My heart will go on :P

Esta galeria contém 159 imagens.


Trilha sonora para ouvir enquanto vêem as figuras do post (brega, claro!): Soundtrack to listen to while you check this post (very kitschy, of course!):

Guru da autoajuda financeira conta como chegou ao primeiro milhão aos 31 anos


Um MILHÃO de reais ACUMULADOS Aos 31 anos; um milhão e meio de livros vendidos aos 38. Uma vida acadêmica trocada pelo conforto das listas de autoajuda. nadador, professor, administrador, palestrante, pai, marido e, agora, figurante de cinema. Para quem começou a carreira pensando em não trabalhar (e gosta de lembrar que não precisa mais trabalhar), até que Gustavo Cerbasi tem estado bastante ocupado

Depois de atravessar a portaria mais intimidadora com que já travei contato (com direito a muros da altura de locomotivas, saleta sem janelas e documentos enviados por uma gavetinha de aço cravada no concreto), vaguei lépido por corredores, vagas de estacionamento e elevadores do condomínio de prédios de luxo no bairro da Aclimação, região central de São Paulo, para ter a inédita experiência de ver ao vivo um milionário da mesma idade que eu. Tarde recheada de novidades, vou dizer.

O apartamento de 280 metros quadrados, decorado com esperteza e bom gosto, foi meio que invadido pelos Cerbasi depois de uma suspeita de sequestro que alterou a rotina da família – Gustavo, 38 anos, escritor e palestrante, sua esposa, Adriana, 37, ex-vendedora de implantes dentários, e seus três filhos, Guilherme, Gabrielle e Ana Carolina. Com 1,41 milhão de livros vendidos dos nove títulos que lançou desde 2003, Cerbasi precisava do que ele define como “cuidados que toda pessoa pública no Brasil precisa tomar”: carros blindados, protocolos de segurança ensinados por policiais. “Eu perco, todo mundo perde. Quanto eu poderia investir se não gastasse tanto com segurança?” Cerbasi conta que o apartamento foi escolhido e preparado para que pudesse juntar os familiares. “Já que São Paulo não é tão segura, o jeito é trazer São Paulo para dentro de casa.”

Os ascendentes de Gustavo vieram da Itália no início da década de 1950, depois que a região em que viviam foi destruída pela guerra. Seus avós, seu pai e seus tios se instalaram em Americana, interior de São Paulo, para trabalhar na lavoura. Ganharam e perderam muito dinheiro. O pai do escritor, Tommaso, deixou a casa muito jovem, para tentar a sorte na capital. Casou-se com a paulistana descendente de lituanos Elza e, durante um curto período como representante comercial em Caxias do Sul, interior do Rio Grande Sul, nasceu Gustavo. “Minha memória é de uma infância sem abundância, mas sem falta”, recorda. “Se eu quisesse uma bicicleta, por exemplo, lembro de todo o esforço da família para que eu tivesse aquilo, e depois de como aproveitávamos o presente. Fizemos natação, inglês, mas, quando chegou a época de entrarmos em colégios de primeira linha, meu pai teve de sair de casa para trabalhar a 300 quilômetros, em Porto Ferreira.” Desde então, Gustavo e a irmã Kátia só encontravam com o pai aos finais de semana. Cresceram com a sensação de que o velho Tommaso “trabalhava demais”.

Durante nossa conversa, Cerbasi concluiu que vem da falta que sentia do pai sua busca obstinada por uma carreira que não lhe consumisse a vida pessoal e que, ao mesmo tempo, lhe rendesse R$ 1 milhão até os 41 anos. Cerbasi fez seu milhão aos 31, com uma ajudazinha do período de incertezas que se seguiu à eleição de Lula à presidência, mais ou menos ao mesmo tempo que publicava seu livro mais famoso,Casais inteligentes enriquecem juntos. Até o fechamento desta Trip, o livro já havia vendido 950 mil exemplares e sua adaptação para o cinema (Até que a sorte nos separe, de Roberto Santucci) estava em fase de pós-produção.

Gustavo Cerbasi formou-se em administração pública pela Fundação Getúlio Vargas, especializou-se em finanças pela Stern School of Business de Nova York e fez mestrado em administração e finanças pela Universidade de São Paulo. Quando ainda era um professor em MBAs, leu o livro Pai rico pai pobre, do americano Robert Kiyosaki, donde tirou a ideia de estabelecer 50 fontes de renda passivas – ou seja, 50 fontes de renda que não dependessem de seu trabalho imediato. Em 2012, entre seus livros, audiobooks, os direitos pela coordenação da coleção de livros Expo Money e a participação no filme, Gustavo tem mais de 60. Isso sem contar as palestras por todo o Brasil, pelas quais cobra o cachê de R$ 14 mil. Guilherme, Gabrielle e Ana Carolina não vão poder se queixar da ausência do pai.

Embora brilhe nas listas de autoajuda há anos, Cerbasi está milhas distante dos livros tipo “cinco passos para enriquecer”. Não só pela bagagem teórica, mas pela visão humana da prosperidade. Uma visão que pode, eventualmente, frustrar uma geração massacrada pela cultura do consumo e pela ciranda financeira do crédito fácil. “O dinheiro é uma ilusão”, disse o escritor durante nossa entrevista. “Para que dinheiro, se você não sabe desfrutar?”

Cerbasi me recebe no mesmo escritório onde, 24 horas antes, havia concluído a última versão de seu décimo livro, O segredo dos casais inteligentes, cujo lançamento está previsto para o início de maio. O escritor aperta minha mão com o vigor de quem já foi um dos quatro melhores nadadores paulistas nos 100 metros costas. Senta-se em sua mesa irritantemente bem arrumada, atrás de uma pequena pilha de papéis, diante de uma estante com dezenas de livros de economia – e de um módulo com vários modelos de carrinhos sem aparente rigor de colecionador –, e começa a contar uma história cheia de números altos.

“Riqueza não é volume patrimonial, é equilíbrio. Tem gente rica com salário mínimo, tem gente em dificuldades com 50 mil reais”

Todo mundo pode ser rico? Ou melhor: todo mundo precisa querer ficar rico?
Se você entende “riqueza” como volume patrimonial, a resposta é não. Mas todo mundo precisa ter equilíbrio. Quem optou por morar em uma cabana em Jericoacoara, vai ter de vender seu peixinho e é bom que acumule uma parte do dinheiro para ter alguma qualidade de vida para quando não tiver mais forças para pescar. Há quem seja rico com um salário mínimo, há quem passe necessidade com R$ 50 mil por mês. Outro dia um cara me perguntou depois de uma palestra: “Gustavo, falando sério, em uma cidade como São Paulo dá para viver com menos de 50 mil?” [Risos.] “Cê tá louco, cara? Você vive em Mônaco?” [Mais risos.] Mas é o custo de viver cercado de segurança, em condomínio fechado, piscina, escola bilíngue, videogame, helicóptero… São escolhas. Eu não convido meus leitores à acumulação, eu os convido ao equilíbrio. Eu acumulei rápido porque não gostava do que fazia, mas o mundo está cheio de gente que ama sua profissão.

Antes de se tornar um escritor, você era professor, mas o que te fez milionário foram investimentos. E você ainda não gostava do que fazia…
Investimentos patrimoniais, ações, imóveis, mas também muitos investimentos na carreira. Na verdade, eu não me preparei para ser professor. Em 1995, eu fazia engenharia mecânica na USP. Tentava conciliar as semanas de provas com as competições e bombei. Perdi a motivação, então fui fazer administração pública na Getúlio Vargas, pensando em ter um segundo currículo e virar um engenheiro vitaminado. Me encantei com marketing, RH, sociologia, psicologia e comecei a achar que faria carreira nessa área mais humana dentro da administração. Depois de formado, um ex-colega de classe me pediu ajuda para um relatório que ele precisava entregar para o Itaú. Ele estava trabalhando numa consultoria de avaliação de empresas e aquele era um negócio gigante. Eu escrevo bem, e na faculdade sempre ficava com a montagem, a redação final dos trabalhos. Passei a semana inteira cuidando daquele trabalho, que era totalmente técnico. Enviei o relatório na noite de sexta-feira e no sábado embarquei para Curitiba para participar de um concurso para a Receita Federal. Não me preparei como deveria por causa do relatório. Precisava acertar 200 questões e acertei 198. Me senti o maior idiota da face da terra por não ter dito não a meu amigo. Mas aconteceu que ele mesmo me ligou naquela semana: “Gustavo, o relatório foi louvado, incensado, admirado, a empresa quer te contratar”. Aceitei, e me dedicava a fazer laudos. Passou um tempo, eu já estava cuidando também da análise. Passou mais tempo e a USP me chamou para uma análise conjunta… Até que a USP me identificou, entendeu que eu tinha jeito para falar com não financeiros, coordenar projetos, conduzir reuniões. Depois de certo tempo, comecei a cobrir aula de um, de outro, a ouvir que “a aula substitutiva foi melhor que a oficial” e em dois anos já havia assumido quatro ou cinco turmas de MBA, em cursos financeiros para gente de marketing ou advogados. Eu falava de finanças em empresas usando ferramentas das finanças pessoais. Imagine: o cara tem aula de contabilidade para o MBA em marketing, sábado à tarde, depois de um jogo do Brasil… Em vez de analisar um balanço da Petrobras, eu pedia para os alunos trazerem as declarações de imposto de renda. Aos poucos, todo mundo percebia a isca: eu só fingia falar de finanças pessoais, mas, na verdade, estava falando de negócios. Eu queria adotar uns livros para minha aula. Era a época em que o Mauro Halfeld estava na lista dos mais vendidos, o Robert Kiyosaki havia lançado o Pai rico pai pobre. Os do Halfed eram muito avançados, falavam de investimentos; o Kiyosaki era ruim porque invertia uns conceitos importantes de contabilidade que podiam confundir meus alunos. Então comecei a preparar minha própria apostila. Quando eu estava com a apostila pronta, dei aula para uma turma da qual fazia parte o Roberto Shinyashiki [psiquiatra e palestrante, um dos papas brasileiros dos livros de autoajuda], sócio da editora Gente. Ele me ajudou a transformar a apostila em livro, e assim saiu Dinheiro: Os segredos de quem tem. Meu objetivo era vender só entre os alunos.

Àquela altura você já tinha feito seu primeiro milhão?
Ainda não. Lancei o livro no início de 2003, havia acabado de me casar. Tínhamos uma grana de um apartamento que havíamos comprado num leilão. Um patrimônio de uns R$ 300, 400 mil e crescendo rápido.

Do seu primeiro milhão, quanto você credita ao investimento financeiro e quanto à remuneração do seu trabalho direto?
Bem, tenho de tomar cuidado com essa resposta, porque quando comprei ações a bolsa estava por volta dos 10 mil pontos, eu sabia que ela estava barata, e não fazia ideia de que fosse valorizar tanto em tão pouco tempo. A minha ambição era acumular R$ 1 milhão até os 41 anos – esse era o exemplo que eu usava em sala de aula. Dizia: “Pessoal, imagina um professor que ganhe R$ 3 mil e more com os pais, ele pode poupar metade do que ganha; se conseguir um pouquinho a mais que a renda fixa, aos 41 anos ele estará milionário!”. Esse era eu. Naquela época, comecei a sacar que todos os meus alunos estavam ganhando dinheiro a partir do que aprendiam sobre análise de balanço. Eles abriam a Gazeta Mercantil às oito da manhã, acompanhavam os indicadores das empresas, comparavam o valor delas com o quanto o mercado pagava no balanço das 8h30 e concluíam o que as corretoras publicariam às duas da tarde. Às 10h30 já havia aluno chispando da aula para comprar ações [risos]. Na época havia uma informação muito evidente, que era o humor do mercado depois da vitória do Lula em 2002. “Eles vão comer criancinhas!”, “quem tem dinheiro é melhor fugir para o Uruguai!” etc. Eu estava quietinho, com meu dinheiro do imóvel, quando comecei a reparar no Abílio Diniz, no Antonio Ermírio, no Michel Klein indo à mídia para defender Lula, dizer que estavam juntos, apoiando, que o Palocci iria falar com o FMI e tal. No dia em que Henrique Meirelles foi anunciado como presidente do Banco Central coloquei todo o meu dinheiro na bolsa, sem pensar. Eu, que imaginava ter R$ 1 milhão aos 41, vi o mercado de capitais quadruplicando. Quando apareci na capa da Você S/A [dezembro de 2005] eu estava virando a marca do milhão. Não foi fruto do investimento em si, mas da combinação de uma escolha sensata, pensando a longo prazo, com a situação atípica da conjuntura.

“Eu dizia: ‘imagina um professor que ganhe 3 mil reais, more com os pais e poupe metade do salário. Se conseguir um pouquinho mais do que a renda fixa, aos 41 ele estará milionário’. Esse era eu”

E por que você queria ter R$1 milhão até os 41 anos?
Pra parar de trabalhar. Quando comecei a correr atrás desse milhão, eu estava muito incomodado com o meu trabalho. Era gratificante estar em sala de aula, mas para mim só sobravam as piores aulas, as substitutivas, curso no interior do Ceará, cinco horas de avião e quatro de carro… Eu já não era um bom namorado, passava os finais de semana me arrastando. Queria acumular R$ 1 milhão que rendesse R$ 4 mil por mês para tirar um ano sabático, fazer algum curso, montar uma franquia, ser sócio de alguma coisa.

Eu assisti a uma palestra do Reverendo Ricardo Agreste na qual ele dizia algo como “se você decidir priorizar a sua família, garanto que todos os seus amigos workaholics vão enriquecer mais do que você, e é bom que você se acostume com essa ideia”. Você concorda com isso?
Eles vão crescer patrimonialmente. É que “enriquecer” é um conceito relativo. Porque essa pessoa talvez se satisfaça com menos, por estar mais preocupada com o convívio do que com aquilo que ele pode acumular. Isso tá bem claro no conceito de riqueza que está em meus livros: não preciso ter muito mais. Entretanto, pessoas que têm um argumento forte para não estar com a família, querem recompensá-la. E quanto mais trabalho, mais recompensa, daí há um jogo perigoso que se autoalimenta.

E o dinheiro acaba por destruir a família.
Aí é que está, é uma ilusão. Já vi histórias de pessoas que queriam acumular dinheiro para aos 50 anos fazer o caminho de Santiago de Compostela. O cara chega aos 50 anos e descobre que tem medo de avião porque nunca viajou! Então não é só a família, você destrói toda sua vida quando só ambiciona o futuro e não aprende a desfrutar. E para que dinheiro se você não sabe desfrutar?

Como o seu primeiro livro mexeu com sua carreira de professor?
Cara, esse livro foi supermal recebido na academia… Eu tinha meus superiores na Fundação Instituto de Administração, a FIA, que na época era ligada à USP. Escrevi o livro na maior das boas intenções, separei o primeiro exemplar para mim e o segundo levei pessoalmente para o meu superior. “Ah, é seu, Gustavo? Que legal!” [Faz gestos como se folheasse um livro.] Ele olhava, olhava, ia, voltava, lia uns trechos, folheava de novo… ficou uns dez minutos em silêncio, de repente fechou o livro. “Mas o que é isso?”, ele perguntou, nervoso. “Isso é autoajuda! Você acabou um mestrado agora, tá convidado para fazer doutorado e está jogando seu currículo no lixo pra vender autoajuda por R$ 30? Você não pode fazer isso! Manda recolher!” Me sentia como se tivessem me flagrado na cama com outra. Não imaginava que esse passo em minha carreira seria tão ruim. Na verdade, tudo o que eu queria era avisar as pessoas que, em vez de entrar em financiamentos de 18% ao ano, elas deveriam era poupar um dinheiro que em três anos dobraria de valor. Acho que era movido mais pela indignação do que por qualquer sonho de ser escritor.

Você assume o rótulo de autoajuda?
Eu sou tão autoajuda quanto um guia de ruas é autoajuda. É literatura para quem quer buscar soluções sem recorrer diretamente a um profissional. Era o mesmo conteúdo que eu dava em seis ou sete MBAs, mas o livro saiu com historinhas, ilustrações, uma linguagem autoajuda. Tinha o propósito de ser acessível, de ser comprado pelo grande público, tinha uma linguagem vendedora.

Então deve incomodar você ser desvalorizado pela crítica como literatura barata.
É sempre desconfortável estar em situações em que já se chega rotulado e se está sempre contra a parede. Incomoda, como me incomodou ir aoPrograma do Jô. Você sabe que quando o Jô não se sente à vontade sobre o assunto passa o tempo desafiando o entrevistado. Na verdade, autoajuda é quase um sinônimo de literatura barata, ruim, sem embasamento, sabedoria copiada de Powerpoints baixados da internet. E, puxa, eu comecei dando aula em MBA… O que eu posso fazer em relação a isso é tentar não ser popularesco. Tive convites para ter colunas em programas de variedades na TV, mas declinei, porque entendi que não iria levar educação financeira para muito mais longe. Não gosto desse mundo de Caras. Apareço quando entendo que posso validar minha teoria.

Como foi que você deixou as aulas?
Logo depois de Dinheiro: Os segredos de quem tem, começaram a surgir convites para palestras não remuneradas. E eu não conseguia atender os pedidos porque tinha uma agenda de aulas muito cheia. Aí aconteceu a grande ruptura em minha carreira porque eu me vi numa crise existencial. Eu havia pedido três meses para o meu mentor, o que me obrigaria a abrir mão do doutorado, e ele não se conformava. “Ficou louco? Tá fumando o quê?” [Risos.] Não me olhava mais nos corredores, eu estava me sentindo muito mal. Daí eu decidi largar tudo e aceitei o convite de um amigo para ser sócio em uma empresa no Canadá. Vendemos tudo e embarcamos sem saber se voltaríamos. Era uma importadora de produtos brasileiros. Era tudo bem amador. Vendemos o suficiente para passar oito meses. Os convites para palestras remuneradas começaram a surgir, o que me despertou para a possibilidade de, finalmente, viver fazendo algo interessante. Foi uma situação muito chata com o meu sócio: “Eu achei que a gente fosse ralar juntos aqui no Canadá, mas você vai ficar rico sozinho no Brasil”, ele disse. Foi muito chato. Nos separamos e eu voltei certo de que havia um trabalho a fazer, e muito certo de que nunca teria um padrão de vida tão bom quanto o dos meus tempos de professor. Talvez aí eu estivesse movido pela primeira vez por um senso de vocação. No final de 2004 a Adriana sustentava a casa praticamente sozinha, tínhamos uma vida supersimples, enquanto eu fazia algumas poucas palestras e preparava meu segundo livro, o Casais inteligentes enriquecem juntos.

Que é seu grande best-seller.
Com 950 mil exemplares vendidos. Esse livro tomou um caminho que eu jamais imaginaria. Eu me sentia um tanto envergonhado porque não sou especialista em relacionamentos nem em discussão de casais. Entretanto, os leitores do Dinheiro criticaram muito dizendo que minha lógica era muito simplista e que não funcionaria na vida de alguém que tivesse um cônjuge perdulário. O foco era o relacionamento. Mas o leitor rapidamente percebe que, da mesma forma como eu disfarçava o assunto de contabilidade em uma roupa de finanças pessoais, dessa vez eu disfarcei o assunto de finanças em uma roupagem relacional.

Esse período sustentado pela esposa mexeu com seu casamento?
Não, não. Na verdade, ela ganhava mais do que eu desde que a gente namorava. Quando casamos, o salário dela era a âncora do nosso orçamento. O meu, de professor, entrava para compras eventuais. Chegamos a fazer terapia de casal, por um tempo, na época em que eu trabalhava demais, na FIA. Ajudou muito, até para o projeto do Casais inteligentes. Mas talvez o melhor que nos aconteceu foi termos passado aqueles oito meses no Canadá, juntos, com o mesmo objetivo. Fez muito bem para o casamento.

Como era a relação do Seu pai com o trabalho e o dinheiro? Algumas das suas decisões me parecem ter raízes muito profundas na forma com que você foi criado.
Uma coisa que eu tinha muito clara no começo da minha carreira é que jamais trabalharia tanto quanto meu pai, a ponto de perder a saúde. Em 2011 ele teve de transplantar o rim por causa de estresse e descuido. Agora ele está bem, rolando com os netos pelo chão. Mas cresci vendo que ele se sacrificava demais para oferecer à família algo que provavelmente não compensaria sua falta. Tive convites muito interessantes na minha carreira. Em um deles, da [empresa alemã de consultoria] Roland Berger, eu cheguei entre os quatro classificados. Assisti a uma minipalestra do vice-presidente na qual ele dizia coisas como: “Vocês vão trabalhar numa noite na Áustria, na seguinte na Bélgica ou em Hong Kong, talvez vejam a família nas férias, no Natal”. Nem esperei o cara terminar. O caminho que encontrei para fugir disso foi ralar e aproveitar ao máximo as oportunidades, poupar enquanto morasse com meus pais, manter hábitos simples, até que conquistasse a independência financeira. Meu objetivo não era ficar rico, era ser independente.

Você tem três filhos pequenos e tem muito dinheiro. Como você lida com o consumismo?
O consumo no Brasil é muito impulsivo. As pessoas estão conquistando espaço na pirâmide social e vivem correndo atrás dessa conquista. Estão trabalhando mais do que deveriam, se dedicando cada vez menos à família, a seus relacionamentos e amizades. Para elas, a aquisição, a compra, é um motivador de felicidade. Mas a felicidade é um estado de espírito, não é um instante. E, como desfrutar é cada vez mais raro, consumimos mais e mais para tentar ter momentos de mais e mais felicidade. Mas acredito no inverso também: quem desfruta mais precisa comprar menos. Se as crianças tivessem menos presentes e os presentes fossem mais desejados e aguardados, talvez fossem desfrutados com mais zelo e por mais tempo. Gostaria que elas entendessem que o trabalho serve não para comprar coisas, mas para proporcionar situações.

“Cresci vendo meu pai sacrificar a saúde para nos dar algo que provavelmente não compensaria a sua falta”

Qual a sua participação no filme Até que a sorte nos separe?
Ele é adaptado do Casais inteligentes. A história é a de um casal que ganha R$ 100 milhões na Mega-Sena da Virada e, dez anos depois, descobre que está quebrado. Parte da graça do filme é explicar por que eles quebraram – porque cada passeio da esposa ao shopping custa R$ 30 mil, por exemplo. A expectativa não era vender muito, mas de repente entrou o melhor produtor, o melhor roteirista, o melhor distribuidor, os melhores atores. Sai dia 12 de outubro, mas o povo está brindando o sucesso desde já.

O que você já viu do filme?
A gravação. O filme está sendo montado ainda. Eu participei de algumas cenas, sem falas, mas pedi para o [diretor] Roberto Santucci para ver na telinha como ficaria no cinema. Tive de cobrir a boca com uma toalha para não atrapalhar o set, de tanto que eu gargalhava.

Um amigo propôs a seguinte questão: se o seu filho pedir 150 mil reais para montar o primeiro negócio ou comprar o primeiro apartamento, em qual situação você teria mais facilidade em dar? Nessa hora eu percebi que eu não tinha tanta cultura empreendedora quanto supunha. O que faria?
Eu não só daria muito facilmente para o primeiro negócio como, se eu tivesse condições de dar os dois, eu o convenceria a não comprar a casa. Sou totalmente contra o fato de que alguém que está construindo a vida, que pode ter vontade de trabalhar no exterior ou em outra cidade, alguém que esteja começando a vida, fique engessado geograficamente. Casa própria é uma grande realização pessoal, mas é uma punição também. O jovem fica medroso. O que eu recomendo aos jovens é que evitem a casa própria, trabalhem muito, que aluguem algo barato, próximo ao trabalho, não comprem carro, viajem, façam cursos, ousem, criem, façam arte. Fiquem soltos, estejam propensos a mudanças. Quanto mais propenso a mudar, mais a gente cresce.

O seu próximo livro já está pronto?
Sim, o título é O segredo dos casais inteligentes. A referência ao livro de 2004 não é acaso nem oportunismo [risos]. É que estamos no ano em que provavelmente ele chegará a 1 milhão de exemplares e ainda tem o filme. O novo livro responde a muitos questionamentos que surgiram no primeiro, como, por exemplo, no caso de casais formados por pessoas que vieram de outros relacionamentos.

Qual foi a maior extravagância que você já fez?
Foram duas situações envolvendo viagens. A primeira foi uma viagem a Daytona, nos Estados Unidos, na qual levei meu pai para assistir a uma corrida de Nascar. Caríssima, decidimos de última hora, foi mesmo algo extravagante. Mas houve outra viagem, uma celebração em 2010, no primeiro aniversário da minha filha do meio. Era uma semana muito especial porque eu faço aniversário no mesmo dia em que eu e a Adriana fazemos aniversário de namoro e dois dias antes do nosso aniversário de casamento. Estávamos com um casal de compadres na Flórida, iríamos à Disney, mas eu queria marcar aquela data com minha esposa. Procurei um motorista que conheci nos Estados Unidos, ele me ajudou a preparar uma celebração inesquecível na Flórida. Aluguei duas limusines, uma branca para levar minha filha ao jantar de aniversário dela, cheia de bichinhos, com minha família e os compadres dentro. Dois dias depois, de surpresa, outra limusine, preta, cheia de flores, veio nos buscar para um jantar num restaurante superexclusivo e lá dei o anel, que comprei nos Estados Unidos. E tudo junto custou menos do que o anel custaria no Brasil. Quer dizer, foi extravagante, mas foi muito inteligente do ponto de vista financeiro.

E seu último gesto de generosidade?
Ajudo as pessoas próximas, não gosto de propagandear. Mas assumi o ano escolar dos quatro filhos de uma pessoa próxima à nossa família cujo negócio faliu, por exemplo. Paguei a reforma da casa de um familiar. Banquei uma parte da cirurgia da filhinha de uma amiga da prima da minha esposa. Dei uma palestra para arrecadar fundos para crianças com câncer em Curitiba. Prefiro ter a gratidão de alguém com quem eu divido um guaraná a usar a generosidade como forma de marketing.

http://revistatrip.uol.com.br/revista/209/paginas-negras/gustavo-cerbasi.html#20

Money, get away.
Get a good job with good pay and you’re okay.
Money, it’s a gas.
Grab that cash with both hands and make a stash.
New car, caviar, four star daydream,
Think I’ll buy me a football team.

Money, get back.
I’m all right Jack keep your hands off of my stack.
Money, it’s a hit.
Don’t give me that do goody good bullshit.
I’m in the high-fidelity first class traveling set
And I think I need a Lear jet.

Money, it’s a crime.
Share it fairly but don’t take a slice of my pie.
Money, so they say
Is the root of all evil today.
But if you ask for a raise it’s no surprise that they’re
giving none away.

“HuHuh! I was in the right!”
“Yes, absolutely in the right!”
“I certainly was in the right!”
“You was definitely in the right. That geezer was cruising for a
bruising!”
“Yeah!”
“Why does anyone do anything?”
“I don’t know, I was really drunk at the time!”
“I was just telling him, he couldn’t get into number 2. He was asking
why he wasn’t coming up on freely, after I was yelling and
screaming and telling him why he wasn’t coming up on freely.
It came as a heavy blow, but we sorted the matter out”

Dio


It’s been 2 years since he’s gone…and it also turns out to be 1 year of the death of a very beloved aunt of mine, and my grandpa’s birthday (he died 20 years ago), so, what better song to celebrate life and death!

Faz 2 anos que ele morreu…e também faz 1 ano que uma prima minha muito querida morreu, e a data também coincide com o aniversário natalício do meu avô paterno, que morreu há 20 anos. Nada melhor para celebrar vida e morte do que essa música!

This Is Your Life

Who cares what came before
We were only starlight
One day, then nevermore
Because we’re whispers in the wind
Once upon a time
The world was never blind
Like we are
Right now it seems
You’re only dreams and shadows
If wishes could be eagles how you’d fly
This is your life
This is your time
What if the flame won’t last forever
This is your here
This is your now
Let it be magical
Who cares what came before
We’re only starlight
Once upon the time
All the world was blind
Like we are
This is your life
This is your time
Look at your world
This is your life

Boas-novas europeias expressas em músicas:


– Juventus = campeonissimo!!!

 

– François Hollande = champion en France!!!!

Et pour célébrer le résultat des élections françaises, il n’y a pas de musique meilleure que…les chansons de Carla Bruni, bien sûrrrrr!!!!

http://www.youtube.com/watch?v=Me7wlASiKUg

Il semble que quelqu’un ait convoqué l’espoir
Les rues sont des jardins, je danse sur les trottoirs
Il semble que mes bras soient devenus des ailes
Qu’à chaque instant qui vole je puisse toucher le ciel
Qu’à chaque instant qui passe je puisse manger le ciel
Le clochers sont penchés les arbres déraisonnent
Ils croulent sous les fleurs au plus roux de l’automne
La niege ne fond plus la pluie chante doucement
Et même les réverbères ont un air impatient
Et même les cailloux se donnent l’air important
Car je suis l’amoureuse, oui je suis l’amoureuse
Et je tiens dans me mains la seule de toutes les choses
Je suis l’amoureuse, je suis ton amoureuse
Et je chante pour toi la seule de toutes les choses
Qui vaille d’être là, qui vaille d’être là
Le temps s’est arrêté, les heures sont volages
Les minutes frissonnent et l’ennui fait naufrage
tout paraît inconnu tout croque sous la dent
Et le bruit du chagrin s’éloigne lentement
Et le bruit du passé se tait tout simplement
Oh, les murs chagent de pierres,
Le ciel change de nuages,
La vie change de manières et dansent les mirages
On a vu m’a-t-on dit le destin se montrer
Il avait mine de rien l’air de tout emporter
Il avait ton allure, ta façon de parler

Car je suis l’amoureuse, oui je suis l’amoureuse

Et je tiens dans me mains la seule de toutes les choses
Je suis l’amoureuse, je suis ton amoureuse
Et je chante pour toi la seule de toutes les choses
Qui vaille d’être là, qui vaille d’être là
Dans ma jeunesse, il y a des rues dangereuses
Dans ma jeunesse, il y a des villes moroses
Des fugues au creux d’ la nuit silencieuseDans ma jeunesse, quand tombe le soir
C’est la course a tous les espoirs
Je danse toute seule devant mon miroirMais ma jeunesse me regarde serieuse, elle me dit
“Qu’as-tu fait de nos heures ?
Qu’as-tu fait de nos heures precieuses ?
Maintenant, souffle le vent d’hiver”Dans ma jeunesse, il y a de beaux departs
Mon coeur qui tremble au moindre regard
L’incertitude au bout du couloir

Dans ma jeunesse, il y a des interstices
Des vols planes en etat d’ivresse
Des atterrissages de detresse

Mais ma jeunesse me regarde severe, elle me dit
“Qu’as-tu fait de nos nuits ?
Qu’as tu fait de nos aventures ?
Maintenant, le temps reprend son pli”

Dans ma jeunesse, il y a une priere
Une prouesse a dire ou a faire
Une promesse, un genre de mystere
Dans ma jeunesse, il y a une fleur
Que j’ai cueillie en pleine douceur
Que j’ai saisie en pleine frayeur

Mais ma jeunesse me regarde, cruelle,
Elle me dit “C’est l’heure du depart”
Je retourne a d’autres etoiles
Et je te laisse la fin de l’histoire.

Tu es ma came,
Mon toxique, ma volupté suprême,
Mon rendez-vous chéri et mon abîme
Tu fleuris au plus doux de mon âme
Tu es ma came
Tu es mon genre de délice, de programme
Je t’aspire, je t’expire et je me pâme
Je t’attends comme on attend la manne
Tu es ma came
J’aime tes yeux, tes cheveux, ton arôme
Viens donc là que j’te goûte que j’te hume
Tu es mon bel amour, mon anagramme
Tu es ma came
Plus mortelle que l’héroïne afghane
Plus dangereux que la blanche colombienne
Tu es ma solution, mon doux problème
Tu es ma came
A toi tous mes soupirs, mes poèmes
Pour toi toutes mes prières sous la lune
A toi ma disgrâce et ma fortune
Tu es ma came
Quand tu pars c’est l’enfer et ses flammes
Toute ma vie, toute ma peau te réclament
on dirait que tu coules dans mes veines
Tu es ma came
Je me sens renaître sous ton charme
Je te veux jusqu’à en vendre l’âme
À tes pieds je dépose mes armes
Tu es ma came
Tu es ma came

Me homenagearam :)


Hoje entrei no Facebook e vi que uma amiga me homenageou colocando uma música do Léo Jaime no meu mural hihihi que bonitinho 🙂 Olha só, eu nem sabia que pertencia ao panteão musical do rock brasileiro, ao lado de outros grandes nomes femininos, como a Beth (não conhece?? a Bete Balanço, pô!) Camila (á, ô, Camiláaaaa), Ana (“seus lábios são labirintos Ana…”) e (ô) Ana Júlia 😛

Eu tinha tanto pra dizer
Metade eu tive que esquecer
E quando eu tento escrever
Seu nome vem me interromper
Eu tento me esparramar
E você quer me esconder
Eu já não posso nem cantar
Meus dentes rangem por você
Solange, Solange
É o fim Solange
Eu penso que vai tudo bem
E você vem me reprovar
E eu já não posso nem pensar
Que um dia ainda eu vou me vingar
Você é bem capaz de achar
Que o que eu mais gosto de fazer
Talvez só dê pra liberar
Com cortes pra depois do altar
Solange, Solange, Solange
É o fim, Solange
Solange, ah! Ah! Solange
Pára de me censolange
Ye ye ye
I feel so lonely
Ye ye ye
So so so, lan lan lan
Solange, Solange, Solange
É o fim Solange

A versão original da música:

Well someone told me yesterday
That when you throw your love away
You act as if you just don’t care
You look as if you’re going somewhere

But I just can’t convince myself

I couldn’t live with no one else
And I can only play that part
And sit and nurse my broken heart
So lonely, so lonely, so lonely, so lonely
So lonely, so lonely, so lonely
So lonely, so lonely, so lonely
So lonely, so lonely

Now no one’s knocked upon my door

For a thousand years or more
All made up and nowhere to go
Welcome to this one man show
Just take a seat they’re always free
No surprise no mystery
In this theatre that I call my soul
I always play the starring role

So lonely, so lonely, so lonely, so lonely

So lonely, so lonely, so lonely
So lonely, so lonely, so lonely
So lonely, so lonely
(guitar solo)

So lonely, so lonely, so lonely, so lonely

So lonely, so lonely, so lonely
Lonely, I’m so lonely
I feel so alone
I feel low
I feel so
Feel so low
I feel low, low
I feel low, low, low
I feel low, low, low
I feel low, low, low
I feel low, low, low
I feel low, low, low
Low, I feel low
I feel low
I feel low
I feel so lonely
I feel so lonely
I feel so lonely, lonely, lonely, lone
Lonely, lone
I feel so alone, yeah
So lonely, so lonely, so lonely, so lonely
So lonely, so lonely, so lonely
(I feel so alone, I feel so alone, I feel so lonely)
So lonely, so lonely, so lonely
(I feel so alone, I feel so alone, I feel so lonely)
So lonely, so lonely, so lonely
(I feel so alone, I feel so alone, I feel so lonely)
So lonely, so lonely, so lonely
(I feel so alone, I feel so alone, I feel so lonely)
So lonely, so lonely, so lonely
(I feel so alone, I feel so alone, I feel so lonely)
So lonely, so lonely, so lonely

Hoje é primeiro de abril


…ou seja, dia da mentira – e dia dos bobos (em inglês o nome é “April Fool’s Day”). Portanto, nada mais condizente com o dia do que as seguintes frases:

“Acredito em duendes e fadas, mas não acredito no amor feminino.”

Rapaz bobo, não? Ele não acreditaria no amor feminino nem se o amor cuspisse e escarrasse na cara dele – na verdade, o amor feminino queria mesmo era dar um chute no saco dele, mas ao invés disso, preferiu pedir um abraço (dado muito de malgrado, diga-se, e apenas após o amor – novamente, mas pela última vez! – correr atrás dele). Afinal, amor feminino é amor feminino. Se não fosse, teria preferido castrá-lo num momento de vulnerabilidade (homens são tão vulneráveis, é inacreditável!).

Mas é compreensível, perfeitamente compreensível que um homem não acredite no amor. Pois o ser humano tem a tendência de projetar no outro os defeitos que vê em si próprio – e, quando se é incapaz de amar, claro que o pensamento óbvio é: ninguém é capaz de amar.

“Meu coração já foi partido inúmeras vezes por esporros femininos. Dói. Nós, homens, não temos onde enfiar a cara de tanta vergonha, ficamos sem palavras, diante da fúria feminina.”

NOSSA, quanta balela!!! Se doeu, não doeu o suficiente para deixar de ser orelhudo e filho da puta. Claramente o coração desse cara jamais foi partido – pelo menos não do modo certo – e ele não tem absolutamente NENHUMA vergonha na cara. Muito menos fica sem palavras diante da fúria feminina – pelo contrário, utiliza palavras crueis, e as usa de modo mais cruel ainda.

(aos que não compreenderam nada do meu ataque ao bucéfalo acima, saibam que o conheço, sei do que estou falando. Vejam um dos comentários online mais recentes do ser em questão: “Eu queria ter dinheiro. Assim sempre eu poderia chupar e comer uma gostosa. Vida cruel.” e “acho mais vantajoso gastar meu tempo com cópulas e com libertinagens – no outro mundo, se houver, poderá não existir tanto peito e bunda à disposição, logo não posso perder tempo”. Dentre inúmeros outros, um pior do que o outro. Esse é o conceito de amor que ele tem. Desse jeito ele vai longe mesmo *rs* Depois fica magoado quando alguém aponta certeiramente o fato de que ele é interesseiro! Pode até não ser interesseiro em termos patrimoniais – se bem que ainda há dúvidas, considerando-se a sede obsessiva que tem por dinheiro -, mas certamente o é em termos materiais – quer algo mais material que sexo por si só?? Mais interesseiro e utilitarista do que ver corpos femininos como utensílios para “chupar e comer”?!? Na boa…antes gente interesseira em termos de patrimônio, que não é nada, do que em corpos, que são verdadeiramente a única coisa que nos pertence, nossa morada, e que não foi encontrada ali na esquina no lixo…).

Sou eu que acredito cada vez menos no amor masculino…já amei verdadeiramente duas pessoas que não quiseram nem saber de mim…elas estavam interessadas em outras coisas…e em outras pessoas…custava ter me dado uma chance? Ter dado tempo de me conhecer de verdade? Ou então me chutasse logo de uma vez! Mas enrolar é mais fácil, né…

Ah, e por falar em mentira…odeio mentiras, todos que me conhecem sabem disso. Mas cheguei a uma conclusão: dependendo do caso, antes mentiras do que verdades. Mentiras denotam que a pessoa sabe, admite e se envergonha de que fez/está fazendo algo errado, por isso tenta encobrir o fato; e denota também a consciência de que a pessoa a quem mente poderia ficar magoada caso soubesse da verdade, portanto a mentira seria uma forma tosca e inadequada, porém relativamente eficaz, de manter a relação e proteger os sentimentos da outra pessoa; também pelo menos tenta preservar a aura de respeito mínimo.

Já quem expõe as cagadas assim na cara dura parece se vangloriar delas (nem admite que errou!); acha que tem que ser premiado (!!) e/ou obrigatoriamente perdoado pela honestidade (independentemente do que fez…); não demonstra o mínimo de respeito, nem com a relação, nem com a outra pessoa, e nem com os sentimentos daquela pessoa, está se lixando, e ainda por cima acha que fez tudo certinho!! *rs* CLARO que o certo é agir corretamente – mas se for cagar, que ao menos tente encobrir a própria cagada em sinal de consideração e respeito ao outro, pombas!!! >: E *REZE* para não ser descoberto…

…OOOOOU simplesmente faça a coisa certa: não está satisfeito com uma pessoa a ponto de querer colocar anúncio na primeira página do Diário Oficial procurando outra?? *rs* SEJA HOMEM! Dispense a pessoa de forma cortês e DEPOIS coloque a porra do anúncio!!!!

Garotas, ouçam a música da tia Annie Lennox e aprendam…

Sweet Dreams (Are Made Of This)

Sweet dreams are made of this.
Who am I to disagree?
I traveled the world and the seven seas.
Everybody’s looking for something.
Some of them want to use you…
Some of them want to get used by you…
Some of them want to abuse you…
Some of them want to be abused…

Sweet dreams are made of this.

Who am i to disagree?
I traveled the world and the seven seas.
Everybody’s looking for something.
Some of them want to use you…
Some of them want to get used by you…
Some of them want to abuse you…
Some of them want to be abused…
I wanna use you and abuse you.
I wanna know what’s inside you.
(whispering) hold your head up, movin’ on.
Keep your head up, movin’ on.
Hold your head up, movin’ on.
Keep your head up, movin’ on.
Hold your head up, movin’ on.
Keep your head up, movin’ on.
Movin’ on!
Sweet dreams are made of this.
Who am i to disagree?
I traveled the world and the seven seas.
Everybody’s looking for something.
Some of them want to use you…
Some of them want to get used by you…
Some of them want to abuse you…
Some of them want to be abused…

Caught in a web!!!


Uma colônia de aranhas do gênero anelosimus teceu teias gigantes em copas de árvores, cercas de madeira e no pasto de uma fazenda em Iranduba (região metropolitana de Manaus).

Segundo a especialista em aracnídeos Lidianne Salvatierra, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), o fenômeno é raro em áreas distantes de florestas nativas.

Antônio Lima – 5.fev.12/Acrítica/Folhapress
Árvores cobertas por teias de aranhas na cidade de Iranduba, com 40 mil habitantes, às margens do rio Solimões
Árvores cobertas por teias de aranhas na cidade de Iranduba, com 40 mil habitantes, às margens do rio Solimões

Salvatierra disse acreditar que as aranhas tenham migrado para as árvores da fazenda por um fenômeno de dispersão.

A espécie de aracnídeo tem menos de um centímetro de comprimento.

“Essas aranhas são originárias de floresta tropical. Como são bem leves, um vento ou um animal pode ter ajudado na dispersão.”

As teias gigantes atraíram a atenção da população de Iranduba, cidade de 40 mil habitantes às margens do rio Solimões.

A imagem das árvores encobertas por teias lembra um cenário de ficção científica. O dono da fazenda não quis se identificar para a equipe do Inpa.

De acordo com a especialista, as aranhas tecem as teias há três meses. Amostras da espécie foram coletadas para pesquisa e registro no instituto.

Segundo a pesquisadora, as aranhas anelosimus se agrupam em teias individuais até a formação de ninhos coletivos –por isso são chamadas de “aranhas sociais”.

As teias servem de abrigo e de armadilha para insetos. Grossos, os fios das teias são resistentes ao calor e à chuva amazônica.

O movimento de borboletas que tentam se livrar das teias consegue desfazer pequenas partes da estrutura. “Mas milhares de aranhas capturam as borboletas antes que isso aconteça”, conta Salvatierra.

Silence disguised
I watch you
Show me the hurt
that haunts you
Would you despise the thrill
If all you hide were mine?

I can’t hold on any longer
These feelings keep growing stronger
Echoes that deafen the mind
will bury my voice in their wake

Caught in a web
Removed from the world
Hanging on by a thread
Spinning the lies
devised in my head

I’ve seen the path
the one you take
shows the truth
for you to make
This turn of phrase
we might not see
is the thirst of desire
found so easily

Try to push me ‘round
the world some more
And make me live in fear
I bare all that I am
made of now
Attractive I don’t care
‘Cause even when I danced with life
no one was there to share

Does this voice the wounds of your soul?
Does this voice the wounds of your soul?

Caught in a web
Removed from the world
Hanging on by a thread
Spinning the lies
devised in my head

Tried to live the life
you live and saw
It doesn’t work for me
I bare all that I am
made of now
Attractive, I can’t be
Inside the Dance of Life is one
I’ll never hold to me

You can’t heal the wounds of my soul.
You can’t heal the wounds of my soul.

Caught in a web
Removed from the world
Hanging on by a thread
Spinning the lies
devised in my head

Caught in a web
Refused by the world
Hanging on by a thread
Spinning a cage
Denied and misread

Meus versos favoritos


….quando estou acometida pela TPM (daquela música do Erasure):

I like to read a murder mystery

I like to know the killer isn’t me

Send Me An Angel (Real Life)


(veja a letra abaixo)
(Songwriters: STERRY, DAVID THOMAS / ZATORSKI, RICHARD)
Real Life official video for the Australian release of Send Me An Angel ’89. The US version was a reworking of the 1983 video where they edited out original keyboardist Richard Zatorski. Real Life had released Send Me An Angel ’88 before they remixed and re-released it again in 1989. This version reached No.51 on the Australian Top 100 chart but got as high as No.24 in Melbourne.
David Sterry performs the Real Life classic Send Me An Angel at the Countdown Spectacular concert in 2006.
Lyrics:
Do you believe in Heaven above?
Do you believe in love?
Don’t tell a lie. Don’t be false or untrue.
It all comes back to you.
Open fire, on my burning heart.
I’ve never been lucky in love.
My defenses are down. A kiss or a frown.
I can’t survive on my own.
If a girl walks in and carves her name in my heart, I’ll turn and run away.
Everyday we’ve all been lead astray
It’s hard to be lucky in love
It gets in your eyes, It’s making you cry
Don’t know what to do?
Don’t know what to do
You’re looking for love, calling Heaven above
Send me an angel.
Send me an angel.
Right now.
Right now.
Send me an angel. Send me an angel.
Right now. Right now.
Empty dreams can only disappoint
And roam behind your smile
Don’t give up (give up)
Don’t give up
You can be lucky in love.
It gets in your eyes,
It’s making you cry
Don’t know what to do?
Don’t know what to do
Lookin for love, callin Heaven above:
Send me an angel. Send me an angel.
Right now. Right now.
Send me an angel. Send me an angel.
Right now. Right now.
(guitar solo)
Send me an angel. Send me an angel.
Right now. Right now.
Send me an angel. Send me an angel.
Right now. Right now.
Send me an angel. Send me an angel.
Right now. Right now. Right now.
Music from Australia and New Zealand in the year 1983:Real Life’s promo-video for the hit single ‘Send Me An Angel’, taken from the 1983 album ‘Heartland’.Band Origin: Melbourne, VIC, Australia
Track: Send Me An Angel
Album: Heartland
Label: Wheatley / MCA / Curb
Chart Position: # 6 (Australia) — # 18 (Canada) — # 1 (New Zealand) – # 29 (US Billboard 100) – # 1 (Germany) – # 9 (Austria) – # 2 (Switzerland) – # 19 (Spain) – # 4 (Sweden) – # 54 (US Dance)

Links:
– http://en.wikipedia.org/wiki/Real_Life_%28band%29
– http://www.reallifemusic.net/
– http://www.alienskinmusic.com/
– http://www.reallifefans.webs.com/
http://www.bmusic.com.au/links/whatsnew/newsletters/archives/newsno234.html
– http://www.myspace.com/reallifetheband

Line-up:

David Sterry – Vocals

Richard Zatorski – Keyboards, Violin

Alan Johnson – Bass

Danny Simcic – Drums

——————————————-
NZOZ 1983 Australia Early Eighties 1980’s 1980s 80’s 80s

Extended Tags: David Sterry

Musical Terms: New Wave, Synth, Synthesizer, New Romantic, Aussie, Old Australian Band

Relationships


Before I forget, let me recommend you a book by a sociologist called Zygmunt Bauman. The book I’m talking about is entitled Liquid Love: on the frailty of human bonds. Even if the title may appear to be kitsch/cheesy/obvious/shallow/self-help style, there is absolutely nothing in this man’s work that can be qualified with those adjectives.

Zygmunt Bauman argues in Liquid Love that in the consumer age, human relationships are caught between our irreconcilable needs for security and freedom. Stuart Jeffries fears he may be right:

We’re torn, as Freud recognised, between freedom and security, and Bauman’s book is about how we try to create a livable balance between the two. Those who tilt the balance too far to freedom, are often to be found by Bauman rushing for home, desperate to be loved, eager to re-establish communities. But that’s not to say that the liquid moderns want their old suffocating security back. They want the impossible: to have their cake and eat it, to be free and secure.

Sisyphus had it easy. The work of the liquid modern is likewise never done, but it takes much more imagination. Bauman finds his hero working everywhere – jabbering into mobile phones, addictively texting, leaping from one chat room to another, internet dating (whose key appeal, Bauman notes, is that you can always delete a date without pain or peril). The liquid modern is forever at work, forever replacing quality of relationship with quantity. (…)

We are inveterate shoppers and we insist on our consumer rights: love and sex must give us what we have come to expect from our other purchases – novelty, variety, disposability. In these times, even children become objects of emotional consumption, argues Bauman: the big question for liquid moderns considering having a family is this: can the investment in children be justifiable or is the risk-exposure too great? It’s very difficult for liquid moderns to find that there are things – the most fundamental ones – like families, love and sex, that don’t obey economic rules.

Take sex. We talk about sex endlessly and read manuals to give us the necessary information to maximise the return on our investment. Bauman cheerfully quotes a sex therapist: “Today everyone is in the know, and no one has the faintest clue.” We want sex to be more like shopping, for it to be transparent and easily gratifying. But, Bauman argues, it isn’t. We are trying to make it into a technique to be mastered. “Concentration on performance leaves no time or room for ecstasy,” he counsels.

You can read Jeffries’ entire review of Liquid Love here.

After the following pics (some of which are true, some of which are funny, others are sad or simply just didactic – click on them if you wish to see them bigger), I posted an old little joke on how men and women (and I suppose it can also be applied to same-sex relationships) expect each other to behave and act, but even if the joke is old, exaggerated and probably very stereotypical, it *is* somehow true 😉 (and there are also serious texts after that joke, but please don’t let the size of this post discourage you :P)

  • How to make a woman happy?

It’s not difficult. 
To make a woman happy, a man only needs to be:


1. a friend 


2. a companion 


3. a lover 


4. a brother


5. a father


6. a master 


7. a chef 


8. an electrician 


9. a carpenter 


10. a plumber


11. a mechanic 


12. a decorator


13. a stylist 


14. a sexologist


15. a gynecologist 


16. a psychologist 


17. a pest exterminator 


18. a psychiatrist 


19. a healer 


20. a good listener 


21. an organizer 


22. a good father


23. very clean 


24. sympathetic


25. athletic 


26. warm 


27. attentive 


28. gallant 


29. intelligent


30. funny 


31. creative


32. tender


33. strong 


34. understanding 


35. tolerant 


36. prudent 


37. ambitious


38. capable


39. courageous 


40. determined 


41. true 


42. dependable


43. passionate

WITHOUT FORGETTING TO:


44. give her compliments regularly 


45. love shopping 


46. be honest (white lies okay)


47. be very rich 


48. not stress her out


49. not look at other girls

AND AT THE SAME TIME, YOU MUST ALSO:


50. give her lots of attention, but expect little yourself 


51. give her lots of time, especially time for herself 


52. give her lots of space, never worrying about where she goes

IT IS VERY IMPORTANT: 


53. to never forget: 
* birthdays 
* anniversaries 
* arrangements she makes

  • 
How to make a man happy?


1. Feed him up 


2. screw him  up


3. and shut up.

&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

No, seriously now…I think the following text is one of the best, most reasonable advice on relationships I’ve ever read:

On relationships (by Dan Millman)

“I don’t claim to be a relationships expert (so few of us are). Sometimes I think the extent of my knowledge can be summed up as: Men are from Sears, Women are from Nordstroms. Still, I’ve been around the track — married young, divorced after eight years; then married to Joy, the love of my life for over thirty years and it’s getting better all the time. Point is, I’ve seen the lows and the highs, the difficulties and delights of relationship, and I have a few perspectives to share.

Relationships prove that God has a sense of humor. After all, it’s difficult enough for any two egos to get along — but add to the mix some differing world-views and communication styles and voila! — we have the human drama. As the saying goes, “Women need a reason, men only need a place. Men use love to get sex; women use sex to get love.” Generalities, of course, but with grains of truth.

The demands of relationship — for compromise, sacrifice, openness, vulnerability — all provide a primary arena of personal growth. Committing to a relationship means losing face, feeling frustrated and downright incompetent at times. Committed relationships are a form of shadow work, seeing ourselves as we are — clearly and realistically. (How many of us, in the face of a relationship difficulty, have seen parts of ourselves we’re not too proud of?)

Mating is easy; intimacy is more difficult. The work of relationship is both humbling and humanizing — a demand to mature (or flee). Relationship calls us to let go of exclusive self-interest and move from “me” to “we” (at least some of the time). Relationship teaches us to forgive ourselves and one another.

Those who have difficulties with intimacy may favor disposable relationships — enjoying the initial fun and excitement, then leaving after the first big fight. Or “falling out of love” and moving on to the next wonderful person who, in a few weeks or months, no longer seems so wonderful after all. And serial relationships grow old after the fifth or sixth or twelfth time we get to know someone and tell your life story and run the usual numbers.

Our new love-interest may end up having the same flaws as the last one (especially if we’re seeking someone like Mom, or Dad, without realizing it). Or the new person may be blissfully free of the last partner’s problems, only to reveal a whole new set of issues. (All travelers carry some baggage.)

Some of us jump into a commitment with blinders on, basking in a romantic glow (love being blind and all). We discover that we love the same song or movie, but forget to explore fundamental compatibility questions about religion, children, aspirations, sex, values, politics.

Most of us are ready to mate long before we really know ourselves. We project onto our prospective mate our hopes and dreams and images, expecting them to fulfill our fantasies and change to suit us. Maybe you’ve heard the saying: “She hopes that he’ll change, but he doesn’t. He hopes she won’t change but she does.”

The years have taught me that the most important quality in sustaining a long-term relationship (whether male-female or same gender) is FRIENDSHIP. Over the long term, friendship is more important than sex; more important than ease of communication. (Marriage is a marathon, not a sprint. Sex and communication are certainly important at first, but won’t take you the distance.)

Friendship means you have each other’s back; you are in each other’s corner; you can be YOU with that person; you can go beyond role-playing or trying to live up to someone else’s expectations; you can speak your truth; you can listen as well as talk; you are elevated by that special person and you also lift their spirits in times of need.

True friends are collaborators, not competitors. They aren’t constantly comparing work-loads or weighing how much one brings to the relationship in terms of money, energy, work. (But if one of you is the driver and the other total hitch-hiker, it’s not going to last for long.) In a true friendship, you WANT to help, to give, to contribute, to support one another. That person’s happiness is as important to you as your own. Sometimes, even more so.

I once attended a traditional, religious wedding ceremony that began with a ritual: She carried her candle, the flame burning brightly, and he did the same. They came together, joined their flames and together lit a third candle, representing the joining of their separate flames. Quite beautiful.

But then they blew out their own candles. DON’T EVER BLOW OUT YOUR OWN CANDLE! You are both an “I” AND a “we.” You each bring your own resources, destiny, process and treasures into a relationship. This is the paradox of relationship. Two become one, but the stronger each one, the better the two are together.

Enrich one another’s life by keeping your own center, values, and interests. Continue to play a leading role in your life; don’t just become an extra in someone else’s. You come together to form a whole that is greater than the sum of your individual parts. So remain equals and respect one another’s individuality. Rather than total dependence or independence, strive for interdependence.

Our choice of life-partner is one of the most important we ever make. This doesn’t mean that we have to find “the perfect match” or “one true soul-mate.” Even the best relationships take work. So when a difficulty arises, you WORK THROUGH IT TOGETHER.

Some couples, however, are “working through it” nearly all the time — fighting and making up — one slams the door and walks out; the other goes ballistic. Or one walk on tip-toes to avoid making the other angry or moody. For such difficult relationships, you may need a third party to help you to stay together (or to go your separate ways, because commitment is not the same as masochism).

In choosing a mate, apply the Goldilocks Principle: Avoid someone too similar to you (no friction or growth) or too different (constant friction) in favor of someone who is different (and challenging) enough to keep things interesting.

Also, consider your partner’s relationship with his or her parents: If it is relatively open and close and friendly, that’s a good sign. If your partner never speaks with one or another parent (even with good reason) it’s a possible red flag. Bear in mind that (if you choose to marry) you are not just marrying your partner; you are joining that partner’s family (mother, father, close relations) as well. If that is nice news, you’re good to go. But if you have a serious problem with your partner’s family, you’ll have to deal with it now or later.

For most of us, relationship is a work in progress, always under construction, like a house or a life. Over time, you’ll build deeper levels of communication and intimacy, and freshly discover who you are, together, at each new phase of your lives — even as you make mistakes, learn from them, mature and evolve.

When you’ve formed a relationship you intend to build for many years into the future, nourish it as you would any growing thing: Remember to say “Thank you” and “I’m sorry” often — you’ll have cause to do both. Appreciate your partner out loud; acknowledge his or her skills and any small acts of service and kindness.

In this creative and sometimes challenging arena of intimacy, I have found both growth and Joy. I wish the same for you.”

taken from: http://www.danmillman.com/blog/

&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

On the other hand, one of the most stupid, vulgar, chauvinist and plain ridiculous advice on relationships I’ve ever seen (and of course this is just an example among many, and this type of advice has unfortunately been very common for too long!) – was, of course, voiced by a man 😉 It’s a song called Pick Em-Lick Em-Stick Em (the lyrics, for non-native speakers, are under the video):

I was 15 going on 20 when I met up with the soul

man he was quite a lover of the cards and of the dice

and he had whores and he had ladies

he made love and he made babies

he could tell some damn good stories and give some good advice

you gotta learn how ta pick em son

learn how ta lick em son

learn how to stick em son

between the thighs

and you got to try not to beat em too much

try not to teach em too much

try not to feed em to much bull shit and lies

He sat down and poured some whisky

and he mixed it up with water

here’s a picture of my daughter

he would say and he would sigh

and he would drink and laugh a little

as he picked up that old fiddle

that same old riddle I never did know why

you gotta learn how ta pick em son

learn how ta lick em son

learn how to stick em son between the thighs

and you got to try not to beat em too much

try not to teach em too much

try not to feed em to much bull shit and lies

now the years I’ve seen him burried

his daughter and me married

I was sure he raised her right

an taught her how ta fuck

when i asked her what he told her

she’d said he’d never scold her

he would always hold her

but he never told her much

well, he told her men were plain and simple

told her love was like a pimple

once you squeez the juices out it just goes away

he taught her how ta hold on tighter and

taught her not to let men fight her

and then there was this poem he taught her on his dyin days

you got to learn how ta suck em daughter

learn how ta fuck em daughter

learn how ta take their money

and learn how ta cry

you got to try not to hold em too much

try not to scold em too much

try not to feed em too much bull shit and lies

&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

Curiously, I’ve just found out there is a Museum of Broken Relationships (yes, you’ve read correctly!) in Croatia:

The Museum of Broken Relationships (CroatianMuzej prekinutih veza) is a museum dedicated to failed love relationships. Its exhibits are personal objects left over from former lovers which are accompanied by brief descriptions. At first a traveling collection of donated items, the museum has since found a permanent location in ZagrebCroatia. In 2011, the Museum of Broken Relationships received the Kenneth Hudson Award for the most innovative museum in Europe.

You can find more information on this curious museum in good old Wikipedia… OR you can visit the museum’s Official website

&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

I’ve also found an interesting post on the so-called polyamorous relationships. Here goes an excerpt (you can read all the other very cool posts related to the subject “relationships” here – I haven’t read any yet, but I plan on doing that soon! I’ve also found a looooottt of texts on love/hate relationships here):

He says: Polyamory can mean a lot of things, depending on the situation. A couple may incorporate a third (unicorn) into their already-strong relationship, or one member of the couple may maintain extra-curricular “dating” relationships outside of their main one. Further, relationships could hypothetically span a wide range of people, each having their own bond with one another. The trend, though, is not toward stability.

Because polyamory is only starting to spread, I hesitate to make a general statement about it that might offend its staunch supporters, but alas, I must be honest. The only successful long-term polyamorous relationships I’ve seen have been triads that start out as a solid companionship between two people. Every other aspect of polyamory that I’ve seen has been fleeting and temporary. That isn’t to say that it can’t happen, but the lifestyle lends itself more to exploration than longevity.

Personally, the thought of kindling another relationship on top of the one I already have makes my palms sweat. Maybe I’d feel differently if Dorkys wasn’t such a handful. Who knows? As it is, I wouldn’t turn down the opportunity to flirt and play with others together with no strings, but franchising the relationship would stretch my resources too thin.

She says: My first thoughts when I hear about polyamorous relationships deal with jealousy. How don’t the people involved feel threatened? I’m sure it could work, but only if every link in the chain is safe, honest and checks their ego at the door otherwise girls will end up crying when he spends more time with one instead of the other. Or at least I know I would.

I also wonder how deeply they can all love one another in the initial stages. Where do they find the time and energy it takes to build something meaningful in multiple relationships? I know some poly people feel restricted by idea that once you fall in love with someone, you’re forbidden to feel the same for another person. I understand that, but at the end of the day, I like having my one go-to person and learning how to compromise and figure out the puzzle that is this sole relationship. Because I’ve no other choice (other than breaking up and finding someone else, of course), I’m forced to learn what makes him tick, what ticks me off and how we can become a better fit for each other. This isn’t to say other things are off limits, just that at the end of it all, we’d rather just come home to each other.

Still, it’s beautiful to see people pursuing and giving love with no qualms about what society deems appropriate or not and I admire their ability to put aside any insecurities to do so. The first time I attended one of their events, I smiled at the thought that everyone’s just trying to find what suits them and makes them happy whether it’d be for the moment or something long-lasting. It’s obviously not for everyone, but just because it’s not doesn’t mean it’s wrong.

What do you think about polyamory? What would it take for a consensual non-monogamous relationship to truly work?

&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

And finally…the best song by Erasure: I love to hate you 😉 (again: non-anglophones, scroll down to read the lyrics!)

 
I’m crazy flowing over with ideas
A thousand ways to woo a lover so sincere
Love and hate what a beautiful combination
Sending shivers up and down my spine

For every Casanova that appears
My sense of hesitation disappears
Love and hate what a beautiful combination
Sending shivers up and down my spine

And the lovers that you sent for me
Didn’t come with any satisfaction guarantee
So I return them to the sender
And the note attached will read

How I love to hate you
I love to hate you
I love to hate you
I love to hate you

Oh you really still expect me to believe
Every single letter I receive
Sorry you what a shameful situation
Sending shivers up and down my spine

I like to read a murder mystery
I like to know the killer isn’t me
Love and hate what a beautiful combination
Sending shivers make me quiver
Feel it sliver up and down my spine

How I love to hate you
I love to hate you
I love to hate you
I love to hate you