olha aqui, a van chegou pra buscar vocês.”  Novamente me senti mais invisível que o Gasparzinho. Mas o recado já estava dado. O problema era deles.

Mas por incrível que pareça, eles me escutaram e um a um eles foram saindo da suíte. Logo estavam todos na van e foram embora.

Pouco tempo depois as convidadas da moça começaram a sair também. Todas que iam embora, a dona da ‘festa’ ia se despedir na garagem da suíte. E como nesse momento o toldo estava aberto, dava pra ouvir o agradecimento das convidadas para a moça: “Muito obrigada, estava tudo muito bom.” , “Nossa, eu adorei.” entre outros.

A pé e com a satisfação estampada na cara elas foram embora.

Já vestida com trajes normais, a dona da festa veio agradecer o atendimento e blá, blá, blá. Enquanto ela falava,  eu só pensava: “Eu sei o que você estava fazendo dentro daquele quarto safadenha!!”

Enquanto ela conversava, percebo que chega um rapaz a pé. Assim que ela vê o rapaz, ela diz: “É meu noivo moça, eu vou ali pegar minhas coisas e fala pra ele que já estou saindo.”  Passei o recado para o rapaz, e ele ficou aguardando.

Pouco tempo depois ela chegou e o cumprimentou. Ele perguntou como havia sido o chá de lingerie , e ela com toda cara de pau que Deus lhe deu respondeu: “Ah, foi LEGALZINHO. A gente conversou bastante, deu risada. Só isso.”

Só isso? Só isso? Se aquilo foi legalzinho pra ela, imagina o que deve ser se divertir pra caramba, meter o pé na jaca?

Felizes e contentes os dois foram embora. Rumo á uma vida de casados! rsrs”

http://www.insoonia.com/category/peripecias-3/