Especial Dia das Mães- Filé de Frango Tangerina com Arroz Selvagem


 

Ingredientes:

• 2 peitos de frango desossados e limpos
• 6 tangerinas/ mexericas rio (aquelas de casca fina e menores que as ponkan)
• 2 colheres (sopa) de amido de milho
• 150 ml de suco de laranja
• Suco de ½ limão
• 1 e  ½  cubo de caldo de galinha
• 4 colheres (sopa) de margarina
• Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de Preparo:

– Corte os peitos de frango em filés bem fininhos (se não puder fazer em casa peça no açougue na hora da compra), tempere com sal a pimenta do reino a gosto e reserve.

– Extraia o suco de 5 tangerinas. Descasque a tangerina restante com cuidado para que a casca se mantenha em pedaços grandes e reserve. Retire os caroços e o máximo possível dos fiapos de todos os gomos. Reserve.

– Raspe o interior da casca da tangerina até que todo o bagaço tenha sido removido, até que ela fique cor de laranja dos dois lados. Corte em tiras bem fininhas e regulares. Reserve.

– Em uma frigideira grande de boca larga, derreta a manteiga sem deixá-la ferver. Coloque os filés de frango aos poucos e de forma que todos eles estejam em contato com o fundo da frigideira. Deixe dourar levemente, vire e retire da frigideira. De acordo com a quantidade de frango, repita o processo quantas vezes forem necessárias.

– Com o fogo ainda ligado despeje o suco das tangerinas na frigideira, deixando levantar fervura para que ele se incorpore aos resíduos do frango. Despeje as cascas de tangerina e ferva por alguns instantes. Coloque o limão e o caldo de galinha deixando-o desmanchar completamente.

– Em seguida dissolva o amido de milho em metade do suco de laranja e coloque na frigideira, mexendo sempre até o caldo engrossar levemente. Se preferir um caldo mais denso, acrescente amido de milho. Se preferir mais ralo, acrescente mais suco de laranja*.

– Coloque os filés de frango de volta na frigideira (com o caldo que se juntou a ele desde que terminou de fritar) e ferva por mais alguns instantes para que todos os ingredientes possam se incorporar uns aos outros.

* Dica da chef Renata Abdalla: essa maleabilidade da receita em deixar um molho mais ou menos denso pode – e deve! – ser usada em várias outras receitas cujos molhos contam com liga (farinha, fécula, amido, etc) e caldo (caldos, sucos, vinhos, etc).

Arroz Selvagem
(4 porções)

Ingredientes:
• 1 e ½ xícara de arroz branco (se puder, prefira o parbolizado)
• 1 xícara de arroz selvagem
• ½ xícara de nozes picadas
• 1 xícara de salsinha picada
• ½ xícara de parmesão ralado
• 1 cebola média picadinha
• Óleo para fritar
• 3 xícaras de água fervente
• Sal a gosto

Modo de Preparo:

– Prepare o arroz branco normalmente, colocando 1 colher (sopa) de óleo numa panela junto com a cebola. Deixe dourar e adicione o arroz branco. Frite por alguns instantes, coloque a água fervente e sal a gosto. Cozinhe em fogo brando, com a panela parcialmente tampada, até que esteja macio. Reserve.

– Em uma panela pequena, coloque óleo para fritura funda (pelo menos altura de dois dedos) e leve para aquecer. Quando estiver bem quente, diminua para fogo médio e coloque metade do arroz selvagem com cuidado para não espirrar óleo quente, evitando acidentes. Assim que os grãos do arroz subirem à superfície do óleo, retire com uma escumadeira e descanse sobre papel absorvente. Repita a operação com a outra metade do arroz selvagem e reserve.

– Coloque metade do arroz branco cozido em um recipiente. Adicione metade das nozes, metade da salsinha, metade do parmesão e por último, metade do arroz selvagem. Repita a operação em mais uma camada e misture tudo delicadamente, para que o arroz selvagem não se quebre.

– Sirva quente.

Sugestão da chef Renata Abdalla: além dessa receita harmonizar muito bem como acompanhamento do filé de frango tangerina, experimente servi-la com vários outros pratos (carnes vermelhas, peixes e aves) que contem com molhos no seu preparo. Para receitas mais fortes pode-se adicionar um pouco de alho frito no arroz – principalmente para servir com receitas de carnes de caça temperadas com alecrim. A adição do alho não é aconselhável acompanhar o frango tangerina, pois o molho do frango é muito delicado e tenderá a “sumir” com o sabor forte do alho.

Ignore Hitler


http://ignorehitler.tumblr.com/

A Reading of ‘I Stood on a Tower’ by Tennyson


I Stood on a Tower?
I stood on a tower in the wet,
And New Year and Old Year met,
And winds were roaring and blowing;
And I said, ‘O years, that meet in tears,
Have you aught that is worth the knowing?
Science enough and exploring,
Wanderers coming and going,
Matter enough for deploring,
But aught that is worth the knowing?
Seas at my feet were flowing,
Waves on the shingle pouring,
Old year roaring and blowing,
And New Year blowing and roaring.

What changed for us in 2011? Are there any lessons we’d want to carry forward in the coming 12 months? Have we made any New Year’s resolutions?

In this poem, Tennyson reflects on this perilous and exhilarating moment between the past and the future. He imagines himself on the battlements of a tower while the tornado of time rages. Gazing into the chaos, like an enchanter in front of an uncontrollable vision, he asks the eternal question, “What does it mean?”

In 2011, was there “aught” or anything “worth the knowing?” In science, the gigantic Hadron Collider created a mini-Big Bang at temperatures a million times hotter than the sun. The so-called “God particle,” present at the moment of creation, may have been found—to reveal some of the fundamental laws of the universe.

We saw a wave of protests sweep across the world, from the Arab Spring and the Occupy movement in America. We even saw rioting in the streets of London. We continue to see vast numbers of people on the march and on the move, “wanderers” who challenge the fixed certainties of home and belonging.

There was certainly “matter enough for deploring.” We are not yet a year from the Japanese earthquake and tsunami that claimed so many lives. The damage to nuclear power stations and the danger of fallout called into question our use of technology. Is it for humanity’s good or a ticking time bomb?

These are the big stories—the ones splashed across the front page of every newspaper.

But for us as individuals, when we look back, there may be personal successes or failures that have touched us more deeply. The “years” meet in “tears”: tears of sadness for what we have lost and tears of joy for what we have now. There are tears too of mingled anxiety and hope for what’s to come.

Tennyson’s metaphor of the wind evokes the idea of the zeitgeist—the “spirit of the time” that moves people in different ways at different times. The use of the same rhyme repeated over and over again induces a sense of dizziness and derangement, as if we were spinning round and round, out of control.

Yet the more Tennyson stresses change, with his imagery of the “seas” flowing and “waves” pouring “against the shingle,” the more we realize the need to hold on to what we love. As much as we need to accept the flux and flow of impermanence, we must resist it too. Tennyson reminds us that civilization is a citadel, built to withstand the crushing powers of nature, time, and oblivion. Every letter we write, every thank you, every thoughtful courtesy is a blow against anarchy.

On New Year’s Eve, we tend to band together with friends and lose ourselves in merriment—waking the next morning, rubbing our throbbing heads, wondering what happened. Tennyson gives us another image, another path. This is a moment to be alone and fully conscious: to be an enchanter in an ivory tower, aloof, pensive, contemplative, before we resume the heroic struggle of our everyday life.

Alfred Tennyson (1809 – 1892) was Poet Laureate of the United Kingdom during much of Queen Victoria’s reign. His poems include “The Lady of Shalott” and “Ulysses.”

http://www.theepochtimes.com/n2/arts-entertainment/the-antidote-a-reading-of-i-stood-on-a-tower-by-tennyson-169259.html

The course of true love


I’m not much of a one for Valentine’s Day in the ordinary run of things, but I feel like making a special effort this year. So here are one or two whimsical ‘maps of matrimony’ – a popular nineteenth century genre which seems to have fallen by the wayside. You can make up your own mind as to whether that’s a good thing or not. Here’s a hand-drawn example:

The ragged coastline bears a passing resemblance to south western England and Wales – perhaps the ghost of a geography lesson (copying out maps was quite common in the schoolroom). At the top (north?) of the map we come first to the ‘Quicksands of Censure’ the ‘Isles of Temerity’ and the ‘United States of Agitation’ before passing through the ‘Province of Jewellers & Milliners’ and the ‘Mountains of Delay, inhabited by Lawyers’. Heading south we finally reach the ‘Port of Hymen’ which is located in the ‘Electorate of Bridesmaids’ (is it just me, or is that highly suspicious?) rather than the ‘Region of Rejoicing’. Crossing the Gulf of Matrimony and the River of Congratulation we reach … Petticoat Government.

Here’s a popular postcard on the same lines, c. 1900:

The principal tributaries of the Truelove River, the rivers Edwin and Angelina, have their sources in (respectively) Indifference Hill and Fancy Free Plateau. Once joined, they pass through Evasion Rapids, Sentimental Meadow, Separation Deep, Misery Marsh etc before emerging into Altar Bay and Honeymoon Island. Angrysire sounds best avoided …

If all this is getting a bit sugary for you, here’s French caricaturist Paul Hadol’s take on the state of love and marriage in France in 1869:

In map circles Hadol is probably best remembered for the satirical map of Europe he created on the outbreak of the Franco-Prussian War, but as this map prepared for weekly magazine L’Eclipse shows, it wasn’t the only time he toyed with cartographic imagery. His imaginary island is laid out in the traditional heart-shape, but on closer inspection the inhabitants prove terribly worldy. The island is split into three provinces by the rivers Absinthe, Gold Mine and Reconnaissance, which rather sets the tone.

‘Tenderness’ is a woman hurling a (full) soup tureen at her husband, and only if one can navigate La Mer Dangereuse, past the suicide rocks, can one hope to reach ‘the unknown country of the Good Woman’ … I do hope someone bought M. Hadol a giant plush teddy bear that year.

Here’s another detail:

Only because I thought it would be more fun to leave you all with Billets doux and Grand Esprit …

(this funny funny post has come from here)

Mortas por serem quem são


Femicídio é a morte violenta de mulheres pelo fato de serem mulheres; no Brasil, ocorre sobretudo na casa da vítima

Leila Barsted

Nas últimas semanas a imprensa divulgou pesquisa nacional sobre homicídios de mulheres no Brasil. Os dados apresentados revelam a magnitude dos assassinatos de mulheres, ocupando nosso país a sétima posição no contexto de 84 outros países onde mais ocorrem esses eventos. A pesquisa ratifica estudos realizados desde a década de 80 que apontam o local de residência como o principal espaço onde ocorre essa violência, bem como o fato de os agressores serem majoritariamente cônjuges, ex-cônjuges, namorados e ex-namorados. Esses dados revelam a domesticidade dessa criminalidade, que poderia ser tipificada como femicídio, fenômeno em grande parte banalizado como simples tragédias da vida privada.

 - Márcia Foletto/ O Globo
Márcia Foletto/ O Globo

Em 2008, o Comitê da Organização dos Estados Americanos (OEA) que monitora a implementação da Convenção de Belém do Pará sobre violência contra as mulheres adotou uma declaração sobre o femicídio, definido como delito que resulta na morte violenta de mulheres pelo fato de serem mulheres e que ocorre na família ou em qualquer outra relação interpessoal, na comunidade, por parte de qualquer pessoa, ou que seja perpetrado ou tolerado pelo Estado e seus agentes por ação ou omissão. Essa é uma definição abrangente de femicídio, embora sua incidência no Brasil ocorra especialmente nas relações interpessoais. Essa declaração denuncia o femicídio como tema ausente na legislação, nas políticas públicas e na cultura de diversas sociedades do continente.

Outro fato que mereceu destaque na imprensa foi a violência sofrida por uma jovem do Rio de Janeiro que, tendo terminado o relacionamento com seu ex-namorado, preso no sistema carcerário, foi sequestrada pela ex-sogra e ex-cunhada, que a espancaram brutalmente e rasparam seus cabelos como punição por sua desobediência ao ex-namorado, mandante da agressão, inconformado com o fim do relacionamento. A jovem disse que só queria levar sua vida em paz com a filha de 1 ano. A ex-sogra e a ex-cunhada foram obedientes na aplicação da pena.

As duas notícias têm muita semelhança com outros relatos da imprensa internacional sobre a prática de violência contra as mulheres em alguns países islâmicos. Foi amplamente divulgada a mutilação, com a perda do nariz e da orelha, de uma jovem afegã, perpetrada por sua família como punição por ter fugido de casa. Esse caso poderia parecer aos nossos olhos como práticas exclusivas e oriundas de países de regime autoritário. No entanto, dados da ONU e da OEA dão mostras de quanto a discriminação e a violência contra as mulheres estão presentes em todo o mundo.

Em 1993, o caráter transcultural e as diversas formas de manifestação dessa violência específica ganharam grande visibilidade no Tribunal de Crimes contra as Mulheres, quando da Conferência Mundial de Direitos Humanos. Mulheres de diferentes nacionalidades, culturas, religiões, raça/etnia e idade foram ouvidas e denunciaram as violências que sofreram. Muitas mostravam rostos gravemente queimados por seus companheiros ou ex-companheiros, que pretendiam assassiná-las ou destruir sua beleza.

Analisando os relatos das vítimas, quando sobreviventes, ou de seus familiares, encontramos histórias de desobediência, desobediência necessária para a conquista de direitos. Romper com a solidão, com o medo, com a limitação do ir e vir, buscar acesso à educação, ao trabalho, ao exercício da sexualidade são interpretados pelos agressores como transgressões e punidos com severidade.

A violência contra as mulheres tem sido, assim, um dos mecanismos sociais principais, e de grande eficácia, para impedi-las de ter acesso a posições de igualdade em todas as esferas da vida social, incluindo a vida privada. Essa violência é uma manifestação de poder e expressa uma dominação masculina de amplo espectro, histórica e culturalmente construída, para além de sua manifestação nos corpos das mulheres.

No Brasil, até 1840, era aceita como jurídica a tese da legítima defesa da honra que reconhecia o direito de homens assassinarem suas companheiras quando essas, em busca de sua liberdade, transgrediam as normas legais ou costumeiras calcadas na dominação masculina. Em 1991, o Superior Tribunal de Justiça, em histórica decisão, rejeitou esse nefasto argumento, definindo-o como expressão da autovalia, da jactância e do orgulho do “senhor” que vê a mulher como propriedade sua. Essa decisão foi fruto de uma longa luta feminista e da inclusão na Constituição Federal, de 1988, do reconhecimento de direitos iguais para homens e mulheres, revogando, assim, os dispositivos discriminatórios do Código Civil de 1916, que considera as mulheres como indivíduos sem direitos plenos, devendo ser tuteladas pelo pai ou pelo marido. Mesmo revogados, os dispositivos legais discriminatórios deixaram fortes marcas na nossa cultura e nas práticas sociais até os nossos dias.

Ao longo das últimas três décadas a legislação brasileira aboliu discriminações contra as mulheres e, em 2006, foi sancionada a Lei Maria da Penha para o enfrentamento da violência doméstica e familiar. Houve avanços significativos também com a criação de serviços voltados para a atenção às mulheres em situação de violência.

No entanto, dados do Censo de 2010 indicam a persistência de um conjunto de discriminações expressas na baixa representatividade das mulheres nos espaços de poder do Estado e da sociedade: sua menor renda em relação aos homens, o difícil acesso à terra e aos meios produtivos, a ainda alta taxa de mortalidade materna. Não se pode, portanto, isolar a ocorrência dos assassinatos de mulheres do difícil acesso aos seus direitos constitucionais e do déficit de cidadania. Superar esse grave quadro da subordinação das mulheres requer o envolvimento do Estado e da sociedade. Uma vida sem violência implica uma vida sem discriminações. Quando os direitos humanos das mulheres serão respeitados?

É ADVOGADA, COORDENADORA EXECUTIVA DA CEPIA (CIDADANIA, ESTUDO, PESQUISA, INFORMAÇÃO E AÇÃO) E MEMBRO DO COMITÊ DE PERITAS DO MECANISMO DA OEA PARA AVALIAR A IMPLEMENTAÇÃO DA CONVENÇÃO DE BELÉM DO PARÁ

http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,mortas-por-serem-quem-sao,872161,0.htm?reload=y

Saiba como foram escolhidas as cores do inverno


Na década de 1990, a moda passou por uma transformação radical. O estilo não era mais ditado pelas marcas, mas pelo que as pessoas estavam usando nas ruas. O historiador inglês Ted Polhemus denominou este fato como “supermercado de estilos”, ou seja, você poderia escolher seu próprio estilo, como se escolhesse uma lata de sopa numa prateleira de supermercado. Isso trouxe uma liberdade maior de escolhas, mas também o desafio para o mercado de acertar o que vai estar em alta na próxima estação e minimizar os possíveis prejuízos de uma coleção de roupas encalhadas por não traduzirem os desejos do consumidor.
Foi neste período que surgiram os “cool hunters”, algo como “caçadores de tendências”, que se especializaram em buscar no presente sinais de comportamento e atitudes que ganharão as ruas no futuro, orientando a criação de produtos de consumo.  Eles trabalham em escritórios, como o WGSN, que presta serviço de pesquisa online, análise de tendências e notícias para as indústrias da moda e estilo.
“A cada seis meses, nosso time se reúne para pensar as macrotendências que vão reger as próximas estações. Nesses encontros, fazemos um ‘brainstorm´ (tempestade de ideias, em inglês) com o que cada um tem visto em sua região e conectamos os pontos. Somos estimulados por pesquisas visuais e de dados e conseguimos chegar a três macrotemas que vão guiar o comportamento do consumidor nos próximos dois anos. Daí, saem os temas, cores e materiais que vamos utilizar em determinada estação”, explica Carolina Althaller, relações públicas do WGSN no Brasil. Para se ter uma ideia do calendário da empresa, em dezembro de 2011 foram lançadas as macrotendências para o inverno de 2014 no país.
Para o outono/inverno de 2012, o grande tema trabalhado foi “O triunfo da beleza”.  De acordo com Carolina, depois dos momentos econômicos difíceis por que o mundo passou, vive-se um “novo começo”, com consumidores mais exigentes em relação aos produtos. Eles querem peças que aliem excelente design, tenham uma tecnologia inspiradora e que, de alguma forma, melhorem suas vidas. “Cabe à indústria criativa reconhecer essa mudança de pensamento e explorar a noção de beleza que equilibra íntimo e visionário, decorativo e funcional, para este novo recomeço”, disse ela.
Apesar de tudo isso parecer abstrato demais para o consumidor final do s produtos de moda, foi a partir destes conceitos que a indústria criativa começou sua produção para o próximo inverno. Uma cena do filme “O Diabo Veste Prada” (2002) ajuda a entender este complexo processo: a editora de moda Miranda Priestly (Meryl Streep) está escolhendo entre dois cintos azuis, quando escuta uma risada de sua nova assistente Andy (Anne Hathaway), que não entendia a diferença entre as peças. O comentário da editora é uma aula sobre o assunto.
“Você acha que isso não tem nada a ver com você. Você abre o seu guarda-roupa e pega, sei lá, um suéter azul todo embolado, porque você está tentando dizer ao mundo que você é séria demais para se preocupar com o que vestir. Mas o que você não sabe é que esse suéter não é somente azul. Não é turquesa. É “sirilio”. E você também é cega para o fato de que em 2002, Oscar de La Renta fez uma coleção com vestidos somente nesse tom. (…) E o sirilio começou a aparecer nas coleções de muitos estilistas. E logo chegou às lojas de departamentos. (…) E foi assim que chegou a você. E sem dúvida esse azul representa milhões de dólares em incontáveis empregos. E é meio engraçado como você acha que fez uma escolha que te exclui da indústria da moda, quando, na verdade, você está usando um suéter que foi selecionado para você pelas pessoas nesta sala entre uma pilha de coisas”.
Então, lembre-se que o que parece ser um gosto exclusivamente pessoal, como escolher entre uma camisa azul ou outra cinza, na verdade, é uma construção muito sofisticada que envolve pesquisa e movimenta um mercado no mundo de mais de um bilhão de dólares por ano.

5 universidades para curtir no Facebook


Quer estudar sem ter de sair do Facebook, Twitter e YouTube? Que tal conferir as páginas de universidades como Harvard e MIT? Eles disponibilizam de tudo na Internet, desde aulas e seminários até fotografias dos últimos jogos de futebol americano dos times universitários. O material é todo em inglês, mas é uma boa opção para quem quer dicas de estudo, ainda está em dúvida sobre qual carreira seguir ou simplesmente quer conhecer um pouco mais da vida universitária.

Confira abaixo:

Universidade de Harvard

Uma das mais presentes nas ferramentas sociais, Harvard tem conta no Facebook,Google+TwitterYouTube e oferece aulas pelo iTunes.

Universidade da Pensilvânia

A instituição disponibiliza todo seu arquivo de áudio e vídeo no iTunes, além de trazer vários curtas no seu canal do Youtube. Confira a página no FacebookTwitter,YouTubeiTunes e Flickr.

Instituto de Tecnologia de Massachussets

Cursos inteiros podem ser vistos pelo YouTube. Uma boa para quem quer testar se realmente gosta de algumas áreas da Engenharia e Matemática. Veja o Facebook,TwitterGoogle+ e YouTube.

Universidade de Michigan

Aulas abertas ao público via iTunes e uma conta no Twitter mais descolada que o comum são os diferenciais dessa universidade. Confira o FacebookTwitterYouTubeiTunes.

Universidade de Stanford

Cursos inteiros são oferecidos pelo iTunes e, no Facebook, há um aplicativo de livros gratuitos. Veja o FacebookTwitterYouTube e iTunes.

No Brasil:

A Unesp tem uma página no Facebook que usa para postar uma série de conteúdos multimídia, além de ajudar alunos na hora da escolha profissional. A página chama “guia de Profissões Unesp” e pode ser acessada por este endereço:https://www.facebook.com/guiadeprofissoesunesp

A Universidade de São Paulo também tem página no FacebookTwitter e YouTube, mas não interage muito com os usuários e a conta do Twitter, por exemplo, parece mais um feed de notícias do que um canal de comunicação. Já o canal do YouTube traz vídeos diferentes e matérias produzidas sobre as pesquisas e as faculdades da USP.

Fonte: Guia do Estudante

A Reading of ‘The Harp’ by Emily Brontë


The Harp

Harp of wild and dream-like strain,
When I touch thy strings,
Why dost thou repeat again
Long-forgotten things?

Harp, in other earlier days
I could sing to thee,
And not one of all my lays
Vexed my memory.

But now if I awake a note
That gave me joy before,
Sounds of sorrow from thee float,
Changing evermore.

Yet still steeped in memory’s dyes
They come sailing on,
Darkening all my summer skies,
Shutting out my sun.

– Emily Brontë (1818–1848)

Why do we turn to art? For inspiration? For a revelation of just how bad life really is? Or rather for a ray of light in a gloomy world?

In this poem, Emily Brontë addresses a harp—an instrument that evokes the presence of angels. The opening line has the undeniable flavor of true poetry, taking us into another world: “Harp of wild and dream-like strain.” The phrase rolls off the tongue, a melody that reminds us that the stuff of art is visionary, strange, and uncontrollable.

Seeking comfort, Brontë is bitterly disappointed by its absence. Longing for escape, she complains that she is troubled by the way the harp brings to mind “long-forgotten things.” Its ethereal music is linked with poetry—for don’t we repeat poems to ourselves, mechanically and yet with the freshness of prayer, the words resounding in our memory?

Certainly, Romantic poets such as Coleridge and Shelley used the harp as a metaphor for their craft. In “Ode to the West Wind,” Shelley pleads to become a harp played and plucked by the wind, turning the torrential forces of nature into the beautiful harmony of verse. But where Shelley anticipates ecstatic release, Brontë finds instead sadness and self-enclosure.

Somehow the music of the harp has darkened. In earlier days, Brontë could sing to it, with no sense of past woes. Yet now the notes have quite different connotations. The same note that brought joy now brings “sounds of sorrow.” But is this, on reflection, such a terrible thing? Surely one of the functions of art is to make us sad. It is not there to take us away from our pain, but to deepen it—to help us stick with it. It helps us go inward, downward into the underworld. There may be darkness there, but there may also be riches.

Poetry helps to connect the past and the present, as the whirling mind moves into the unfolding future. With its guidance, we can recover names, faces, rooms, objects, impressions and emotions long thought lost—long pushed away out of sight. We can recover ourselves, in our fullness, amid all the distractions. Brontë plays with the echoes of “strain” and “stain,” “dyes” and “death” to explore the connections between art and artifice, truth and lies, meaning, despair, and transcendence.

I know in moments of sadness I have turned to certain poems not so much for solace, but for recognition. I love to repeat “Sheep in Fog” by Sylvia Plath, for instance, with its poignant images of hills stepping off into whiteness, glimmering stars and the looming presence of heaven, a “dark water.” What might seem depressing becomes, in fact, deeply life-affirming by helping us to cherish those uncomfortable aspects of being that we may otherwise seek to deny. Sometimes when the sun is shut out, the soul opens.

Emily Jane Brontë (1818–1848) was a British novelist and poet, best remembered for her only novel Wuthering Heights

Christopher Nield is a poet living in London.

this has come from here