Testando…


…quero saber se dá p/ postar vídeos aqui diretamente…quer dizer, não apenas links, que é chato a pessoa ter que ficar clicando! Sim, pode ser sinal de preguiça, mas hoje em dia também nunca se sabe quando o link é seguro ou não!

Oba, deu certo 😀


Preciso urgentemente resgatar minha empolgação, força de vontade, ânimo, inspiração, enfim….seja lá qual for a denominação escolhida, preciso. Urgentemente. O que me sugerem? (bah, nem sei por quê estou perguntando, ninguém frequenta este blog! *risos*)

Hoje passei o dia brincando de vídeos de Natal…nem preciso dizer que deveria estar fazendo outra coisa 😉 Deve ser a TPM…ou não! É fácil culpar a TPM por tudo….

….SE BEM QUE, realmente, a maledetta é **ssssiiiimmmm** absurdamente responsável pela maioria das bizarrices que me acometem. Na maioria das vezes, fico “apenas” desanimada, de péssimo humor, azeda, e trocentas vezes mais agressiva do que costumo ser (o que pode resultar em chiliques gritalhões, ou até se concretizar em atos, digamos, não muito elegantes!!!), e também tenho uma vontade enorme de comer coisas salgadas – MUITO salgadas! Pior que a maioria das mulheres que conheço tem é tara por doces nessa época!!

(a bem da verdade, a maioria das mulheres que conheço mal sofrem os efeitos da TPM – e, justamente por isso, elas costumam da mesma forma que os homens – a saber: “isso é frescura“; “deve ser imaginação sua“; “ah, mas não deve ser tããão ruim assim, não é possível…” – engraçado que, quando recebem uma respostada, ou um soco na cara, tanto eles quanto elas são os primeiros a falar: “Xiiii, deve ser a TPM...” Bem contraditório, não?!? Pois se esse fenômeno é mera imaginação ou frescura ou algo quase imperceptível, como botar a culpa pela rispidez na pobre coitada da TPM??;))

CLARO que humor horrível e agressividade são apenas dois dentre inúmeros sintomas desse raio dessa síndrome…tem também as enxaquecas maravilhosas, o inchaço e as dores excruciantes nas mais diversas partes do corpo, as choradeiras sem motivo (e normalmente embaraçosas, pois costumam vir nas piores horas e de preferência em locais públicos, na frente das pessoas certas ;))

Entrei numa digressão e tanto, hein?? Isso quer dizer que é hora de ir dormir 😉 Ah, mas antes disso, vou deixar o link de um cara (será que os gays se ofendem se chamá-los de “caras”? sempre fico na dúvida…sério, acho que alguém deveria escrever livro de etiqueta sobre gays, lésbicas, trans, queens, etc., assim a gente não corre risco de gafe) que faz umas maquiagens bem legais. Quem me conhece sabe: odeio maquiagem. Nada contra quem usa, mas eu, especificamente, não tenho paciência, nem conhecimento, para me maquiar. Sem contar as objeções que tenho aos atos de alterações estéticas por princípio mesmo, mas nem vou entrar no mérito da questão, senão vou acabar ofendendo alguém, e sem contar que a coisa iria longe…boa noite!

Obs1: meu amigo Braga (o dos sonetos) colocou hoje no Facebook dele um link do Lev Termen tocando o instrumento musical que ele próprio (só podia ser louco, completamente louco, olha isso…) inventou, o teremim…fazia tempo que não ouvia falar disso. Apesar de achar muito interessante (pô, um instrumento tocado no ar?! ah vá!! 😀 muito louco!!!), nunca me convenci de que dava pra tocar música “de verdade” naquele troço, mas aí assisti esse vídeo e…estou quase mudando de opinião, pra variar 😉

Obs2: nunca tinha ouvido falar de distimia…será que sofro dessa praga também??? hahahahahah Depois falam que sou hipocondríaca (e talvez seja mesmo, ué! “estado psíquico em que a pessoa tem crença infundada de se padecer de uma doença grave. Costuma vir associada a um medo irracional da morte, a uma obsessão com sintomas ou defeitos físicos irrelevantes, preocupação e auto-observação constante do corpo e até as vezes, à descrença nos diagnósticos…”)…mas muita coisa bate!!! Leiam:

Mau humor, chatice, birra, implicância, desânimo, prepotência, negativismo sãosintomas de uma doença  chamada distimia. Ela é uma depressão crônica de intensidade moderada. Segundo os psiquiatras, a doença se instala na infância ou na adolescência, mais comumente na adolescência, e pode se manifestar no idoso. O “mala” de hoje, na adolescência tinha muitos amigos, estava de bem com o mundo, era brincalhão, divertido; depois começou a ficar introvertido, quieto, a não achar graça em nada, a se irritar com tudo e com todos. Isso mostra que o problema já tinha se manifestado bem antes, na adolescência. Idosos ranzinzas e mau humorados não têm esse estado de ânimo porque estão na terceira idade, mas sim, segundo os psiquiatras, por algum transtorno psiquiátrico.

As causas da distimia são problemas familiares na infância com pais agressivos, bravos ou distímicos, orfandade muito cedo, separação dos pais, alcoolismo, drogas e aparecem em dois momentos da vida: início precoce, antes dos 21 anos; início tardio, se ocorrer aos 21 mais ou menos. O distúrbio persiste ao longo da vida, se manifesta através de um padrão de comportamento não normal em variadas situações pessoais e sociais e produz prejuízo ou sofrimento pessoal e/ou social e/ou ocupacional“.

E ainda achei em outro site:

Os traços essenciais da distimia são o estado depressivo leve e prolongado, além de outros sintomas comumente presentes. Pelo critério norte americano são necessários dois anos de período contínuo predominantemente depressivo para os adultos e um ano para as crianças sendo que para elas o humor pode ser irritável ao invés de depressivo. Para o diagnóstico da distimia é necessário antes excluir fases de exaltação do humor como a mania ou a hipomania, assim como a depressão maior. Causas externas também anulam o diagnóstico como as depressões causadas por substâncias exógenas. Durante essa fase de dois anos o paciente não deverá ter passado por um período superior a dois meses sem os sintomas depressivos. Para preencher o diagnóstico de depressão os pacientes além do sentimento de tristeza prolongado precisam apresentar dois dos seguintes sintomas:

  • Falta de apetite ou apetite em excesso
  • Insônia ou hipersonia
  • Falta de energia ou fadiga
  • Baixa da auto-estima
  • Dificuldade de concentrar-se ou tomar decisões
  • Sentimento de falta de esperança

Características associadas
Estudos mostram que o sentimento de inadequação e desconforto é muito comum, a generalizada perda de prazer ou interesse também, e o isolamento social manifestado por querer ficar só em casa, sem receber visitas ou atender ao telefone nas fases piores são constantes. Esses pacientes reconhecem sua inconveniência quanto à rejeição social, mas não conseguem controlar. Geralmente os parentes exigem dos pacientes uma mudança positiva, mas isso não é possível para quem está deprimido, não pelas próprias forças. A irritabilidade com tudo e impaciência são sintomas freqüentes e incomodam ao próprio paciente. A capacidade produtiva fica prejudicada bem como a agilidade mental. Assim como na depressão, na distimia também há alteração do apetite, do sono e menos freqüentemente da psicomotricidade.
O fato de uma pessoa ter distimia não impede que ela desenvolva depressão: nesses casos denominamos a ocorrência de depressão dupla e quando acontece o paciente procura muitas vezes pela primeira vez o psiquiatra. Como a distimia não é suficiente para impedir o rendimento, apenas prejudicando-o, as pessoas não costumam ir ao médico, mas quando não conseguem fazer mais nada direito, vão ao médico e descobrem que têm distimia também.
Os pacientes que sofreram de distimia desde a infância ou adolescência tendem a acreditar que esse estado de humor é natural deles, faz parte do seu jeito de ser e por isso não procuram um médico, afinal, conseguem viver quase normalmente.

Os estudos até o momento mostram que o tipo precoce é mais freqüente que o tardio. Por outro lado estudos com pessoas acima de 60 anos de idade mostram que a prevalência da distimia nessa faixa etária é alta, sendo maior nas mulheres. Os homens apresentam uma freqüência de 17,2% de distimia enquanto as mulheres apresentam uma prevalência de 22,9%. Outro estudo também com pessoas acima de 60 anos de idade mostrou que a idade média de início da distimia foi de 55,4 anos de idade e o tempo médio de duração da distimia de 12,5 anos.
A comparação da distimia em pessoas com mais de 60 anos e entre 18 e 59 anos revelou poucas diferenças, os sintomas mais comuns são basicamente os mesmos. Os mais velhos apresentaram mais queixas físicas enquanto os mais novos mais queixas mentais.

Curso
A distimia começa sempre de forma muito gradual, nem um psiquiatra poderá ter certeza se um paciente está ou não adquirindo distimia. O diagnóstico preciso só pode ser feito depois que o problema está instalado. O próprio paciente tem dificuldade para determinar quando seu problema começou, a imprecisão gira em torno de meses a anos. Como na maioria das vezes a distimia começa no início da idade adulta a maioria dos pacientes tende a julgar que seu problema é constitucional, ou seja, faz parte do seu ser e não que possa ser um transtorno mental, tratável. Os estudos e os livros não falam a respeito de remissão espontânea. Isso tanto é devido a poucas pesquisas na área, como a provável não remissão. Por enquanto as informações nos levam a crer que a distimia tenda a permanecer indefinidamente nos pacientes quando não tratada.

Tratamento
Os tratamentos com antidepressivos tricíclicos nunca se mostraram satisfatórios, as novas gerações, no entanto, vem apresentando melhores resultados no uso prolongado. Os relatos mais freqüentes são de sucesso no uso da fluoxetinasertralinaparoxetina e mirtazapina.”

O que fazer?