O que buscar em um parceiro?


http://br.mulher.yahoo.com/blogs/amoreoutrascoisas/o-que-buscar-em-um-parceiro-172834021.html

Uma empresa inglesa, desenvolveu uma pesquisa sobre o tema e os resultados, você confere a seguir. 86% das mulheres querem um homem sensível e 64% afirmam que querem que este diga “eu te amo” somente quando, realmente, estiver certo disso.

Moreno, 1.80 de altura, bom rendimento anual. Mestrado ou doutorado, que seja divertido e que saiba conversar. Ele deve ser romântico, dependente e saber cozinhar.

Nessa e em outras pesquisas, fica claro que, para os homens, a preocupação é outra. Eles preferem mulheres com curvas bem desenhadas e morenas. 75% deles acreditam que um sorriso transforma uma mulher em uma fêmea sedutora e que uma boa cozinheira sai à frente, quando comparadas a outras mulheres que detestam o fogão.  A pesquisa revela um ponto, ainda, discutível, o homem se preocupa mais com o histórico sexual da parceira que o inverso.

Bem, depois disso tudo, fica o convite à reflexão. E para você? Qual o homem ou mulher ideal?

Você sabia que é melhor ter isso claro na mente, antes de sair para o mercado? Até por que quando não sabemos o que queremos, qualquer coisa serve.

E, então, podemos muito bem levar coelho por lebre e vice-versa.

Qual o seu tipo ideal? O que você aceita e não aceita?

Como encara uma relação saudável de amor e uma relação não saudável? Em qual quer entrar?

Pense nisso, pense muito e depois escolha. Escolha o que quer incluir na sua vida, na sua rotina, nos seus relacionamentos.

Parece simples?

Pois é, não é simples. Por vezes, acabamos cedendo e entrando em relacionamentos que em nada se parecem com o que um dia sonhamos.

Então, se estiver, nesse momento, no meio tempo, pare, anote o que quer e o que não quer. O que suporta e não suporta em uma relação.

Se não conseguir fazer isso sozinho (a), chame um amigo, façam em conjunto. Anotem tudo o que conta e o que não importa. Desenhem esse parceiro (a) ideal e, depois disso, se abram para o universo.

Mais do que saber, é preciso querer.

Isso também é importante que você compreenda. Em alguns casos, temos um discurso diferente da atitude. Sabemos o que queremos da boca prá fora. Na hora mesmo de escolher, escolhemos o  que estamos habituados. Se for sofrimento, dor, agressão — relações não saudáveis, mais sofrimento, dor e agressão.

Para quebrar o círculo, só mesmo ficando muito atento e presente. Só mesmo tendo muito claro o que queremos. Daí, então, é só dizer SIM ou NÃO de acordo com o que se apresenta.

E, nesse hora, não vale a pressa, não vale a urgência. Faça com calma. Faça com tempo. Não escolha um companheiro como quem troca de roupa. Afinal, viver uma relação sempre nos deixa marcas. Que sejam, então, positivas. Que sejam, então, para o nosso bem.

Compartilhe aqui nesse espaço suas preferências. E, mais que isso, aprenda a ficar com elas. Aprenda a ouvir seu coração e a escolher o verdadeiro, sem ilusão, sem medo, sem dor.

Boa semana. Boa escolha.

Sandra Maia é autora dos livros Eu Faço Tudo por Você — Histórias e Relacionamentos Codependentes, Você Está Disponível? Um Caminho para o Amor Pleno e Coisas do Amor.

Dúvidas sobre relacionamentos? Envie para s2maia@yahoo.com.br que elas poderão ser comentadas aqui no blog.

Mais informações sobre a autora no www.sandramaia.com ou no blog www.coisasdoamor.com.br

A Reading from ‘The Hand of Glory’ The Antidote—classic poetry for modern life


The Hand of Glory
By Richard Harris Barham

On the lone bleak moor,
At the midnight hour,
Beneath the Gallows Tree,
Hand in hand
The Murderers stand
By one, by two, by three!
And the Moon that night
With a gray, cold light
Each baleful object tips;
One half of her form
Is seen through the storm,
The other half ‘s hid in Eclipse!
And the cold Wind howls,
And the Thunder growls,
And the Lightning is broad and bright;
And altogether
It’s very bad weather,
And an unpleasant sort of a night!
“Now mount who list,
And close by the wrist
Sever me quickly the Dead Man’s fist!
Now climb who dare
Where he swings in air,
And pluck me five locks of the Dead Man’s hair!”

As a festival of fright and laughter, Halloween is our annual celebration of the Romantic spirit. Fear takes us on a journey into a higher reality; laughter brings us back to earth with a bump. The combination of the two means we can open and close our eyes to the beyond, without being blinded by its glare.

For me, the perfect Halloween poem comes from “The Ingoldsby Legends,” a wonderful hodgepodge of verse and tall tales written by a bored country cleric in 19th century England. At the time, the book was a huge hit, going through a number of editions, before lapsing into obscurity.

I only heard of it from a passing reference in Rider Haggard’s adventure classic “King’s Solomon’s Mines.” Opening up a second-hand copy, I was plunged headlong into the rollicking yarn, “The Hand of Glory.”

The legend of the hand of glory states that if you light a dead man’s hand the smoke will paralyze all those who inhale the fumes. This grisly candle features in the Hammer film, “The Wicker Man,” and even appears in “Harry Potter and the Chamber of Secrets,” where it is one of the uncanny objects in the Dark Arts shop Borgin & Burkes, visited by Draco Malfoy in the nefarious Knockturn Alley.

The poem begins by setting the scene, where all the classic elements of horror are present and correct. We are on the “lone bleak moor,” where we can almost hear the gnashing of the wind. It is, unsurprisingly, midnight—and a hanged man swings from the gallows. Three murderers have come for his bloodless hand. If we’re searching for a spine-tingling tale, what more could we ask for?

Half-eclipsed, the moon casts its “gray, cold light” on the dismal landscape. As the “wind howls” and the “thunder growls” the passage seems to build towards a vision of complete nightmare. And when we reach the word “altogether,” we expect a revelation of unimaginable and unmentionable evil.

Instead, the speaker adds, “It’s very bad weather,” as if reading the weather forecast! Terror turns into nothing more than tutting disapproval and the contrast evokes shrieks of laughter rather than fear. This technique of pulling the rug from underneath our feet is repeated throughout the poem, as if the speaker is struggling to keep a straight face.

Now we hear the voice of one of the murderers coming through the storm. He challenges those who “list” (meaning “listen”) “to sever the dead man’s wrist.” The use of triple rhyme gives his words a marvelous swing and ring, and the final line, “And pluck me five locks of the dead man’s hair” rounds off the passage with tremendous, lip-smacking relish. Who could resist the temptation to say the words aloud in a suitably sinister voice?

The poem goes to describe how the murderers meet the local witch, whose most grotesque feature seems to be her bad taste in hats. They all go off to Tappington Hall, burn the Hand of Glory and burst in. Upstairs, an old miser is counting his money and is suddenly frozen in place. The murderers kill him and take his treasure—and we are treated to a ghoulish description of the gore-drenched corpse, “carotid and jugular both cut through!”

However, in the morning, the man’s little pug dog tracks the murderers down “with his little pug nose,” sniffing out the fat goose feast they are enjoying at the local inn. At the end, the fiends are hanged, and the witch is carried off by the Grim Reaper himself. The poem concludes on perhaps the funniest moment of all, when the speaker drolly describes this tallest of tales as “this truest of stories.”

This is poetry proud to be purple and just made to be performed. So if you can, look up the whole poem online and print it out. Light a candle, dim the lights and share with your family and friends on Halloween. There will be fright and laughter galore.

The Reverend Richard Harris Barham (1788–1845) was a curate in the Church of England. The “Ingoldsby Legends” was originally published under the pseudonym Thomas Ingoldsby.

Christopher Nield is a poet living in London.

http://www.theepochtimes.com/n2/arts-entertainment/the-antidote-a-reading-from-the-hand-of-glory-63410.html

Como Lidar com um Homem


1ª Lição – Homem tem prazo de validade.
É bem simples entender como funciona a validade de um homem, pois é quase como a validade de um alimento perecível ou coisa do tipo. Segue a mesma lógica de verde, maduro e podre. Mas, assim como as frutas, alguns você já conhece podre, daí não namora. Mas estamos falando de namorados, se você for inteligente pega os que têm possibilidade de chegar a fase madura, né?

Fase Verde  – quando você o conhece. Manda flores, faz joguinhos de conquista e finge a todo custo que não faz e que é tudo natural (claro, eles não iriam confessar que fazem joguinhos por que isso “é coisa de mulher”). Os beijos e o entrosamento ainda não são 100%, já que ainda estão se conhecendo, mas mesmo assim tem seu encanto e magia de “começo”. Tudo vai melhorando até chegar a próxima fase…

Fase Madura – já se conhecem, o encantamento do começo dá lugar ao entrosamento e confiança mais fortes. Fase perigosa e que varia muito de casal pra casal: alguns permanecem por muito tempo nesta fase e outros passam por ela sem nem perceber e caem logo na terceira fase. Pros que curtem, esta fase é marcada pela convivência pacífica e prazerosa. Pros que não curtem, ela é vista como “a rotina”, ou seja, aquela coisa sem graça, cara de feijão com arroz de todo o dia.

Fase Podre – o nome é “expositório” (do verbo “expor”) da situação. É a fase de FIM (se você não for masoquista é, tem gente que passa o resto da vida nela). Em que as coisas estão más. O mais importante dessa fase é entender que: tem pedra que por mais que a gente jogue litros de água, não fura. Não insista, não chore pelo leite que foi (ou não) derramado, é sempre pior.
Em suma: esqueça a pessoa e siga em frente. Esta é a grande 1ª Lição. Lembre-se da última fase desde o início, e lembre-se também que ela não desvalida as outras fases, é apenas um ciclo natural da vida dessa criatura que estamos desmistificando com estas lições.

2ª Lição – Eles não nos entendem, portanto, o importante é que nos obedeçam.
Então pára de tentar explicar o que você quer, por que você quer, as finalidades, os argumentos, as justificativas, mostrar que você tem razão… NÃO ADIANTA. É como tentar ensinar macacos a andar de salto alto, esqueça querida! Eles vão fingir que entenderam e em menos de duas horas se o problema suscitar novamente você vai ter que explicar tudo de novo gastando sua saliva e beleza… NÃO VALE A PENA! Faça-se ser obedecida, isso basta. Pra eles inclusive é o que basta. Eles sempre fingem que entendem o mais rápido possível só pra gente parar de falar e “ficar tudo bem”. É uma questão que atende aos dois lados. Você finge que acredita que eles entenderam, eles fingem que entenderam, te obedecem e fica tudo bem. A propósito, o princípio de convivência entre homens e mulheres é sempre este.

3ª Lição – Há sempre uma forma de conseguir o que queremos.
Nem sempre vale a pena chegar lá, mas é fato que sempre existe uma forma de transformar um NÃO em um SIM. Nem sempre vale a pena porque o que temos que fazer por isso não compensa, vira uma vantagem pra ele. Por isso tem coisa que é melhor relevarmos e tentarmos depois, ou seja, você pode guardar certos pedidos para momentos de chantagem emocional, aqueles em que ele vai sentir o dever moral (lê-se: pressão sentimental) de fazer qualquer coisa que você peça.

4ª Lição – não namore caras com amigos muito bonitos.
Precisa mesmo explicar os motivos disso? Na dúvida vou ressaltar um ponto mais importante que leva a essa conclusão: não são todos os amigos que aceitam (ou sequer pensam no assunto) namorar com ex-namoradas de seus amigos. Então, mesmo depois de você não ter nada com o cara você perdeu a chance de ter algo com aquele amigo lindo, maravilhoso, gostoso do seu, agora, ex. E por outro lado deve-se pensar se você própria gostaria de namorar um amigo do seu ex. Por exemplo, se eles forem muito de estar junto você vai ter que agüentar seu ex… Como se já não bastasse ter que agüentar sogra, sogro, eventuais cachorros, papagaios, irmãos… Complicado, né? Melhor evitar. (Salvo que valha MUITO, leia de novo, MUITÍSSIMO MUITO a pena.)

5ª Lição – você não é a Madre Teresa de Caucutá.
Começando que (por mais feia que você seja) você é mais bonita e mais nova que ela. Você não é obrigada a aceitar tudo, perdoar tudo e fazer tudo que ele quer, muito pelo contrário. Se alguém nessa relação tem o dever de te agradar, esse alguém é ele. Pelo simples fato de ter tido a “infelicidade” de nascer homem. Esqueça as lutas de igualdade entre o sexo, quando convém nós somos o “sexo frágil” sim. Mais uma coisa muito importante: não deixe que ele se comporte como a mulher da relação! Ou seja, aqueles que tentam conseguir tudo que querem, por mais absurdo e infantil que seja, através de chantagens emocionais. É uma coisa que as mães deles deviam ter ensinado ainda na infância, mas tudo bem, nós resolvemos o problema.

http://www.trocistas.com/flavia/como-lidar-com-um-homem-versao-namorado/

Impostores pascais!!!


Cuidado…eles parecem fofos, mas são super do mal!!!! Veja como seu modus operandi é eficaz…

Kaiser eats the world


In a dream-like scene from Charlie Chaplin’s The Great Dictator, the titular tyrant [1] gently plucks a large globe from its standalone frame, holds it longingly in his arms and dances it across his office to the tones of Wagner’s Lohengrin 

The globe dance is a variation – arguably one too gentle and dream-like [2] – on a popular theme in cartographic propaganda: the evil genius, hell-bent on world domination, shown grabbing, bestriding, slicing a representation of the planet.

That malevolent mastermind is often symbolised by an octopus, an animal whose sinister tentacularity has made it a staple of map cartoons looking to convey foreign menace [3]. The person depicted here was equally recognisable to the audience of the time (the cartoon dates from 1915, the second year of World War I). Should the black, eagle-encrusted helmet not be clue enough, the trademark handlebar moustache, dispelled any doubt: this is Wilhelm II, the Kaiser [4] of Germany.

Wilhelm II is ferociously trying – but failing – to swallow the world whole. The title L’ingordo is Italian, and translates to: ‘The Glutton’. The subtitle is in French: Trop dur means ‘Too hard’. The cartoon, produced by Golia [5], conveys a double message.

It informs the viewer that the current conflict is the result of Wilhelm’s insatiable appetite for war and conquest, but he has bitten off more than he can chew. The image of the Kaiser vainly trying to ingest the world signals both the cause of the Great War, and predicts its outcome – the tyrant shall fail.

No opportunity is missed to portray the Kaiser as an awful monstrosity: the glaring eyes, the sharp teeth, the angrily flaring ends of his upturned moustache [6]. But it must be said that Wilhelm’s portrayal by Allied propaganda as an erratic, war-mongering bully wasn’t entirely unjustified [7]. Upon his accession to the throne in 1888, he personally set Germany on a collision course with other European powers. His impetuous policies were later blamed for reversing the foreign-policy successes of Chancellor Bismarck, whom he dismissed, and ultimately for causing World War I itself.

As Germany’s war effort collapsed in November 1918, Wilhelm abdicated and fled to the Netherlands, which had remained neutral. The Dutch queen Wilhelmina resisted international calls for his extradition and trial. The Kaiser would live out his days in Doorn, not far from Utrecht, spending much of the remaining two decades of his life fuming against the British and the Jews, and hunting and felling trees. He died in 1941, with his host country under Nazi occupation. Contrary to Hitler’s wishes to have him buried in Berlin, Wilhelm was determined not to return to Germany – even in death – unless the monarchy was restored. The gluttonous last Kaiser of Germany, who bit off more than he could chew, is buried at Doorn.

This image found here at Scartists.com. 

_______________

[1] Adenoid Hynkel, a thinly veiled parody of Adolf Hitler. The Great Dictator was Chaplin’s indictment of fascism, exposing its “machine heart” to the corrosive power of parody. Curiously, the theme of mistaken identity between the dictator and the Jewish barber (both played by Chaplin) replicates the parallels between Hitler and Chaplin. Both were born only four days apart in April 1889, and both sported similar toothbrush moustaches.

[2] The Great Dictator was very popular upon its release in October 1940; but Chaplin later stated he would never have made it, had he known the extent of the horrors perpetrated by the Nazi regime.

[3] See #521 for an entire post devoted to cartography’s favourite monster.

[4] The German word for Emperor, like the Russian Czar, derives from the Roman Caesar. It retains its particularly negative connotation from World War I, and hence usually applies to Wilhelm II (less to his only predecessor as Emperor of unified Germany, Wilhelm I; or the Emperors of Austro-Hungary).

[5] Italian for ‘Goliath’; pseudonym of the Italian caricaturist, painter and ceramist Eugenio Colmo [1885-1967].

[6] It’s probably no coincidence that they look like flames. Wilhelm II reputedly employed a court barber whose sole function was to give his trademark moustache a daily trim and wax. After his abdication, he grew a beard and let his moustache droop. Perhaps his barber was a republican after all.

[7] In a 1908 interview with the Daily Telegraph, meant to strengthen Anglo-German friendship, Wilhelm called the English “mad, mad, mad as March hares”. Other outbursts in the same interview managed to alienate also the French, Russian and Japanese public opinions. In Germany, the interview led to calls for his abdication; he subsequently lost much of his real domestic power, but came into focus as the target for foreign ridicule.

(the whole thing has come from here)

Dicas de maquiagem:


Sabe aquelas dicas que só os profissionais conhecem e fazem toda a diferença na hora do make? Estão todas aqui. Vamos lá…

Aliada indispensável da beleza feminina, a maquiagem tem lá seus (vários) segredinhos. Com produtos específicos e técnicas corretas é possível disfarçar espinhas e manchas, tornar os lábios mais volumosos, valorizar os olhos… para saber estes e outros truques, entrevistamos os experts Duda Molinos, Sadi Consati – consultor estratégico de O Boticário para a linha de maquiagem Intense –, Simone Machado Elvira, do Salão Jacques Janine, e Roseane Góes, do Salão C. Kamura. Anote.

1 – A sombra não precisa combinar com a roupa, mas é necessário existir uma harmonia. Por exemplo, se o look é supercolorido ou floral, a sombra deve ser neutra para equilibrar o visual.

2 – Para não carregar muito na cor da sombra, aplique-a aos poucos, esfumando até chegar ao tom desejado.

3 – Uma forma fácil e bonita de usar sombras é eleger duas tonalidades (uma clara e outra escura) e aplicar a mais clara no canto interno e a mais escura no externo, criando uma fusão, sem contrastes entre elas.

mulher-maquiagem-olhos

4 – Para o ambiente de trabalho, prefira sombras em tons mais neutros, como marrom, pérola e rosa queimado. Deixe as cores fortes e os brilhos para as festas e baladas.

5 – Uma boa dica para fazer a sombra durar mais é passar primeiro uma camada de sombra cremosa (em bastão, por exemplo) e aplicar por cima a compacta.

6 – Também vale umedecer levemente o pincel na água antes de aplicar o produto. Além de fixar melhor a sombra, o truque torna sua cor mais intensa.

7 – Quem tem olhos proeminentes deve evitar sombras coloridas e cintilantes. As cores neutras e quase sem brilho são as mais indicadas.

8 – Outra opção é aplicar sombra clara abaixo das sobrancelhas e uma sombra escura sobre as pálpebras.

9 – Experimente substituir a sombra por gloss. O make fica supermoderno.

10 – Antes de usar o curvex, esquente a parte da borracha com o secador. Assim ele vai modelar os cílios ainda mais.

11 – Para delinear os olhos sem borrar, faça o traço antes com lápis preto ou marrom, e só então passe o delineador.

12 – Coçou o olho e borrou a sombra cremosa? Use o próprio acúmulo do produto que fica nas dobras da pálpebra para retocar o make.

13 – Loiras devem evitar sombras azul-celeste, pois o tom envelhece o olhar.

14 – Ruivas ficam bem com sombras nos tons de verde, azul-marinho e marrom, mas devem evitar os rosados.

15 – Para aproximar os olhos, o ideal é aplicar um tom de sombra mais escuro nos cantos internos e próximo à raiz dos cílios, clareando em direção ao canto externo.

16 – Já quem tem olhos muito juntos deve usar sombra mais clara ou até com um pouco de brilho no canto interno, e ir escurecendo ao se aproximar do externo.

17 – Se você tem olhos caídos, use sombra escura do canto interno até o externo, subindo em direção ao final da sobrancelha. Evite delinear o contorno dos olhos.

18 – Quem tem olheiras deve abandonar as sombras azuis, que tornam o problema mais evidente.

19 – A maquiagem não precisa seguir sempre as mesmas regras. Crie um look contemporâneo misturando olho metalizado com traço puxado (bem anos 1970)
a uma boca opaca clara (herança dos anos 1960).

20 – Para fazer um olho esfumado perfeito, passe primeiro sombra bronze-escuro em toda a pálpebra e esfume. A seguir, aplique sombra preta rente aos cílios, já marcado previamente com lápis ou delineador, e esfume novamente.

21 – Exibir cílios longos e volumosos exige paciência. Aplique uma camada de máscara, espere secar, aplique outra e continue… Faça isso até chegar ao resultado esperado.

22 – Está em dúvida quanto à cor da sombra? Use os tons de marrom. Não tem erro!

Texto: Denise Fernandes
Foto: Thinkstock/Getty Images

When Macbeth Met Hamlet: a Scandinavian Scotland?


Frank Jacobs on February 7, 2012

To be or not to be Scandinavian, that might be the question soon enough for Scotland, if it decides to become independent. For the time being, Scotland is still a part of the United Kingdom, as it has been since the Acts of Union in 1707. But with the Scottish National Party firmly ensconced in Holyrood [1], a referendum on independence is on the horizon – by 2015 at the latest.

Even though both sides have recently rowed over how binding such a referendum would be, it is hard to see how the British government of David Cameron [2] could deny Alex Salmond’s Scottish one the fruits of a clear victory for the Yes camp. Opinion polls show no Scottish majority (yet) for independence – the closest ones falter at around 38% – but Cameron’s ham-fisted handling of the referendum row surely must have added a few votes to Salmond’s cause.

So what happens if they win?

scotlandmap_450

Well – this map suggests that Scotland could go Scandinavian, first and foremost by the sheer power of Gestalt psychology. Our brain seeks out wholeness from the sensory fragments it constantly processes, so a bunch of territories shaded in the same hue of blue: they must belong together.

It’s a trick that worked well for the British Empire at its height. The pink swathes on this world map contrast with the monochrome white of the rest of the world’s land mass, and what’s more: they contrast together. Rather than just seem really, really far away from each other, Australia and Canada seem to balance each other out, each equally pink on their opposite sides of the world [3].

But a Scandinavian Scotland has more going for it than this blue on this map, and our wired-for-holism [4] brains. There’s also geographic proximity, shared access to the same body of water, and the resultant multitude of historical links between Scotland on the one side, and Iceland, Norway and Denmark on the other. (There’s been less interaction with the slightly more distant Swedes and Finns). Lerwick, the capital of the Shetland Islands, is closer to Bergen in Norway than to its capital Edinburgh. It’s also the location of Up Helly Aa, an annual fire festival to mark the end of Yuletide that has a distinctly Viking-y feel to it [5].

This map was taken from the Copenhagen Post, an English-language Danish newspaper [6]. The accompanying article mentions a few more similarities: both Scotland and Scandinavia harvest fish and renewable energy from the sea, both sides of the North Sea share some vocabulary (Scots call their children bairns, Norwegians and Swedes call them barn, Danes børn), and both have an outlook infused by similar brands of anti-hierarchical Lutheranism. Significantly for a small nation considering independence: Scotland, Norway and Denmark all have about 5 million inhabitants. Small numbers don’t seem to be an impediment to successful statehood.

But the main attraction for a Scotland savaged by assaults on its social institutions: the fabled Scandinavian welfare state, with its state-funded cradle-to-grave care system. What’s remarkable is less that this system is under pressure and being privatised in Scandinavia itself, than the fact that it holds such sway over the Scottish imagination at all. Perhaps it’s that Lutheran connection. Or maybe it’s just another way for the Scots to distinguish themselves from the Tories, who hold sway in England [7].

One final, crucial advantage of a Scandinavian over a British Scotland: it would no longer be in the Far North of the UK, but in the Southwest of the Scandinavia. The place would not have to move an inch, but it would sound less cold, dark and at the end of everything [8]. Scotland’s new orientation could finally allow it to ditch some of the negative stereotypes that have been dogging it for far too long. It would no longer be colder, emptier and darker than England. It could be as socially sophisticated and as technologically advanced as Denmark or Norway.

Will Scotland ever become so Nordic that Macbeth will be called theScandinavian play? For as powerful as the pull towards independence might seem, another holistic paradigm is at work: the political division of islands is most often seen as a bad thing, something to either be prevented (e.g. Sri Lanka) or to be overcome (e.g. Cyprus). To quote the Bard himself:

“If you can look into the seeds of time,

And say which grain will grow, and which will not,

Speak.”

__________

[1] The Edinburgh neighbourhood that is the location of – and hence a metonym for – the Scottish Parliament. It was reconstituted following a succesful referendum in 1999 on political devolution for Scotland from Westminster (another metonym, this time for the London area in which the British Parliament is located).

[2] A very Scottish name – but then the English have complained for centuries that they’ve been governed by Scots.  Gordon Brown, the previous PM, was born, elected and lives in Scotland. Tony Blair, Brown’s predecessor, was born in Edinburgh of partly Scottish stock, and spent part of his childhood in Glasgow. Says Francis Urquhart, the (fictional) prime minister in the tv series To Play the King (1993), to his king: “My family came south with James I. We were defenders of the English throne before your family was ever heard of. It is to preserve the ideal of a constitutional monarchy that I now demand your abdication.” 

[3] The pink-holistic view of the British Empire is a powerful one, even when most of it is gone: ‘The Last Pink Bits’ is a 1997 book by Harry Ritchie, examining what remains of the Empire map.

[4] Some would say that Scotland’s favourite kind of holism is alco-holism. This blog of course does not endorse such stereotyping.

[5] Young men, mostly dressed up in horned helmets, carry torches through the streets of Lerwick, tossing them in a longboat, which eventually goes up in flames. Sounds ancient, but originates in the 1880s. Most recent edition: 31 January 2012. More info at the Up Helly Aa website. 

[6] On 16 December 2011, here. The paper’s website here.

[7] Only 15 out of 129 Members of the Scottish Parliament are Conservative. Labour has 37 MSPs. The SNP (69 MSPs) is nationalist, but left-leaning.

[8] The standard British expression to describe the length and breadth of the land is: from John O’Groats to Land’s End. The latter is the extreme southwest of the British landmass. The former is the northeastern extremity of mainland Scotland.

(this has come from this here very cool website!)

O apaziguamento inglês com base no filme “Vestígios do dia”


http://www.tempopresente.org/nossa-producao/artigos/35-america-do-sul/5672-o-apaziguamento-ingles-com-base-no-filme-vestigios-do-dia

Por Higor David Rosa Afonso & Vicente Brison de Souza
O Apaziguamento regendo a política externa –

Paul Kennedy definiu Apaziguamento (ou Appeasement) como:

A política de resolver disputas internacionais reconhecendo e satisfazendo lesões através de negociação racional e conciliação, evitando assim ter que recorrer ao conflito armado. 1

O termo é aplicado aos acontecimentos da década de 30, quando França e, sobretudo, Grã-Bretanha procuram evitar uma guerra total contra o Estado alemão de Hitler. Historicamente fiel aos preceitos do equilíbrio de poder, a Grã-Bretanha o abandona no início do século XX, adotando o Appeasement como princípio regente da sua política externa. O conceito de segurança coletiva, o desarmamento e a busca pela paz substituem a Realpolitk, o que custará caro ao país, embora, à época, o Apaziguamento fosse visto como uma política bastante positiva numa sociedade como a britânica, onde a opinião pública exercia grande influência na decisão de seus governantes.
Apesar de ser indiscutível que a hesitação britânica permitiu a Hitler acumular poder suficiente para reconstruir o poderio militar alemão e ampliar seu território, a política do Apaziguamento não era ruim por natureza. Talvez o que tenha impossibilitado seu sucesso tenha sido a inadequação ao momento e à natureza do Fürher, que Henry Kissinger descreve como egocêntrica e movida por instinto, embora seus objetivos não fossem de todo imprevisíveis. 2 O fato é que a negociação e a concessão não poderiam construir a paz com um homem que via nela a ruína da humanidade 3.

Ascensão de Hitler e a busca do desarmamento
Hitler chegou ao poder com a promessa de destruir as medidas do Tratado de Versalhes, inaugurar uma era de expansionismo alemão e rearmar o país. Ainda assim, as potências européias ocidentais, Grã-Bretanha e França, não se prepararam para um conflito. A Inglaterra, ao contrário, reforçou sua posição favorável ao desarmamento, que não contou com a adesão de Hitler. Em outubro de 1933 a Alemanha se retirou das conversações para o desarmamento, temendo justamente que suas exigências de igualdade militar fossem atendidas, o que arruinaria suas pretensões de armar-se irrestritamente. No mesmo mês, a Alemanha retirou-se também da Liga das Nações e, no início do ano seguinte, declarou que iniciava o processo de rearmamento. Em nenhum dos casos sofreu represálias.
Hitler valia-se de um estratagema que atormentaria as democracias ocidentais ao longo da década: atacar a consciência pesada dos vitoriosos da Primeira Guerra. Para os ingleses, Hitler estava apenas corrigindo um “erro”, entre os muitos existentes em Versalhes, ao reequipar seu país. Além disso, se o Apaziguamento ditava a busca da segurança coletiva, não havia por que tomar qualquer atitude que pudesse ser confundida com um ato de guerra se na verdade Hitler não tinha agido com agressão. Mas nem sequer medidas defensivas foram tomadas. Stanley Baldwin, líder do partido Conservador britânico e líder de facto do governo, advogou a manutenção do congelamento da promoção de aviões de combate sob o argumento de que isso fortalecia os esforços do país na promoção da Conferência de Desarmamento. Henry Kissinger nota com perspicácia que Baldwin só não explicou de que forma esse desarmamento unilateral da Grã-Bretanha convenceria a Hitler a fazer o mesmo 4.
A mensagem de Winston Churchill para a nação ecoou solitária no cenário político do país. Ele insistia para que a nação reequipasse a Royal Air Force como ao menos uma medida defensiva para contrabalançar a movimentação alemã. Tanto governo quanto oposição trataram a proposta com seca ironia, e nada foi feito.

Mussolini e a questão da Abissínia
Por um tempo, Grã-Bretanha, França e Itália estiveram próximas de estabelecer uma aliança militar que as colocaria contra Hitler caso este tentasse subverter o Tratado de Versalhes por meio de força. Em abril de 1935, líderes dos três países se encontraram na região italiana de Stresa para discutir essa aliança. Dois meses depois, a Grã-Bretanha firmou um acordo com a Alemanha em que Hitler se comprometia a limitar sua frota de navios a 35% da britânica e igualar-se  em número de submarinos. Isso demonstrava que a Inglaterra já aceitava a expansão da frota alemã (o que era por si própria uma violação de Versalhes) e que preferia negociar uma conciliação diretamente com o Fürher a depender de seus aliados.
Não bastasse isso, em outubro de 1935 Mussolini arquitetou uma invasão da Abissínia, um país membro da Liga das Nações. Tomado por desígnios imperialistas, ele não via problemas em exercer o controle como um poder colonial no país africano. Porém, num mundo que há pouco havia visto impotente a conquista da Manchúria pelo império japonês, isso não era mais aceitável. A arma da Liga das Nações para prevenir esse tipo de ação era a de sanções econômicas ao agressor, mas essa ferramenta não foi usada com total eficácia. O primeiro-ministro Stanley Baldwin, temeroso de que sanções realmente efetivas, como restrições ao petróleo que chegava à Itália, pudessem criar a guerra, jamais as aplicou.
O secretário para assuntos estrangeiros britânico Samuel Hoare e o primeiro-ministro francês Pierre Laval, elaboraram um acordo que daria dois terços da Abissínia a Mussolini, enquanto o resto do país que permanecesse independente ganharia acesso ao mar através da Somália Britânica. O acordo jamais foi votado na Liga das Nações porque seu conteúdo vazou para a imprensa antes, o que foi recebido com repúdio pela opinião pública inglesa, que por sua vez forçou a demissão do aparentemente bem-intencionado Hoare. Seu substituto, Anthony Eden, permaneceu na estratégia anterior que consistia basicamente na apatia.
Em maio de 1936, Mussolini terminou sua conquista da Abissínia (imediatamente rebatizada como Etiópia), e, em julho daquele ano, as sanções adotadas contra a Itália foram suspensas. Mas já era tarde: Inglaterra e França tinham se colocado contra um aliado de Stresa, em vez de tentar agradá-lo por meio de um acordo com o governo abissínio. Kissinger defende os diplomatas, dizendo que a opinião pública condenou a Abissínia inteira enquanto Hoare e Laval ofereciam uma alternativa em que apenas uma parte seria cedida 5.

A reocupação da Renânia
De acordo com o Tratado de Versalhes, a Alemanha deveria desmilitarizar a região da Renânia, na fronteira com a França, o que foi reafirmado na assinatura do Tratado de Locarno, em 1925. Em março de 1936, entretanto, as tropas alemãs avançaram sobre a Renânia, e os aliados mais uma vez se viram diante de um dilema: deveriam colocar em risco a segurança coletiva e a promessa de paz por um movimento que era visto com naturalidade? 6 Para os ingleses, a ocupação era como se Hitler estivesse passeando por seu quintal. 7 Além disso, a idéia que pairava era a de que Hitler logo ficaria satisfeito quando reconquistasse todos os territórios erroneamente tirados da Alemanha ao fim da Primeira Guerra Mundial e passasse a exercer a soberania sobre todos os alemães na Europa.
Se no caso italiano as sanções foram aplicadas com muita relutância, neste, que não envolvia a violação de soberania nem a invasão de outros países, a Grã-Bretanha se recusaria a fazê-lo. Na verdade, os britânicos não fizeram absolutamente nada para defender os acordos de Versalhes e Locarno; mais uma vez mostrou-se a influência da opinião pública na política externa quando o Secretário de Estado para a Guerra inglês disse ao embaixador alemão que os ingleses “não dão a mínima se os alemães reocupam seu próprio território”. 8 Em nome do apaziguamento, ficou claro na fala do Foreign Office inglês para o charge d’affaires norte-americano que a Inglaterra iria ainda mais longe, “empreendendo todo esforço necessário para evitar a imposição de sanções militares e/ou econômicas contra a Alemanha” 9.
A consumação do ato sem maiores problemas criou rebuliço na Europa Oriental. Não havia mais retificações a serem feitas no Ocidente, e temia-se (e com razão, mostrou-nos a história) que Hitler voltar-se-ia para o leste europeu. Isso é evidenciado na fala do Foreign Minister romeno Nicolae Titulescu para um colega francês “[…] vocês foram incapazes de defender a si próprios, como planejam nos defender contra o agressor [Hitler]?”

Anexação da Áustria e da Tchecoslováquia: o pretexto de unir os alemães
A Áustria sofrera muito ao longo do século XIX, e o início do século XX não era nem um pouco promissor. Centro do Sacro-Império Romano Germânico até 1806 e Estado alemão central até 1866, quando Bismarck anuncia o nascimento da Alemanha sem incluí-la, a Áustria ainda perde territórios na Europa Central e nos Bálcãs, com os tratados de Saint Germain (1919) e Trianon (1920). O que restava era apenas um pequeno território de língua alemã que ansiava pelo passado glorioso, e Hitler era encarado como o homem que faria ressurgir a poderosa Áustria, o que pode ser visto através do movimento Anschluss, que buscava a anexação do país à Alemanha. O processo era expressamente proibido pelo Tratado de Versalhes, o que foi reafirmado pelos Aliados em 1930.
Em 12 de março de 1938, Hitler, incentivado pelos recentes e consecutivos sucessos, invade a Áustria. Talvez uma palavra melhor seja entrar, já que não houve a menor resistência da esperançosa população austríaca.
As reações dos países das democracias aliadas foram no máximo tímidas, pequenos grunhidos de desaprovação frente a um novo desrespeito a Versalhes. E, mais importante, não foram seguidas de ações práticas para lhes dar peso. A esperança agora era de que Hitler pararia quando reunisse todos os alemães sob sua bandeira.
A Tchecoslováquia foi o próximo alvo de Hitler, que em 1937 exigiu pela primeira vez a incorporação da Sudettenland, região do país habitada pelos Sudetos, um povo alemão. Mas a Tchecoslováquia era um lugar povoado por mais povos além dos alemães – e não só por tchecos e eslovacos, pois, entre sua população de 15 milhões, quase um terço não era nem um nem outro.  Além disso, ceder a cadeia de montanhas que correspondia a Sudettenland tornaria a Tchecoslováquia indefensável contra uma eventual invasão alemã. E o país era uma verdadeira e bem-sucedida democracia, com um alto padrão de vida – ou seja, era difícil encontrar um bom pretexto para não defendê-la. 10
Em 1938, as pressões da Alemanha sobre a Tchecoslováquia se intensificaram, com Hitler ameaçando anexar Sudettenland à força. A Inglaterra novamente optou pelo Apaziguamento, advertindo a França de que não faria nada a respeito da Tchecoslováquia e aconselhando-a a fazer o mesmo. Para os ingleses, o compromisso estabelecido em Locarno restringia-se à fronteira alemã com a França, e eles estavam pouco inclinados a agir de maneira que não promovesse a paz na Europa.
Os britânicos estavam convencidos de que deveriam agir para garantir que a guerra não estourasse na região, mas sabiam que o conflito só poderia ser evitado com uma partilha – ou seja, dando a Hitler o que ele pedia. Em setembro de 1938, o primeiro-ministro britânico, Neville Chamberlain, foi à Alemanha discutir os termos com Hitler. Os dois estadistas se encontraram um par de vezes. Na primeira, Hitler alegou que os Sudetos eram maltratados e vítimas de preconceito e propunha que todos os distritos da Tchecoslováquia com mais da metade da população de alemães fossem entregues a ele. Em nome da paz, Chamberlain concordou. Os detalhes deveriam ser discutidos em um segundo encontro ainda na Alemanha, e, nesse ínterim, o primeiro-ministro conseguiu convencer as autoridades tchecas a aceitar o acordo, embora não sem relutância. No segundo encontro, Hitler apareceu com um novo discurso: fazer pesquisas em cada distrito tcheco demoraria demais para seu gosto e, portanto, os territórios Sudetos deveriam ser evacuados em no máximo dois dias, deixando pra trás instalações militares a serem usadas pela Wermacht – começando quatro dias após o encontro. Para piorar, ele também fez exigências parecidas em relação à Hungria e à Polônia, à guisa do mesmo argumento de minorias étnicas alemãs oprimidas.
Por um momento, a guerra esteve prestes a acontecer: Chamberlain viu-se incapaz de aceitar argumentos que até ele admitia ser ultrajantes para um país, qualquer que ele fosse. O cenário europeu continuou tenso até que Mussolini propôs uma conferência entre os representantes de Inglaterra, França, Itália e Alemanha, em Munique. Nesse encontro, que viria a ser conhecido como o Pacto de Munique, Hitler mostrou-se inflexível, de modo que de acordo com as ações que França e sobretudo Grã-Bretanha haviam empreendido até então, não havia um casus belli justificável. O Pacto foi ratificado, e a Tchecoslováquia efetivamente aleijada e desprotegida.
O Pacto de Munique permanece como um acordo desastroso para as democracias ocidentais, embora na época Chamberlain tenha sido muito congratulado pelo resultado. Refletindo o que se acreditava na época sobre os princípios do Appeasement, Chamberlain também deixa a memorável declaração após o fechamento do acordo de que ele teria “trazido a paz para o nosso tempo”. Entretanto, o tratado firmado em Munique também marca o fim da desastrosa linha de pensamento que guiara a Grã-Bretanha durante toda a década de 1930. Os britânicos não aceitariam mais a chantagem emocional de Hitler, nem tampouco seus apelos à consciência pesada dos vencedores da Primeira Guerra Mundial.
Hitler enfim invade e ocupa a Tchecoslováquia em março de 1939, englobando também as pessoas que não eram de origem alemã. Aquela era a gota d’água. Hitler, que já havia ultrapassado o limite do aceitável, agora transgredia também as fronteiras da autodeterminação. Pela primeira vez a opinião pública inglesa encarava o ato como uma agressão que deveria ser respondida de pronto, e o governo de Chamberlain não tardou a concordar.

O apaziguamento segundo o filme “Vestígios do dia”.
Trajado em seu elegante uniforme de trabalho, Stevens prepara-se para servir os cerca de vinte ilustres convidados daquela noite. A mansão, acostumada à presença de figuras importantes, como se vê pelo proprietário, Lorde Darlington (James Fox), seria daqui para frente um marco histórico nas tomadas de decisão da política externa dos aliados. Longos anos de negociação e diplomacia gravados em cada parede e também nos ouvidos de um único homem. Ninguém mais saberia tanto quanto James Stevens, o mordomo. O homem que tudo vê e nada enxerga, que tudo ouve e nada escuta. Seu conhecimento sobre política internacional não é grande, disso não há dúvida; é de segredos de estado que se faz seu arquivo mental. Mas é sua classe que mais desperta o interesse, afinal um homem que tanto conhece tem sempre o inegável direito à opinião. Assim, de peito estufado, postura impecável e orgulho inabalável ele sempre responde: “Sou apenas o mordomo. Esses assuntos não me dizem respeito”.
Estamos em 1958. Nas ruas de uma Londres já recuperada dos temores da guerra, Anthony Hopkins é quem encarna o mordomo James Stevens. Um homem de educação ímpar, grande aspirante da política de excelência profissional, dirige em busca de uma velha amiga, a governanta Sally Kenton (Emma Thompson), que deixara o serviço na mansão de Lorde Darlington há muitos anos. Enquanto trilha seu caminho, o foco da história dirige-se para alguns anos antes, ainda no período da Segunda Grande Guerra, onde Stevens e Sally tinham de se preocupar com jantares de gala, reuniões importantes e encontros diplomáticos de seu patrão. De forma consistente e lúcida, a narrativa é construída em torno do ponto de vista do mordomo, que sutilmente é comparado à realidade em que vivia. Essa comparação se dá na forma de breves expressões, opiniões vagas e olhares inquietos, já que Stevens parece não ver ou ouvir nada do que acontece durante as reuniões e encontros do Lorde. Um comportamento que demonstra a alienação de sua origem: a massa trabalhadora, mesmo que educada, interessada apenas em servir e garantir seu sustento diário.
Durante os eventos – quase sempre noturnos – que ocorriam na mansão, decisões importantes eram tomadas. Ali eram discutidas as propostas da Alemanha Nazista, a forma como isso afetaria a nação Britânica e, mais importante, o reflexo destas sobre as decisões dos aliados. Desta forma, muitos nomes de grande relevância participavam dos encontros. A maioria dos presentes eram Aristocratas e membros da família real, com a presença ocasional de militares e políticos influentes. É a chegada de um jovem diplomata estadunidense, Jack Lewis (Christopher Reeve), que irá mudar esse cenário. Obstinado, com a objetividade fria comum à sua cultura, aparece dias antes do jantar, aguardando a chegada de um influente político Francês a fim de convencê-lo a conversar com Lorde Darlington e abrir-lhe a mente para o erro que estava cometendo. Afinal, o Lorde era bastante simpático à Alemanha Nazista e defendia uma política de aliança entre a Grã-Bretanha e a terra de Hitler. Após inúmeras e infrutíferas tentativas, vendo-se completamente derrotado pela incompetência política do Lorde e de todos que o apoiavam, declara de forma elegante – e fria – numa breve discussão com seu anfitrião que todos ali eram “Amadores. E a política internacional não deveria ser guiada por cavalheiros tão amadores.” Suas considerações sobre a Realpolitik e os verdadeiros interesses dos Alemães são no mínimo preocupantes. Tanto que os sussurros que invadem a mansão pelos próximos meses concentram-se na possibilidade de um equívoco por parte do Lorde, que, ao aliar-se aos Nazistas estaria defendendo uma política de autodestruição.
Antes, durante e depois de cada reunião, Stevens preocupa-se em manter todo o lugar organizado, em pleno acordo com a discrição e pontualidade comum à Grã-Bretanha. Seu trabalho, além de servir, consiste em ser educado e invisível. Não há qualquer tipo de interação entre o mordomo e os convidados, a não ser por dúvidas ocasionais sobre o prato do dia, que são prontamente respondidas pelo serviçal. Mesmo quando sua amiga, pela qual nutre uma paixão secreta (que resiste e ignora o quanto pode), desconfia do que se passava naquelas reuniões, Stevens desconversa. Seu comprometimento com a profissão é impecável, ao mesmo tempo em que sua alienação, incorrigível. Ao ser questionado por jovens aspirantes à profissão faz questão de lembrá-los qual deve ser seu lugar, dizendo: “Em minha filosofia um homem não pode considerar-se plenamente satisfeito até que tenha feito tudo o que puder a serviço de seu empregador. É claro que isso assume que seu empregador é uma pessoa superior, não apenas em posição ou riqueza, mas na estatura moral”.
Esse tipo de pensamento reflete a estrutura social do período, onde a mobilidade entre classes é quase nula e o trabalhador comum contentava-se em seguir com seus próprios assuntos, deixando a política para os políticos.  Não havia qualquer interesse na participação produtiva diante do processo de tomada de decisões, apenas nos resultados. Durante o filme, percebemos essa relação do cidadão comum com o resultado no período pós-guerra quando o orgulhoso Stevens precisa esconder que trabalhara para o “Lorde Nazista” sempre que perguntado. Afinal, mesmo que não soubessem das motivações que levaram o Aristocrata a tomar suas decisões, todos o julgam pelo desastroso fim a que elas o conduziriam.
É de forma conturbada que a guerra vai chegando ao fim e Lorde Darlington cai em profunda depressão e melancolia. Stevens ainda acompanha os últimos dias de vida e lida com a amargura reclusa do patrão. Mais um segredo que ficaria guardado com o chefe dos mordomos, que após a morte de Lorde Darlington continua a trabalhar na mansão com a qual criara laços infinitos de dedicação. Assim, segue organizando a casa para uma família que chegaria naquele verão, esposa e filhos do outrora jovem Jack Lewis, que mesmo após tantos anos ainda se lembrava daquela fatídica noite em que de forma cavalheiresca ofendera o Lorde e todos os seus convidados. O que Jack não consegue se lembrar é exatamente das palavras que usara. Ele pergunta a Stevens minutos antes de dar-lhe férias para que resolva alguns assuntos pessoais. O mordomo busca por alguns segundos na cansada memória e percebe que sabia do que se tratava. Ele então fita o novo patrão, a postura impecável, e responde: “Não me lembro desse evento em particular, senhor”.

Conclusão
O Tratado de Versalhes foi sistematicamente destruído nos anos que se seguiram à Primeira Grande Guerra. A República de Weimar conseguiu desvencilhar a Alemanha do pagamento de indenizações aos vencedores e forçar a desocupação da Renânia pelos aliados. Hitler conseguiu convencer os outros países de que poderia se rearmar, militarizar novamente a região fronteiriça com a França e fazer várias anexações territoriais. O fürher conseguiu instilar a culpa na consciência dos vencedores. Enquanto isso, o povo britânico reflete a forma como é conduzida sua política, garantindo o sucesso Nazista. A grande massa trabalhadora, como James Stevens, ignora os fatos e aceita o ressurgimento militarizado da “não tão perigosa” Alemanha, mesmo sabendo que o perigo era eminente.
Quando Hitler exige que o porto de Danzig lhe seja entregue e que se crie o corredor polonês, pela lógica vigente dos britânicos e seus aliados, não há por que negar-lhe sua demanda. Danzig era uma cidade quase plenamente alemã e não havia impedimentos para organizar uma pacífica divisão do território com as autoridades polonesas. Mas já era outro tempo. Como cita o jovem Jack Lewis, a política era feita por amadores – uma aristocracia crédula que esperava por uma boa margem de lucro. Hitler já gastara seu crédito com os países democráticos que não tinham mais a paciência nem a ingenuidade para acreditar que ele buscava apenas o que deveria ser alemão por direito. Por fim, Chamberlain e a opinião pública inglesa se convenceram que não haveria como apaziguar Hitler, pois eles não buscavam um objetivo em comum.

Notas

1. KENNEDY, 1983, tradução nossa
2. KISSINGER, 1994, tradução nossa
3. HITLER, 1940, tradução nossa
4. KISSINGER, 1994, tradução nossa
5. KISSINGER, 1994, tradução nossa.
6. SILVA, 2009.
7. KISSINGER, 1994, tradução nossa.
8. KISSINGER, 1994, tradução nossa.
9. WEINBERG, 1970, tradução nossa
10. KISSINGER, 1994, tradução nossa

Bibliografia
•    HITLER, Adolf. Mein Kampf. Nova Iorque: Reynal & Hitchcock, 1940. 175 p.
•    KISSINGER, Henry. Diplomacy. Nova Iorque: Simon & Schuster Paberbacks, 1994. 912 p.
•    SILVA, Fransisco Carlos Teixeira da (Org.) et al. Impérios na história
•    SILVA, Fransisco Carlos Teixeira da (Org.) et al.
•    WEINBERG, Gerhard. The foreign policy of Hitler’s Germany: Diplomatic Revolution in Europe. Chicaco: University of Chicago Press, 1970. 241 p.
•    VESTÍGIOS DO DIA. Direção: James Ivory; Roteiro: Ruth Prawer Jhabvala; USA (1993).

DAVID, Higor. O apaziguamento inglês com base no filme “Vestígios do dia”. Revista Eletrônica Boletim do TEMPO, Ano 6, Nº16, Rio, 2011 [ISSN 1981-3384]

US States Renamed For Countries With Similar GDPs


Gross Domestic Product (GDP) is a convenient way of measuring and comparing the size of national economies. Annual GDP represents the market value of all goods and services produced within a country in a year. Put differently:

GDP = consumption + investment + government spending + (exports – imports)

Although the economies of countries like China and India are growing at an incredible rate, the US remains the nation with the highest GDP in the world – and by far: US GDP is projected to be $13,22 trillion (or $13.220 billion) in 2007, according to this source. That’s almost as much as the economies of the next four (Japan, Germany, China, UK) combined.

The creator of this map has had the interesting idea to break down that gigantic US GDP into the GDPs of individual states, and compare those to other countries’ GDP. What follows, is this slightly misleading map – misleading, because the economies both of the US states and of the countries they are compared with are not weighted for their respective populations.

Pakistan, for example, has a GDP that’s slightly higher than Israel’s – but Pakistan has a population of about 170 million, while Israel is only 7 million people strong. The US states those economies are compared with (Arkansas and Oregon, respectively) are much closer to each other in population: 2,7 million and 3,4 million.

And yet, wile a per capita GDP might give a good indication of the average wealth of citizens, a ranking of the economies on this map does serve two interesting purposes: it shows the size of US states’ economies relative to each other (California is the biggest, Wyoming the smallest), and it links those sizes with foreign economies (which are therefore also ranked: Mexico’s and Russia’s economies are about equal size, Ireland’s is twice as big as New Zealand’s). Here’s a run-down of the 50 states, plus DC:

  1. California, it is often said, would be the world’s sixth- or seventh-largest economy if it was a separate country. Actually, that would be the eighth, according to this map, as France (with a GDP of $2,15 trillion) is #8 on the aforementioned list.
  2. Texas’ economy is significantly smaller, exactly half of California’s, as its GDP compares to that of Canada (#10, $1,08 trillion).
  3. Florida also does well, with its GDP comparable to Asian tiger South Korea’s (#13 at $786 billion).
  4. Illinois – Mexico (GDP #14 at $741 billion)
  5. New Jersey – Russia (GDP #15 at $733 billion)
  6. Ohio – Australia (GDP #16 at $645 billion)
  7. New York – Brazil (GDP #17 at $621 billion)
  8. Pennsylvania – Netherlands (GDP #18 at $613 billion)
  9. Georgia – Switzerland (GDP #19 at $387 billion)
  10. North Carolina – Sweden (GDP #20 at $371 billion)
  11. Massachusetts – Belgium (GDP #21 at $368 billion)
  12. Washington – Turkey (GDP #22 at $358 billion)
  13. Virginia – Austria (GDP #24 at $309 billion)
  14. Tennessee – Saudi Arabia (GDP #25 at $286 billion)
  15. Missouri – Poland (GDP #26 at $265 billion)
  16. Louisiana – Indonesia (GDP #27 at $264 billion)
  17. Minnesota – Norway (GDP #28 at $262 billion)
  18. Indiana – Denmark (GDP #29 at $256 billion)
  19. Connecticut – Greece (GDP #30 at $222 billion)
  20. Michigan – Argentina (GDP #31 at $210 billion)
  21. Nevada – Ireland (GDP #32 at $203 billion)
  22. Wisconsin – South Africa (GDP #33 at $200 billion)
  23. Arizona – Thailand (GDP #34 at $197 billion)
  24. Colorado – Finland (GDP #35 at $196 billion)
  25. Alabama – Iran (GDP #36 at $195 billion)
  26. Maryland – Hong Kong (#37 at $187 billion GDP)
  27. Kentucky – Portugal (GDP #38 at $177 billion)
  28. Iowa – Venezuela (GDP #39 at $148 billion)
  29. Kansas – Malaysia (GDP #40 at $132 billion)
  30. Arkansas – Pakistan (GDP #41 at $124 billion)
  31. Oregon – Israel (GDP #42 at $122 billion)
  32. South Carolina – Singapore (GDP #43 at $121 billion)
  33. Nebraska – Czech Republic (GDP #44 at $119 billion)
  34. New Mexico – Hungary (GDP #45 at $113 billion)
  35. Mississippi – Chile (GDP #48 at $100 billion)
  36. DC – New Zealand (#49 at $99 billion GDP)
  37. Oklahoma – Philippines (GDP #50 at $98 billion)
  38. West Virginia – Algeria (GDP #51 at $92 billion)
  39. Hawaii – Nigeria (GDP #53 at $83 billion)
  40. Idaho – Ukraine (GDP #54 at $81 billion)
  41. Delaware – Romania (#55 at $79 billion GDP)
  42. Utah – Peru (GDP #56 at $76 billion)
  43. New Hampshire – Bangladesh (GDP #57 at $69 billion)
  44. Maine – Morocco (GDP #59 at $57 billion)
  45. Rhode Island – Vietnam (GDP #61 at $48 billion)
  46. South Dakota – Croatia (GDP #66 at $37 billion)
  47. Montana – Tunisia (GDP #69 at $33 billion)
  48. North Dakota – Ecuador (GDP #70 at $32 billion)
  49. Alaska – Belarus (GDP #73 at $29 billion)
  50. Vermont – Dominican Republic (GDP #81 at $20 billion)
  51. Wyoming – Uzbekistan (GDP #101 at $11 billion)

This map was suggested by Morgan via strangemaps@gmail.com, and can be found here. Please note that the GDP data used for this comparison are not necessarily the same as those used in compiling the original map.

(this very cool post has come from this very cool blog)